— Perdão, meu Rei. — Faber entra, ignorando totalmente Lisa, enquanto carrega as cortinas restantes, que foi ordenado a buscar. Passando pelo Rei, ele bate em Lisa fazendo com que ela tropece em uma cadeira.
— Lisa! — Grim rapidamente coloca as meninas para baixo.
— Estou bem.
— Grim rapidamente a observa antes de olhar para Faber.
— Você ousa ferir minha rainha?
— Majestade! — Faber rapidamente se ajoelha.
— Grim foi um acidente. — Ela colocou a mão em seu braço tentando fazê-lo entender. — Com as cortinas empilhadas no alto, ele não podia me ver.
— Saia Faber. — Grim ordena.
— Meu Rei! — Faber protesta.
— Saia antes de desafiá-lo por sua ofensa. — A voz de Grim é mortal. Com um rápido assentimento Faber sai do quarto, o silêncio que se segue é pesado.
— Agee. — Grim rosna.
— Meu Rei. — Agee se aproxima dele.
— Pegue as cortinas. — Ele aponta para o piso coberto de cortinas. — Levante-as.— Sim, meu Rei. — Rapidamente ele reúne as cortinas restantes e retoma sua tarefa. Olhando para suas filhas, Grim vê que sua raiva tirou a alegria de seus olhos.
— Meninas mostrem a Grim o que fizemos na sala de limpeza. — Lisa sugere esfregando uma mão suave sobre as costas de Grim.
— Você quer ver, Grim? — Carly pergunta hesitante.
— Claro que sim, Carly. — Grim preferiria chutar o traseiro de Faber, mas o sorriso de Carly mais do que compensou isso.
— Venha, então.
— Com confiança, ela segura sua mão, levando-o para longe.
Lisa segue mais devagar, pensando. Era a segunda vez agora que Grim reagia ao que ele via como uma ofensa contra ela. O que o tinha preocupado tanto?
— Minha Lisa? — Ele olha por cima do ombro para ela.
— Estou chegando.
— Grim? — Lisa pergunta enquanto ele se vira do fogo, parecendo lindo.
— O que é minha Lisa? — Ele se move em direção a ela, eles não tiveram nenhum problema em colocar as meninas na cama, com todo o trabalho que fizeram e com a excitação de seu novo quarto, elas rapidamente adormeceram.
— Porque está tão preocupado com minha segurança?
— E se ela não estivesse observando atentamente, ela perderia.
— Não é nada minha Lisa. — Sentado ao lado dela no sofá, ele toca seu copo.
— Você não experimentou o vinho Kofi.
— Obediente ela toma um gole.
— É muito bom, mas você não respondeu minha pergunta.
— Você é minha rainha, meu coração, como posso não me preocupar com você.
— Eu entendo isso porque sinto o mesmo sobre você, mas não é apenas isto.
— Ela toma o vinho esperando, mas ele não diz nada.
— Existe uma ameaça contra as meninas?
— Não! — Ele assegura rapidamente.
— Então o que? Eu não sou uma mulher Torniana, Grim. Não vou correr gritando no primeiro sinal de problemas. Não vou quebrar se você me disser a verdade e acho que mereço isso.
— Eu sei que você é forte minha Lisa, mas tenho o direito de protegê-la.
— Não estou argumentando contra isso. Você tem e eu também o amo, mas também tenho o direito de saber o que está acontecendo, especialmente quando afeta não apenas a mim, mas também nossas filhas. Não posso proteger se não sei que existe uma ameaça.
— Não tenho conhecimento de uma ameaça minha Lisa. — Ele se esforça para brincar com um fio de cabelo solto.
— Mas você suspeita. — Ela lhe dá um olhar considerável. — Suspeita que Luuken tentará algo novamente.
— Sim. — Ele finalmente admite. — Ele quer você, Lisa, ele quer o que você tem.
— As garotas. — Ela sussurra.
— Sim. Quando ele chegar em Tornian, irá até Wray e pedirá que você seja levada para Tornian, você e as meninas. Para que seja apresentada àqueles considerados aptos a união.
— Mas eu já escolhi. — Ela diz com firmeza. — Você, eu escolhi você Grim.
— Ele desafiará o meu direito a você, afirmando que não foi guiada e não sabia o que prometeu. — Grim avisa.
— Ele pode dizer tudo o que quiser, ainda escolherei você.
— Não terei permissão para estar ali, apenas os elegíveis têm. — Colocando o copo de lado, ela senta em seu colo.
— Será minha escolha e minha escolha sempre será você. — Inclinando-se, ela beija seus lábios, selando seu voto.
— Quanto tempo nós temos? — Olhando para o fogo moribundo, sua mão gentilmente acaricia seu peito nu. Grim não finge entender mal.
— O Searcher chegará em Tornian amanhã. Levará Luuken uma semana para apresentar sua petição e outra antes de Wray ouvir. Depois disso, dependerá da quantidade de tempo que Wray levará para tomar sua decisão. E se ele decidir a favor de Luuken, serei obrigado a apresentá-la à Assembleia para que eles possam julgar nossa união.
— Um julgamento... você me diz que estranhos decidirão se tenho o direito de escolher você?
— Sim.
— Deixe-os tentar Grim. — Ela diz, sua voz feroz. — Eu os separarei se tentarem nos separar. Ninguém me separa da minha família.
— Ninguém tirará suas filhas de você minha Lisa. — Ele a tranquiliza rapidamente.
— Não falo sobre as garotas, Grim. Estou falando de você e do nosso povo, o povo de Luda. Eles também são minha família e lutarei para protegê-los. Grim fecha os olhos, enviando uma oração de agradecimento à Deusa, por colocar esta fêmea em seus braços. Sua vida ficaria vazia sem ela.
— Durma, minha Lisa. — Grim diz suavemente. — O amanhã estará aqui em breve.
— Eu te amo Grim.
— Com o dia se aproximando, Lisa dorme com o ritmo do coração de Grim.
***
— Quem se queixou de servir minha rainha, Montfort?
— Grim senta-se atrás de sua mesa na sala de comando da casa Luanda, cedo na manhã seguinte, olhando para o amigo de longa data.
— Não houve queixas, apenas reclamações. — Montfort informa-o. — Eles não entendem por que foram separados de você.
— Explicou minhas ordens aos guerreiros, Montfort? — A voz de Grim é enganosamente suave, mas Montfort sabe melhor.
— Não majestade. Os guerreiros seguem suas ordens sem questionar.
— Ele diz.
— Está correto! — O punho de Grim golpeia a mesa fazendo com que ela balance.
— Então, quem Lisa ouviu?
— Foi Faber, meu Rei. — Montfort informa-o. — Ele não limpou bem as janelas no segundo quarto. A rainha entrou quando eu o estava corrigindo. Ela explicou que queria que brilhassem, de modo que refletisse bem na casa de Luanda e seus enfeites. Faber respondeu que ninguém jamais veria estes enfeites.
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Grim
Historical FictionO livro não é meu ! Todos os direitos autorais da obra devem ser direcionados ao autor. Lembrando que PLÁGIO É CRIME.