Capítulo 36

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— Lisa...

— Não, minha Lisa? — Ela perguntou olhando por cima do ombro.

— Você sempre será minha Lisa, mas não pensei que quisesse ouvi-lo.

— Está tentando me agradar Grim? — Sempre. — Ele prontamente admite.

— Não.

— O que? — Ela vê que ela o confundiu.

— Não. Você não pode fazê-lo. Fica perdido quando tenta sempre agradar outra pessoa, eu sei.

— Ele vê uma tristeza profunda entrar em seus olhos.

— Minha Lisa... — Posso terminar de contar sobre Mark? Você pode não gostar. — Ela adverte.

— É o que te fez minha Lisa, quero saber tudo.

— Acenando, ela olha novamente para as luas... por algum motivo, a confortam.

— Então Mark e eu crescemos, ficamos mais próximos, ás vezes brigávamos apenas para que pudessemos fazer as pazes.

— Eu não entendo. O que é fazer as pazes?

— Ficarmos bem. Perdoar um ao outro. Fazer sexo.

— Ele ainda pareceu confuso.

— Sexo de reconciliação pode ser muito bom. — Ela sorri de forma sexy.

— Sexo de reconciliação. — Ele tenta as palavras.

— Sim. — O sorriso dela desaparece. — Mas então ele ficou doente e não brigamos mais.

— Você não tinha motivos para brigar.

— Ele acena com a cabeça.

— Ah, havia muitos motivos para brigar. — Ela o corrige. — Ele tomou decisões com as quais não concordei, decisões que nos afetaram. Deveria ter conversado a respeito, mas eu não sabia, ele já estava lutando tanto, pode entender isso? Sua doença já tirou tanto dele... sua capacidade de ser meu marido, de ser homem... — Os olhos de Lisa se enchem de lágrimas.

— Eu não poderia tirar mais nada dele.

— Ele fez coisas que você não gostou? — Grim não consegue esconder seu choque.

— Sim e eu não dizia nada. Escondia minha raiva, minha dor e isso aumentava até que precisava respirar com calma ou explodiria. — Ela olha novamente para as luas. — No começo, quebrava os pratos, muitos pratos, mas isso apenas significava que eu precisava limpar a bagunça.

— Ela encolhe os ombros com a lembrança.

— Mais tarde, quando as coisas ficaram realmente ruins, eu me levantava no meio da noite, ia até a garagem e gritava. Algumas noites achei que nunca fosse parar. Estava tão irritada, tão louca, tão solitária.

Finalmente, ela deixa suas lágrimas caírem por tudo o que perdeu. — Então ficava com raiva por estar com raiva. Pode entender isso Grim? Ficar com raiva de você porque está com raiva?

— Ela não espera sua resposta. — E então Peter apareceu.

— O irmão de Mark. — Ele se aproxima suavemente limpando suas lágrimas com os polegares. Lágrimas não pertencem ao rosto de Lisa.

— Sim. Pensei que ele ajudaria, mas apena estava interessado em ajudar a si mesmo.

— Eu não entendo.

— Peter gostava de viver bem e já não tinha os meios também. É por isso que ele estava tentando levar as meninas naquela noite. Porque se tivesse controle sobre elas, controlaria seus fundos fiduciários. — Ela pode ver sua confusão.

— Um fundo fiduciário é muito parecido com seus diamantes, tem muito valor.

— Seu Mark... foi bom para você e suas meninas?

— Muito. — E Peter apenas as queria por causa desse valor.

— Sim. Ele não as amava. Porra, ele mal sabia seus nomes.

— E se você não tivesse voltado para elas...

— Ela não pode esconder o medo sobre o que poderia ter acontecido.

— Elas estão seguras minha Lisa. — Ele conforta.

— Sim, estão, por sua causa, mas não posso voltar a ser aquela mulher Grim... aquela fêmea. Aquela que recua e apenas concorda com tudo o que o homem que ama diz. Especialmente, quando ela sabe que ele está errado. Isso irá me destruir.

— Eu te amo minha Lisa. Você é minha vida, eu preciso protegê-la.

— E eu amo você, Grim, também preciso de você. Eu não sou tola. Sei que não tenho chance se um dos seus guerreiros quiser me machucar, mas não foi o que aconteceu hoje. Hoje foi sobre eu tomar uma decisão, uma decisão que de modo algum afetou minha segurança.

— Eu não estava lá para protegê-la minha Lisa.

— Eu sei, mas haverá momentos em que você não estará, Grim. Precisa confiar em mim e nos machos que atribuiu para nos proteger, que podemos fazer o que for necessário até que você possa chegar lá.

— Eu apenas posso prometer tentar minha Lisa. — Ele diz a ela.

— Isso é tudo que peço, Grim. — Ela lhe dá um sorriso malicioso.

— Então, você quer fazer as pazes agora? — Os olhos de Grim piscam.

— Vamos voltar para nossa Câmara, minha Lisa. — Ele fica surpreso quando ela sai de seu alcance, um sorriso brincalhão nos lábios, desabotoando a camisa.

— Lisa! — Grim rapidamente olha para trás. — O que você está fazendo?

— Faça os guardas se afastarem, Grim. — Ela diz a ele enquanto tira a camisa da calça.

— O que? — Sua mente não funciona quando sua pele cremosa e pálida brilha sob as luas de Luda.

— A menos que você queira que eles vejam o que é seu.

— Quando ele ainda não se move, ela deixa a camisa cair revelando os seios cobertos de renda, fazendo Grim ativar sua comunicação, ordenando aos guardas que se afastem.

— Viu, isso não foi tão duro. — Ela se aproxima para acariciar seu eixo. — Mas algo está. — Ela provoca.

— Lisa... —Ele geme.

— Você é o único homem que quero Grim, mas quero tudo, o bom... o ruim... o feliz e o triste. Quero ficar ao seu lado, não atrás. Quero ser sua Rainha, Grim.

Grim apenas pode olhar sua calça se abaixar. — Aqui sob as luas de Luda, com o Raptor olhando, quero que você me faça sua, apenas sua.

Com a luz dourada das luas de Luda sobre eles, Grim levanta Lisa, capturando seus lábios com um beijo faminto, envolvendo suas pernas ao redor de seu Rei, Lisa mergulha no beijo. É o que ela precisa. Este é o homem que sempre precisou.

— Grim... — Ela suspira, enquanto tira as roupas restantes, voltando para o chão.

— Você é minha Lisa! — Ele rosna, abrindo sua calça, ele solta seu eixo duro, colocando-o em sua entrada.

— Repita! Lisa ergue o olhar para o macho acima dela. Ele está banhado à luz das luas, seus olhos brilhando como o Raptor de Gahan. Ele realmente é o Raptor... seu raptor.
— Repita! — Ele exige novamente, recusando-se a mover.

— Eu sou sua Grim! Apenas sua! — Com as luas de Luda como testemunhas, o Rei reivindica sua Rainha.

Continua ....

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