Após uma intensa negociação com um dos seguranças, Colin finalmente conseguiu uma pista sobre onde Penélope estava indo. O destino era claro: o aeroporto. Com o coração acelerado, ele acelerou o carro, os pensamentos correndo a mil por hora. Ele precisava encontrá-la antes que fosse tarde demais.
Quando chegou ao aeroporto, avistou Penélope do outro lado do saguão, já em direção ao check-in. Sem pensar duas vezes, ele atravessou a multidão, chamando seu nome.
— "Penélope!"
Ela parou, mas não se virou imediatamente. Quando finalmente olhou para ele, o desdém em seu olhar era quase palpável. Colin se aproximou, a frustração e a preocupação transbordando.
— O que você pensa que está fazendo? Você não pode simplesmente ir embora assim!
— E por que não? Eu não vou dar ao meu filho um pai tão idiota quanto você! — ela disparou, o volume da voz subindo e atraindo olhares curiosos de outras pessoas ao redor.
Colin sentiu o golpe, mas não desistiu.
— Penélope, eu... eu estou apaixonado por você! — confessou, a sinceridade em seus olhos.
Ela riu, mas não era uma risada de felicidade; era uma risada debochada, cheia de incredulidade.
— Apaixonado? Agora você quer me dizer isso? Depois de tudo que aconteceu? — ela respondeu, com sarcasmo.
— Por favor, não cancele o casamento, ele implorou, o tom de desespero em sua voz. - Não faça isso.
— Não me importo com o casamento, Colin! Eu não quero ser presa a um homem que tem medo de se abrir e que se esconde atrás de seus seguranças! — ela retrucou, as palavras cortando como facas.
O ambiente ao redor parecia silenciar enquanto os dois se enfrentavam, a tensão crescente entre eles. Colin viu o quanto a situação era grave, mas sabia que não poderia deixar Penélope partir assim.
— Pelo amor de Deus, só me escute por um momento! — ele exclamou, tentando captar a atenção dela. - Não posso perder você... e nem ao nosso filho!
As palavras de Penélope cortaram Colin como um golpe.
— Essa criança é só minha! Um homem que ridiculariza uma mulher na frente de milhares de pessoas não pode ser chamado de pai por ninguém! — ela disparou, a raiva em seu olhar refletindo a dor que sentia.
Colin, consumido pela frustração, perdeu a compostura.
— E você acha que é um exemplo? Fugindo quando as coisas ficam difíceis? É só isso que você sabe fazer? — ele respondeu, a voz elevada, atraindo ainda mais a atenção dos curiosos ao redor.
Ela fez uma pausa, sua expressão se endurecendo.
— Eu vou voltar para a Irlanda, de onde nunca deveria ter saído - disse Penélope com firmeza, virando-se para se afastar.
Mas, antes que ela pudesse dar mais um passo, ambos os celulares tocaram simultaneamente, quebrando a tensão do momento. Colin olhou para a tela e viu uma mensagem anônima que fazia seu coração disparar.
"A sua família e o seu império estão em perigo. A qualquer momento, tudo pode desmoronar."
A adrenalina subiu novamente enquanto ele leu e releu a mensagem.
— É por isso que precisamos manter o plano, Penélope - Colin insistiu, a urgência na voz.
Porém, Penélope não estava convencida.
— Você acha que isso é uma brincadeira? Colin, você pode estar tentando me assustar! Se isso é parte do seu plano, você está indo longe demais - ela respondeu, seu olhar desafiador.
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Between Blood and Desire. (Polin ' máfia)
FanfictionPenélope Featherington, chefe implacável da máfia irlandesa, comanda com astúcia e mão de ferro o império criminoso de sua família. Há décadas, os Featheringtons mantêm uma rixa sangrenta com os Bridgertons, a poderosa máfia de Londres, liderada por...