Pactos de Vingança e Desejo

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Capítulo 3: Pactos de Vingança e Desejo

Colin Bridgerton estava em seu escritório, cercado por documentos e arquivos que detalhavam os movimentos de sua organização. Seus olhos frios e calculistas passeavam pelos papéis com precisão cirúrgica, mas sua mente estava em outro lugar.

Penélope Featherington...

Ele sorriu levemente, pegando o telefone para ligar para ela. Era um jogo que ele adorava jogar, provocando-a, testando seus limites. Ele sabia que mexer com Felicity iria trazer Penélope até ele. Odiava admitir, até para si mesmo, o quanto a simples menção do nome dela despertava algo em seu peito, algo que ele preferia ignorar. Para ele, Penélope era um enigma — uma mulher que deveria ser subjugada, mas que, de alguma forma, conseguia desafiá-lo a cada passo. E ele não podia permitir isso.

Quando Penélope atendeu, sua voz veio carregada de uma raiva contida, mas controlada, exatamente como ele esperava.

— Colin — ela disse com frieza. — O que quer agora?

Ele sorriu, como se ela estivesse lhe oferecendo exatamente o que ele queria. A voz de Colin era tranquila, quase descontraída, mas havia um toque de provocação no fundo.

— Só queria saber como você está se preparando para nossa... reunião em Londres. Não posso deixar de imaginar o que você tem planejado, Penélope.

Penélope apertou o telefone com força. Ela sabia que ele estava tentando mexer com ela, fazer com que perdesse o controle, mas ela não cederia tão facilmente.

— Não se preocupe, Colin. Estou trazendo uma recepção à altura da sua ousadia — disse ela, sua voz se tornando sedutora, perigosa. — E, quando eu chegar, espero que você esteja preparado.

A risada baixa de Colin ecoou do outro lado da linha.

— Ah, Penélope, sempre tão intensa. Eu gosto disso em você — sua voz era suave, mas o olhar frio com o qual ele fixava o vazio em sua frente era tudo menos amistoso. — Mas eu me pergunto, será que você tem o que é preciso para fazer o que está prometendo? Ou isso é só mais uma de suas encenações?

Penélope sabia que ele estava a provocando, que ele queria ver até onde ela iria. Colin jogava com as palavras como um mestre estrategista, usando cada sílaba para desafiá-la, para testá-la. Mas ela também era uma jogadora astuta.

— Não é encenação quando se trata de você, Colin — Penélope sussurrou, sua voz baixa, sedutora. — Você vai descobrir isso muito em breve. Estou ansiosa para ver o que acontece quando finalmente nos encontrarmos. Você acha que pode me manipular, brincar comigo, mas você não conhece o verdadeiro poder que carrego.

A voz de Colin manteve-se calma, mas por trás da tranquilidade, havia uma tensão crescente.

— Você me intriga, Penélope. Tão feroz, tão determinada. Mas, me diga, será que essa força toda não é só fachada? Talvez, no fundo, você esteja tentando me seduzir porque sabe que eu sou o único que pode te desafiar à altura.

Penélope riu, um som baixo e sedutor, mas carregado de veneno.

— Ah, Colin, você realmente acredita que tem o controle, não é? Você pode achar que sequestrar minha irmã me enfraquece, mas isso só me dá mais vontade de esmagar você.

— Tão dramática, Penélope — Colin respondeu, com sarcasmo, um leve sorriso brincando nos lábios. — Esse fogo em você é... fascinante. E devo admitir, estou curioso para ver até onde isso vai.

— Não se preocupe — Penélope replicou, a voz se tornando ainda mais doce, mas mortal. — Quando eu terminar, você estará de joelhos, suplicando por misericórdia. E eu... não serei generosa.

Between Blood and Desire. (Polin ' máfia)Onde histórias criam vida. Descubra agora