— Eu a vejo está noite. — Ele diz a ela antes de assentir para Montfort.
***
Depois de um começo irregular, Lisa pode dizer honestamente que estão fazendo progressos. Os homens finalmente seguiram suas instruções sem olhar primeiro para Montfort. As garotas no início não se aproximaram, mas rapidamente os encantou com seus sorrisos e risadas. Também rapidamente ficou claro que, enquanto a sala estava empoeirada, não estava suja.
— Não foi tão ruim quanto pensei que seria, Montfort. Além de polir e limpar janelas havia somente poeira. Espero que os outros quartos estejam assim.
— Estão. O Rei exigia que fossem limpos apenas uma vez por ano.
— E você fez o que ele pediu. — Ela reconhece. — Obrigada, mas isso mudará agora que há uma família morando aqui. Os quartos não utilizados serão limpos a cada... — Ela procura a palavra. — Ciclo da Lua.
— Todo ciclo da lua? — Montfort não pode evitar o choque em sua voz.
— Sim. Isso irá controlar a poeira e manter as janelas limpas. E falando sobre as janelas, as que estão na Câmara do Rei precisarão ser limpas hoje.
— Sim, Majestade. — Montfort diz com firmeza, suspirando e Lisa olha para ele.
— Não vai me chamar de Lisa?
— Não, majestade.
— Posso perguntar por que?
— Somente o macho com quem uma fêmea se une pode usar seu nome. — Montfort informa-a.
— Então, como você chama uma fêmea quando precisa conversar com ela?
— Bem, se dentro de meus deveres se for necessário falar com uma fêmea, sem presença masculina, ela é sempre chamada pelo título de seu homem.
— Então, você é?
— Eu sou Guerreiro Montfort, Mestre do Castelo de Luanda. — Montfort responde orgulhosamente e Lisa sabe que ele tem o direito. Montfort é responsável por todo o castelo, garantindo que tudo corra bem, desde comida até limpeza.
— Muito impressionante, então sua fêmea é chamada como?
— Não tenho fêmea. — Ele a informa.
— Por quê?
— Ele vê sua honesta confusão.
— Você é um guerreiro da casa Luanda. Ocupa uma posição de grande responsabilidade nessa Câmara.
Não faz sentido que uma mulher não o escolha.— Montfort não sabe como reagir. Ela acabou de fazer um grande elogio, se fosse outra mulher, ele pensaria que ela estava interessada em se unir a ele, mas ele não via nenhum interesse em seus olhos, apenas perguntas.
— Eu não seria capaz de mantê-la adequadamente feliz.
— Adequadamente feliz... isso significa fornecer-lhe coisas? Coisas como aquelas no andar de cima.
— Montfort assente com firmeza.
— As prioridades de suas mulheres estão realmente erradas, Montfort.
— Mulheres?
— Palavra terrestre para fêmeas. — Suas... mulheres... não exigem muitas coisas para se unirem a elas?
— Bem... há mulheres assim na Terra, não mentirei para você. Mas a maioria procura um bom homem, um que a trate bem e esteja em casa à noite.
— Trata-las bem, é dar-lhes coisas. — Pode ser, eu acho. Sempre gostei quando meu marido me dava presentes, mas era o que eram, presentes. Algo que ele pensou que eu gostaria, não algo que exigia para ficar com ele. Mas é mais do que isso, é o restante, conversar e ouvir, ser gentil e compreensivo um com o outro.
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Grim
Historical FictionO livro não é meu ! Todos os direitos autorais da obra devem ser direcionados ao autor. Lembrando que PLÁGIO É CRIME.