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Eu fiz a parte da Olivia e do Carlos em duas horas, nem sabia que conseguia isso... em choque

Monaco-Ville, Mônaco

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Monaco-Ville, Mônaco

6 de abril de 2023

A rua da casa de sua mãe estava vazia, o que Charles agradecia, porque tinha passado o caminho todo achando que seria surpreendido por um policial que o levaria para a prisão e precisaria ligar a Lorenzo para o tirar de lá, porque Carlos e Olivia embarcaram cedo para irem a Berna, resolver a situação do ponto do "DISCOMBOBULATE" que fora atacado durante a madrugada. E o Leclerc do meio desligou o motor do carro, respirando fundo e olhando para o cachorro preso pelo cinto de segurança baratíssimo que Olivia achou no pet shop a ele.

O teckel de pelo comprido o olhou, aqueles olhinhos pequenos, como se o conhecesse a vida toda, ficando sentadinho em cima do banco e Charles sentiu seu interior se derreter todo. Aquele cachorro era seu, não importava que Charlotte tivesse o adotado antes. Eles dormiam juntos, Charles tinha limpado a caquinha dele. Era completamente seu. E brigaria por sua guarda se fosse necessário. Se sua garota não o aceitasse de volta.

A batida na janela do carona o assustou, o fazendo pensar rápido e pegar a jaqueta no banco ao lado e jogar em cima de Leo, o fazendo acuar, entregando sua ação e Charles choramingou, apertando o botão para baixar o vidro, aceitando sua derrota antes de virar o rosto. Por alguns instantes, achou que daria de cara com sua ex-namorada. Uma Charlotte furiosa, assim como ficava sempre que batia no seu jogo. Talvez, eles pudessem fazer aquilo ser uma brincadeira, assim como quando a deixou do lado de fora e ela precisou comprar sua assinatura para pedir que abrisse a porta. Era isso. Charles estava esperançoso. E ele olhou para o lado com o maior sorriso que podia existir em seu rosto, apenas para o deixar cair um pouquinho.

— Certo que não sou seu amado Carlos, ou Lando, mas poderia disfarçar seu péssimo humor em ver seu irmão caçula.

Arthur sempre parecia irritado. Charles não entendia como ou o porquê, mas seu irmão sempre parecia bravo consigo. E aquilo nem fazia sentido, pois tudo o que fazia era pensado apenas e exclusivamente na felicidade de sua família.

— Não foi por isso.

— E foi por que então?

— Porque eu achei que fosse... Deixa para lá. — Charles sentiu o rosto esquentar, o acuadinho baixo soando do banco de trás novamente e Arthur tinha um sorriso diferente no rosto — Eu posso explicar.

— Você o seduziu com um pão preto e o celular a alguns dias, depois o roubou e fez Charlotte colocar cartazes por todo o bairro. — Arthur sorriu ainda mais.

— Como você...?

— Eu vi pela janela.

Charles olhou para o volante, porque conseguia se lembrar de como era na sua infância, quando combinava de fugir com seus amigos e fugia, achando que estava sendo um ninja, apenas para quando olhasse a casa, achando ter conseguido enganar a todos, encontrar Arthur na janela. Ele chamava com a mãe e, como se num passe de mágica, os dois estavam correndo pelas ruas de Mônaco.

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⏰ Última atualização: Oct 13 ⏰

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