— Rei Rask. —Um guerreiro vermelho avança para dirigir-se ao Rei. — É hora dos verdadeiros governantes do Império Torniano cumprirem seu destino. Você teve uma vida longa e honrada, mas termina hoje.— Acredita que um cachorro como você pode tirar isso de mim? — Perguntas Rask apontando sua espada para o guerreiro.
— Sim, pois nem mesmo com o Capitão da Guarda do Imperador ao seu lado, você sobreviverá neste dia.
— Ele olha para Busto. — Você não precisa morrer hoje Capitão Busto. Deixe o campo e esqueça que esteve aqui.
— Você ousa sugerir que eu, Capitão Busto, Capitão da Guarda de Elite do Imperador, abandonaria minha honra!
— Busto não tenta esconder sua raiva pelo insulto.
— Você não deveria estar aqui. — Mas estou e agora você deve decidir se está disposto a morrer, porque eu juro, você irá.
— Eu não tenho escolha e você, Capitão, está em número menor, dez para um.
Busto e Rask se olham e sorriem. — Um número favorável para aqueles como nós, não é verdade, meu velho amigo? — Busto pergunta.
— Muito favorável. — Rask responde.
— Então, prepare-se para conhecer a Deusa. — O guerreiro vermelho acena com a cabeça para os outros que puxam suas espadas.
Busto e Rask movem-se para trás quando os guerreiros se aproximam. — Uma morte com honra diante de uma vida sem! — Eles gritam juntos e atacam.
***
A Assembleia está em silêncio quando Jago termina.
— Foi uma brutal batalha Majestade, com o Rei Rask e o Capitão Busto matando pelo menos uma dúzia de guerreiros, mas no final eram muitos, mesmo para dois guerreiros tão poderosos e não conseguiram se defender.
Os sobreviventes rapidamente tiraram dos caídos qualquer coisa que pudesse identificá-los, substituindo suas espadas e organizando o campo para parecer que uma batalha aconteceu entre os guerreiros errantes e o Rei.
— Jago olha o Imperador diretamente nos olhos enquanto continua.
— Foi naquele dia que finalmente percebi o que significava ter honra, ser realmente um guerreiro, colocar outro antes de si mesmo. Depois de testemunhar a morte desses dois grandes guerreiros, nunca mais tomei uma garrafa de álcool novamente e me comprometo a cumprir o padrão que estabeleceram.
— E, no entanto, você nunca o denunciou. — Wray acusa.
— Não Majestade, eu não o fiz. Saí de Luda, procurando um Senhor para completar meu treinamento e para quem trabalhar. Lorde Oryon estava disposto e até hoje, nunca o fiz se envergonhar.
— Wray olha para Veron.
— Capitão Veron, se Jago nunca falou sobre isso, como ele afirma. — O Imperador dá a Jago um olhar incrédulo que o faz enrijecer. — Como teve a ideia de buscá-lo?
— A morte do Rei Rask e do Capitão Busto sempre me incomodou Majestade.
Busto me treinou e achou difícil acreditar que ele poderia ser morto em uma batalha, especialmente com a cena apresentada, mas sem nenhuma prova, não havia motivo para duvidar da evidência.
— E então? — Wray exige.
— E então consultei o Capitão Alger, perguntando se ele conhecia alguém que pudesse desejar prejudicar o Rei. O nome do guerreiro Jago apareceu como tendo o ameaçado apenas algumas semanas antes de sua morte. Eu consegui localizá-lo e o restante você conhece.
— Capitão Alger. — Wray olha para a Casa Luanda.
— Majestade. — Alger dá um passo à frente de Grim para encarar o Imperador.
— E se no momento da morte do Rei Rask, o Guerreiro Jago tivesse vindo até você, relatando o que viu, acreditaria nele? Alger permanece em silêncio durante alguns minutos considerando o que o Imperador perguntou.
— Não. Eu o teria acusado de estar envolvido. Que ele estava tentando recuperar sua honra.
— E agora? — Wray pergunta.
Alger olha para Jago e não vê o jovem macho irritado que ameaçou matar o Rei Rask. Está diante dele um guerreiro maduro que não apenas mudou sua vida, mas estava disposto a revelar a vergonha de seu passado, não apenas para a Assembleia, mas também para o Imperador.
— Eu acredito nele. — Um sussurro começa na Assembleia. Wray olha de Alger para Jago.
— Você nunca viu esses machos novamente, Guerreiro Jago? — Wray pergunta.
— Nunca Majestade.
Wray fica em silêncio por vários minutos, ponderando o que Jago lhe disse e olha para Lorde Oryon, um guerreiro que respeita muito. Oryon não teria mantido o guerreiro Jago se não confiasse nele, com certeza deu-lhe uma chance, pressionando-o ainda mais do que Rask, certificando-se de que fosse realmente digno e que se recuperou.
— Guerreiro Jago, você pode retornar à sua Casa, mas permaneça disponível para mais perguntas.
— Sim, Majestade. — Assentindo Jago sai da Câmara.
***
Bertos fica rígido em seu assento, ouvindo com uma crescente incredulidade.
Como esse Jago foi autorizado a testemunhar o ataque e não foi descoberto?
E se os guerreiros sobreviventes ainda não estivessem mortos, ele os mataria. Jago ficou em silêncio por muito tempo apenas para falar agora... quando estavam tão perto... quem foi o macho que levou isso para a atenção de Veron. O que mais eles descobririam?
Risa levanta-se, abaixando as mãos ao ouvir Jago relatar a morte de seu manno.
Que ele ficou ao lado de Rask quando poderia ter se afastado é prova de que não merecia sua herança. Ele poderia ter sido Imperador se tivesse desafiado Wray quando seu manno morreu. Era seu direito como descendente do Imperador Lucan. Ele o teria espancado, assegurando o trono por ela, verdade?
Não, ele tinha vergonha dessa conexão... Risa não, ela sentia orgulho de ser descendentes de um macho que sabia como conseguir o que queria, mesmo que isso significasse usar a própria prole. Era algo que Risa planejava fazer.
Continua..
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Grim
Historical FictionO livro não é meu ! Todos os direitos autorais da obra devem ser direcionados ao autor. Lembrando que PLÁGIO É CRIME.