À chegada do curandeiro Hadar, Lisa dá beijos às garotas de boa noite enquanto Padma as leva à cama. Quando a porta se fecha, ela se volta para Hadar.
— Como está Ion? — Ela pergunta imediatamente.
— Ele sobreviverá, minha Rainha. Agora deixe-me cuidar de você. — Tirando um dispositivo do tamanho da palma da mão, ele se move em sua direção.
— O que é isso? — Lisa olha para o dispositivo com desconfiança.
— Isto? — Hadar a olha surpresa. — Este é um scanner de microcapacidade. Examinará seus ferimentos e avaliará o que precisa ser feito. Não sentirá nada e não causará nenhum dano.
— Lisa olha para Grim e vê seu assentimento.
— Bem. — Quando Hadar começa sua varredura, Grim fica impaciente ao responder a mais uma batida à porta.
— Sinto muito pela interrupção, meu Rei, mas recebemos outra mensagem do Imperador, está exigindo uma resposta imediata.
— Grim. — Lisa chama sua atenção. — Vá ver o que seu irmão quer. As meninas estão na cama, Hadar está aqui, eu irei para a cama assim que ele terminar.
— Lisa...
— Eu lhe darei um relatório completo, meu Rei. — Hadar informa-o sabendo que ele não conseguirá leituras precisas se a mulher não parar de se mover.
Grim franze a testa sem querer deixar Lisa, mas sabendo que ela está certa, pois Wray exigindo uma resposta imediata significa que é importante. Mas deixá-la...
— Vá. — Ela o encoraja com um sorriso suave, cheio de amor e compreensão.
— Quanto mais cedo você terminar, mais cedo voltará.
— Hadar se afasta quando Grim se aproxima, dando-lhe um beijo gentil antes de olhar para Hadar.
— Você fará que ela se deite antes de sair e informe a Guarda.
— É claro, meu Rei. — Ele imediatamente responde.
— Sua Guarda está em toda a ala, minha Lisa. — Ele quer que ela saiba que está segura e observa seu aceno de cabeça. Com um último beijo, ele se obriga a deixá-la.
Hadar observa os olhos da Rainha seguir o Rei. Esta é a primeira vez que conhece a fêmea e está surpreso com o fato do Rei deixá-la sozinha com ele, mas percebe que a porta foi deixada aberta e um guerreiro está do lado de fora.
Ele ouviu rumores de quão diferente ela era, não apenas em sua aparência, mas também em suas ações. Uma fêmea Torniana nunca ficaria sozinha com ele. Ela exigiria que o macho ficasse para protegê-la, mesmo que não fosse necessária proteção.
Olhando para essa pequena mulher, ele percebe que ela estaria em seu direito de estar gritando por proteção. Foi tratada mal, a condição de seu rosto e garganta uma testemunha disso, mas em vez de exigir que o Rei permaneça, ela o encoraja a cumprir seu dever, um dever que não a incluía.
Ele entrou em contato com o Curandeiro do Imperador após sua chegada, esperando que ele pudesse dar-lhe algumas ideias em lidar com ela. As fêmeas Tornianas eram muito exigentes com um Curandeiro, especialmente após sua chegada. Tudo deveria ser exatamente como elas queriam e quando queriam, as irritações não eram toleradas, toda a família gira ao redor de suas necessidades. Era uma espada de dois gumes ter uma fêmea.
Sem uma, um macho não teria a chance de ter um herdeiro, mas causava um caos e drenava todos os recursos da Casa.
E esta mulher causou um grande caos... Luanda foi virada de cabeça para baixo, foi limpa e polida até que brilhasse como uma casa antiga. Os tesouros foram exibidos em todo o castelo. O pessoal foi re-atribuído, muitas posições elevadas, uma nova Guarda foi criada. Sim, ela causou um caos, mas de uma boa maneira.
No entanto, o Curandeiro do Imperador não ofereceu nenhuma informação interessante. Em vez disso, ofereceu dados brutos sobre a fisiologia de uma fêmea da Terra.
Elas eram notavelmente semelhantes as Tornianas, tanto em suas necessidades nutricionais quanto nos sistemas reprodutivos. Elas eram capazes de usar as unidades de cura, o que era reconfortante dada a condição da fêmea do Rei.
Por isso que ele ficou especialmente chocado porque exigiu que ele terminasse de tratar os guerreiros feridos primeiro.
Uma mulher Torniana teria exigido que ela fosse a prioridade, não importava quão insignificantes fossem suas feridas e as feridas desta mulher não eram insignificantes. Seu lábio está partido, um hematoma florescia em sua bochecha enquanto a garganta mostrava as marcas de um estrangulamento. Ela estava ferida.
— Há algo de errado Hadar? — Sua voz áspera o fez perceber que estava olhando-a por vários minutos.
— Perdão, estava pensando. — Ele levantou o scanner novamente.
— Eu posso ver isso.
— Bem, se permanecer imóvel, isso não demorará.
***
Grim olhou para a mensagem de Wray e fechou os olhos. Com tudo o que estava acontecendo, agora isso.
— O que é Grim? — Alger pergunta preocupado.
— O Imperador concedeu a petição exigindo Lisa seja levada para Tornian para a Cerimônia de União. Devemos estar lá em três dias.
— Grim segura seu comunicador enquanto se aproxima para olhar o Raptor. Lisa o via assim, como o defensor de Luda, mas como a defenderia agora e suas garotas?
— Ele não pode fazer isso! — Alger exclama.
— Ele não tem escolha. Nós dois sabemos disso, Alger. Ele me deu todo o tempo possível para garantir minha união com Lisa. Agora precisa impor a lei.
— Mas não há lei para isso, ela não é Torniana. Não é diferente da Imperatriz.
— Grim levanta uma sobrancelha.
— A Imperatriz Kim não era considerada Torniana quando Wray viajou com ela para Tornian. Houve várias tentativas de sequestrá-la antes de chegarem.
— Quem ousaria... ele é o Imperador. — Não importa, eles estão mortos e uma vez que chegaram, a proclamou sua Imperatriz. Isso lhe deu a proteção da lei de Tornian. Assim, foi decidido que qualquer fêmea adquirida pelo Searcher seria imediatamente declarada Torniana, então não poderia ser tomada como eu fiz.
— A Rainha e sua prole são consideradas Tornianas? — Alger dá a ele um olhar considerado.
— Sim, agora precisamos nos preparar. — Grim se pergunta como contará isso para Lisa.
CONTINUA....
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Grim
Ficção HistóricaO livro não é meu ! Todos os direitos autorais da obra devem ser direcionados ao autor. Lembrando que PLÁGIO É CRIME.