Capítulo 46

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— O que há de errado Korin? — Farber lhe dá um sorriso malvado. — Não é macho o suficiente para assistir um mestre segurar uma fêmea. — Ignorando-o, Korin afasta os olhos de Lisa, para dirigir-se a Luuken.

— Luuken, precisamos ir, antes que nossa localização seja descoberta. — Bom ponto, Korin, eu sabia que você valeria a pena. — Tirando-a de Farber, Luuken a puxa para seu lado. — Korin, Farber, tirem-nos daqui.

***

— Senhor! Os muros de Luanda foram violados! — Carnot entra como uma tempestade na sala de interrogatório.

— Onde? — Grim pergunta.

— Os jardins... Senhor, a Rainha e as Princesas estão no jardim! Focke ri com maldade.

— É tarde demais, meu Rei. — Ele zomba.

— A fêmea e sua prole estão mortas... se a Deusa sorrir para elas, o que duvido que tenha feito.

— Alger observa o silêncio de Grim, seus olhos ficando em branco antes de se virar com uma fúria assassina e fria.

— Todos os guardas para o jardim! — Ele ordena, seu tom mortal. — Lisa e nossa prole devem ser encontradas. É a morte para qualquer pessoa que as ferir o para quem ajudou.

— Ele olha para Focke. Pegando suas armas, ele sai para encontrar sua família.

***

Em poucos minutos, eles encontram dois guerreiros da Guarda Elite da Rainha, gravemente feridos, cercados por seis guerreiros mortos e desconhecidos.

— Onde está a Rainha? — Grim pergunta segurando Ion.

— Ela fugiu, senhor. — Ele tose sangue enquanto tenta se levantar. — Ela e as pequenas... mais fundo no jardim... tentamos... quatro seguiram... — Ele cai de volta ao chão.

— Notifique o curandeiro. — Grim diz.

— Reforce o perímetro, ninguém sai!
Nenhuma nave sai do planeta! — Sim, senhor. — Alger abre sua comunicação, transmitindo a ordem do Rei, quando todos congelam.

—Grim! — O grito de Lisa corta profundamente todo macho que o ouve. Grim gira ao redor, tentando verificar sua localização.
— Dois ficam com os feridos, o restante comigo!

— Ele sai correndo na direção de sua Rainha. Ao observar a área diante dele, pode facilmente ver onde os guerreiros interceptaram Lisa e as meninas. Parando, ele franze a testa, de repente encontra as pegadas de Lisa.

— Grim! — Duas pequenas vozes gritam, toda a Guarda congela, procurando freneticamente por elas.

— Grim, aqui em cima! — Olhando para cima, Grim vê suas filhas, escondidas com segurança nos galhos de sua árvore favorita, seus jovens rostos cheios de medo.

— Fiquem aí. — Rapidamente, Grim escala a árvore puxando-as para a segurança de seus braços.

— Estão feridas? — Ele pergunta, suas mãos rapidamente verificando-as.

— Não... — Onde está Lisa? Onde está sua mãe, meninas? — Ele pergunta enquanto pode, sabendo que elas estão assustadas.

— Ela foi para lá. — Carly aponta o caminho. — Ela disse que era muito grande para subir em nossa árvore e encontraria outra. Ela nos disse para esperar por você, Grim. Que não deveríamos falar com ninguém além de você. — Os olhos cheios de lágrimas encontram o dele. — Quatro guerreiros correram atrás dela.

— Carly começa a soluçar. — Encontre a mamãe, Grim. Grim rapidamente percebe o que Lisa fez. Ela protegeu suas filhas, levando os guerreiros para longe, colocando-se em perigo em vez disso. Seu grito chamou a atenção deles.

— Eu irei bebê, prometo. — Ele lhes dá um abraço reconfortante antes de entregá-las aos guardas. — Eu quero que vá com Kirk e Basco. Eles as levarão para seu quarto em Luanda. — Ele olha para os guardas quando o entendem.

— Eles e os Guardas da Rainha restantes permanecerão até eu voltar com sua mãe.

— Meu Rei... — Kirk começa a protestar.

— Proteja nossas meninas, Kirk. É o que sua Rainha exigiria.

— Sim, Senhor.

***

— O que é isso, Luuken? — Lisa pergunta de propósito, fazendo Luuken arrastá-la, ignorando a dor em seu braço.

— É sobre isso. — Luuken responde puxando-a pelo caminho. — É desonesto pensar que você assegurou seu trono. Quando é a chave para destruí- lo.

— Ele riu do pensamento, passando por Korin.

— E como fará isso, Luuken? — Lisa zomba do nome dele.

— Ao provar o quão inapto ele é como macho! — O temperamento de Luuken se eleva ao contínuo desrespeito desta pequena mulher.

— Você é louco. Grim é o que todos os machos Tornianos desejam ser. — Todos ouvem a crença em sua voz.

— Ele está marcado! — Luuken a interrompe, enfurecido por continuar defendendo Grim.

— Ele foi o vencedor em uma batalha de oito contra um! Cada cicatriz é um emblema de honra, afirmando que não apenas é o guerreiro mais apto, mas também é um sobrevivente. Qualquer um nestas condições teria sido derrotado.

—Lisa volta-se para ele, recusando-se a recuar.

— Não importa que ele tenha sobrevivido a esse ataque... ele não sobreviverá a você! — Seu sorriso maligno a faz se arrepiar.

— Quando o que ele fez a você se tornar conhecido, nem mesmo o Imperador poderá salvá-lo.

— Grim não fez nada para mim. — Ela nega.

— Ele abusou severamente de você. — Lisa grita, enquanto a joga violentamente no chão.

— Você é verdadeiramente louco se acha que não contarei ao Imperador a verdade!

— Lisa diz sobre o ombro com raiva, afastando o cabelo do rosto quando tenta se levantar.

— Você não precisa estar respirando para fazer isso. — Luuken afirma, colocando o pé com botas em suas costas, ele a pressiona no chão rochoso, deixando o que disse fazer sentido.

— Será totalmente documentado, claro, seus ferimentos. Não apenas o dano externo, mas o interno, causado pelo flagrante desprezo de Grim pelo mal que causou ao seu corpo durante as uniões.

— A risada Farber faz o medo escorrer pelas costas de Lisa. — Nós vamos claro, fazer tudo o que pudermos para mantê-la com vida, mas infelizmente você é pequena e fraca, sucumbirá aos ferimentos, poucas horas antes de nossa chegada. Wray entregará as jovens fêmeas a mim pelos meus esforços, garantindo minha posição.

Lisa ofega ao perceber o que Luuken está dizendo. Ele planeja estuprá-la repetidamente, para que possa culpar Grim. Seus olhos vão para Korin antes de se mover para Farber.

— Por quê? —Ela pergunta olhar para o homem no qual Grim uma vez confiou. — O que você ganha com isso?

Continua...

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