— Eu não sei, meninas. Tenho certeza de que ele gostaria de estar com vocês. Agora comam.
— À medida que a manhã avançava, o tempo não melhorava, deixando as três ansiosas.
— Miki isso é meu! — Carly agarra algo colorido da mão de Miki, colocando-o ao lado dela.
— Mas você não está usando! — Miki argumenta de volta.
— Não importa, é meu e você não pode ter!
— Mamãe! — Miki grita.
— Basta meninas! — Lisa está no limite. Ela sabe que as meninas estão agitadas, mas não consegue lidar com isso agora, suas emoções estão uma bagunça. Elas precisam sair.
— Vamos meninas, vamos sair daqui.
— Mas mamãe, está chovendo.
— Eu não disse fora, eu disse fora daqui. Vamos ver o que está acontecendo na cozinha.
— Sim!
Ion e Nairn seguem a família real para cozinha. A maioria dos guerreiros evita o guerreiro Tagma, também conhecido como Cook. Ele é um guerreiro de mal gênio que se recusa a interromper sua rotina, de modo que ambos ficam chocados com sua resposta à chegada das fêmeas.
— Pequenas! — Ele as cumprimenta com entusiasmo. — Vieram me ajudar novamente hoje?
— Nós podemos? — Carly implora excitada.
— É claro. — Endireitando ele fica rígido quando vê Lisa. — Minha Rainha.
— Ele diz formalmente.
— Olá Tagma. Estamos um pouco agitadas hoje e pensamos que poderíamos visitá-lo.
— É claro, minha Rainha, você é sempre bem-vinda.
— No entanto, Lisa pode dizer que sua presença o deixa desconfortável. Suspirando, olha ao redor da cozinha, vendo todos os machos desconfortáveis. Isso nunca funcionará.
— Você se importaria se as meninas ficassem, Tagma? Elas sempre gostaram de ajudar na cozinha em casa.
— Majestade? — Tagma vê a nostalgia em seus olhos enquanto ela olha ao redor.
— Você e as pequenas... cozinhavam juntas?
— Sim, algumas vezes. — Lisa lhe dá um sorriso triste. — Era algo que gostávamos de fazer juntas.
— Você gostaria de ajudar? — Tagma se obriga a perguntar, sem perceber que Lisa consegue ouvir a relutância.
— Não Tagma. — Ela balança a cabeça.
— Este é o seu espaço e para ser honesta, enquanto aprecio tudo o que já fez, não é nada como se estivéssemos em casa. Eu seria mais um obstáculo do que uma ajuda.
— Tenho certeza de que não seria verdade, Majestade. — Ele imediatamente nega.
— Eu tenho certeza. — Ela encontra seus olhos e ele não entende a tristeza que vê ali.
— E se tem certeza de que as meninas não atrapalharão...
— Nunca Majestade, eles são uma alegria. — Lisa acena com a cabeça antes de virar para Ion.
— Deixarei apenas um guerreiro com elas. — Uma vez que ele chega, Lisa deixa as garotas com uma ordem final.
— E se elas se tornarem um problema, Tagma, diga a Risley para leva-las de volta a ala real. — Lisa olha para suas filhas. — Entenderam, meninas?— Sim, mamãe. — Elas respondem
***
Ion e Nairn seguem atrás da Rainha enquanto ela vagamente anda pelos salões de Luanda. Ela para ocasionalmente, movendo algum item levemente ou olhando um retrato pendurado na parede. Seu absoluto silêncio diz que sua Rainha, que gostava de compartilhar seus pensamentos com eles, para ter suas opiniões, não o fará hoje.
Lisa, inconsciente da preocupação de sua Guarda, entra em uma de suas salas favoritas em Luanda. Ali as janelas abrigam os raios de sol da manhã permitindo que se reflitam na parede em frente fazendo tudo ao redor brilhar. Foi a primeira sala na qual pensou para colocar os coletores de sol de Dagan.
— Majestade!
— Lisa salta. Ela não percebeu que havia alguém na sala.
— Cherny. — Lisa acena com a cabeça para o homem que era o encarregado desta sala.
— Eu não sabia que desejava usar a sala, Majestade ou eu teria certeza de que estivesse tudo em ordem.
— Cherny não pode acreditar que isso aconteceu. Ele recebeu a honra de se certificar que a sala fosse mantida nos padrões da Rainha e o dia em que ele se atrasa, é o dia que ela aparece.
Lisa ouve a angústia na voz de Cherny e olha ao redor da sala.
— Não vejo nada fora de ordem, Cherny. Na verdade, a sala está linda. Espero que em breve possa adicionar à sua beleza os coletores de sol feitos por Dagan.
— Majestade, captadores de sol? — Sim, lindos pedaços de... — Lisa descobre que não pode continuar, pois os coletores de sol são outras coisas que não fariam diferença para Grim.
— Sinto muito, Cherny. Não tive a intenção de interferir em seu trabalho maravilhoso.
— Dando ao macho chocado um leve aceno de cabeça, ela rapidamente sai da sala.
Ion olha para Nairn confuso com o comentário da Rainha. Por que ela diria tal coisa? Era a Rainha de Luda. Esta era sua casa, mas não podiam ignorar a dor que ouviram em sua voz.
— Majestade. — Ion finalmente fala, observando-a tocar algo, apenas para se afastar como se não fosse permitido.
— Luanda é sua casa, outras vieram, mas nunca como você.
Lisa gira enquanto fala e ele fica chocado e consternado ao ver seus olhos se encherem de lágrimas, uma escapando antes que ela rapidamente a afasta.
— Acho que voltarei para a ala real. — É sua única resposta e logo se afasta.
***
Grim olha para o corpo machucado e sangrento de Baccuus sem remorso. Este homem permitiu que intrusos entrassem em seu planeta. Este homem comprometeu a segurança de Luda.
Eles o interrogaram por horas e Grim finalmente ficou satisfeito por ter recuperado todas as informações que ele possuía. Ele precisa informar Wray sobre o que descobriu, que esse ataque foi instigado por alguém em Tornian. Baccuus não sabia quem, apenas que a seu pai foi prometido um grande negócio para a nave entrar em Luda sem ser detectada.
Por sua vez, seu pai prometeu a Baccuus que seria colocado em posição no poder na província dos Andes, elevando-o.
Ele não sabia quem estava no transporte ou o que faziam ali, apenas que sinalizariam quando ele deveria permitir que o transporte de atravessasse os escudos novamente.
— Traga Lorde Focke para Luanda imediatamente. — Grim ordena passando por Baccuus.
— Sim, Senhor. — Alger responde.
— Estarei em minha câmara, avise-me quando ele estiver aqui.
— Sim Senhor!
Continua...
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Grim
Historical FictionO livro não é meu ! Todos os direitos autorais da obra devem ser direcionados ao autor. Lembrando que PLÁGIO É CRIME.