A atmosfera no escritório estava carregada de tensão quando Penélope confrontou Colin, sua voz tremendo de raiva e mágoa.
- Então era isso? Você estava comigo apenas como parte de um plano?” Penélope gritou, os olhos brilhando com fúria. - Acha que pode me usar assim, Colin? Que eu sou apenas uma peça no seu jogo?
Colin, com o coração apertado, tentou se aproximar.
- Penélope, não é assim que eu vejo você. Eu... eu amo você de verdade! Nunca foi só um plano para mim.
Ela deu um passo para trás, como se ele a queimasse.
- Amor? Você não sabe o que é amor! Você se aproveitou de mim, das minhas inseguranças. Eu era apenas uma ferramenta para o que você queria!
A frustração crescia dentro de Penélope. Ela olhou ao redor do escritório, suas mãos cerradas em punhos. Em um acesso de fúria, ela agarrou um vaso de flores e o arremessou contra a parede. O vidro se estilhaçou, espalhando flores e cacos por toda parte.
- Você não pode simplesmente entrar na minha vida, quebrar tudo e depois sair como se nada tivesse acontecido!- ela gritou, pegando um objeto após o outro, quebrando tudo que estava ao seu alcance — livros, molduras e papéis. Cada objeto que se despedaçava era uma liberação de sua dor.
- Penélope, por favor! - Colin implorou, sua voz carregada de desespero. - Isso não vai resolver nada!
Mas ela estava além da razão, o desespero a consumindo.
- Você acha que pode me controlar? Que eu sou fraca? Eu não preciso de você, Colin! Eu sou mais forte do que você pensa!
Colin avançou, tentando segurá-la.
- Pare! Você está se machucando!
Ela se virou, desviando-se dele, ainda mais determinada a expressar sua raiva.
- Eu me machuquei quando confiei em você, Colin! Cada palavra sua foi uma mentira!
O escritório, que antes era um espaço de trabalho, agora se tornava um campo de batalha emocional, com cada grito de Penélope ecoando pela sala. A verdade, as mentiras e a dor colidiam em um caos devastador, e Colin sentia seu coração se despedaçar junto com os objetos ao seu redor.
Penélope, em seu frenesi de destruição, não percebeu quando cortou a mão em um dos cacos de vidro. A dor a atingiu como um raio, fazendo-a parar abruptamente. Ela olhou para o ferimento, o sangue escorrendo, e uma onda de pânico tomou conta dela.
- Penélope!- Colin gritou ao ver o que aconteceu. Ele tentou se aproximar, a preocupação estampada em seu rosto. - Deixe-me ajudar você!
Mas Penélope estava longe de ouvir. A raiva ainda fervia dentro dela.
- Fique longe de mim! - ela gritou, avançando em direção a Colin, a fúria em seus olhos ofuscando qualquer razão. - Você não tem o direito de se preocupar!
Colin rapidamente ergueu as mãos em um gesto de rendição.
- Só quero ter certeza de que você está bem! Não posso deixar você assim!
Com um movimento rápido, ele a agarrou pelos ombros, sacudindo-a levemente, tentando fazê-la voltar à realidade.
- Respire, Penélope! Apenas respire! Olhe para mim!
Mas em um acesso de fúria, Penélope se desvencilhou, empurrando-o com força.
- Não! - A força do empurrão o fez tropeçar, e o sangue de sua mão cortada manchou a camisa dele.
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Between Blood and Desire. (Polin ' máfia)
FanfictionPenélope Featherington, chefe implacável da máfia irlandesa, comanda com astúcia e mão de ferro o império criminoso de sua família. Há décadas, os Featheringtons mantêm uma rixa sangrenta com os Bridgertons, a poderosa máfia de Londres, liderada por...