Capítulo Quatro (16)

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Grim senta-se em sua mesa, encarando seus punhos cerrados de raiva. Luuken tentou levar suas fêmeas. Ele percebe o que fez... seu pai? Bertos está por trás disso? Precisava levar suas fêmeas a Luda, levá-las para onde estariam protegidas, pelos leais a ele.

- Grim. - Ele olha assustado, não ouviu Lisa entrar na sala.

- Como estão as meninas? - Ele se move em direção a ela, tentando julgar o que ela está pensando.

- Como você está?

- Estamos bem, as meninas não viram muito. - Ela olha para ele. - O que está acontecendo, Grim? Como eles abriram a porta? Você disse que era seguro.

- Há uma anulação de emergência. Nunca considerei... está desativada.
Colocarei guardar na porta em todos os momentos. Ninguém terá permissão para entrar novamente, prometo, minha Lisa. - Ele estendeu a mão, parando justo antes de tocá-la.

- Quem? - Ele vê o entendimento em seus olhos.

- Luuken. - Ele a observa respirar profundamente.

- Eu fiz um inimigo. - Ela sussurra.

- Ele era um inimigo antes de você. - Ele cuidadosamente toca seu rosto para que seus olhos se encontrarem com os dele. - Ele nunca mais se aproximará de você e das meninas. É meu voto Lisa. - Seu polegar acaricia suavemente seu rosto até que finalmente ela acena com a cabeça.

- As meninas estão se preparando para cama. Elas precisam comer primeiro.

- Eu buscarei a comida. Lisa....

- Isto não foi sua culpa Grim. - E de alguma forma, ela sabia que ele se culparia. Essas ideias Tornianas sobre o que era responsabilidade do macho.

- Eu deveria ter considerado a anulação. - Grim repreende-se.

- É um recurso de segurança, não é? - Ela pergunta.

- Sim. - Ele concorda.

- Então o código deveria estar seguro. Você não tinha motivos para pensar que não. É culpa de Luuken, não sua.

- Você é muito flexível, Lisa. Ela balança a cabeça em negação.

- Não Grim, não sou. A verdade é que, enquanto eles me assustaram, ninguém sofreu. Você os parou antes que pudessem.

-Você foi ferida! - Enquanto a raiva de Grim voltava, seu toque era gentil em seu braço com hematomas.

- Parece pior do que é e acredito que o macho verde sentiu mais dor.

- Você está sentido dor! Eu notificarei um curandeiro.

- Agarrando o braço dele, ela o impede de sair.

- Estou bem, Grim. - Ela o tranquiliza. - É uma figura de linguagem. Não estou sentindo dor, mas o macho verde sim.

- Korin.

- O que?

- Seu nome é Korin. - Grim informa.

- Você o conhece. - Ela vê a resignação em seus olhos quando ele acena com a cabeça.

- Quando me tornei Rei de Luda, o pai de Korin o enviou para o treinamento.
Ele o queria treinado por um guerreiro superior. Depois de ferido, o enviei a Bertos, o pai de Luuken.

- Eu sinto muito. - Ele vê que ela realmente sente, mas não entende o porquê.

- Por que você lamentaria? - Ele questiona.

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