A primeira vez

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Capítulo 8: A primeiro vez

Penélope o encarava com a respiração ofegante, ainda pressionando o pescoço de Colin. Mas algo na maneira como ele a olhava, com aquele sorriso desafiador nos lábios, fez o sangue dela gelar por um segundo. Ela o conhecia bem demais para saber que ele sempre tinha uma carta na manga.

- Você acha que está no controle agora? -  Colin murmurou, com uma voz rouca devido à pressão que ela exercia, mas com um brilho de malícia nos olhos. - Mas eu sei algo que você não quer que ninguém saiba.

Penélope estreitou os olhos, mas não afrouxou a pressão em seu pescoço.

- E o que exatamente você acha que sabe, Colin?

Ele respirou fundo, como se estivesse se preparando para o golpe final.

- Que você Penélope Featherigton é virgem.

Penélope prendeu a respiração.

- Que ridículo...

- Você esconde sua virgindade, Penélope. Enquanto engana todos com sua reputação, a verdade é que você nunca se entregou a ninguém. Porque sabe que isso te deixaria vulnerável. Mas eu vou mudar isso.

Penélope ficou imóvel por um momento, sua mente girando com as palavras dele. Colin continuou, sua voz se tornando mais ousada.

- Você não esconde isso porque tem medo. Esconde porque sabe que, se se entregar a alguém, vai se sentir conectada. Presa. E eu vou ser o primeiro. Vou marcar você, e sua vingança vai ser sentir essa ligação comigo para o resto da sua vida.

A raiva brilhou nos olhos de Penélope. Ela apertou o pescoço dele com mais força, mas Colin não recuou. Pelo contrário, ele continuou a provocá-la, sabendo que tinha tocado em um ponto sensível. Ele sempre soube como mexer com ela, como provocar uma reação.

- Você pode me matar agora, se quiser, -  ele continuou, a voz maliciosa. - Mas isso não muda o fato de que, no fim, você vai se lembrar de mim como o único homem que teve esse poder sobre você. E isso vai te consumir.

Penélope, ainda por cima dele, respirava pesadamente, sua mente trabalhando rápido. As palavras dele tinham um peso perigoso, não apenas pela verdade que ele parecia conhecer, mas pelo impacto que ele sabia que isso teria sobre ela. Ela odiava estar vulnerável, odiava a ideia de perder o controle. E Colin sabia exatamente como explorar isso.

Ela se aproximou ainda mais de seu rosto, seu olhar cheio de ódio.

- Você acha que isso me assusta, Colin?  - sussurrou. - Acha que vou deixar você ganhar essa batalha?

- Eu já ganhei -  ele respondeu, com um sorriso perverso.

Penélope sabia que precisava pensar rápido. Ela não podia deixar Colin controlar a situação, e muito menos permitir que ele acreditasse que tinha qualquer poder sobre ela. Ela havia sobrevivido a muito mais do que as provocações dele, e não seria agora que ele a quebraria.

Enquanto Penélope mantinha a pressão no pescoço de Colin, a situação mudou rapidamente quando ele a agarrou pela cintura. A sensação do toque dele, quente e dominador, a deixou em alerta. Ela sabia que não podia ceder, mas a maneira como ele beijava seu pescoço, com aquele misto de urgência e provocação, a deixava confusa.

Colin sussurrou contra sua pele, sua respiração quente quase fazendo com que ela esquecesse o que estava fazendo.

- Você pode me ameaçar, mas no fundo sabe que precisa de mim. Olhe para nós dois. Você me quer tanto quanto eu quero você.

Between Blood and Desire. (Polin ' máfia)Onde histórias criam vida. Descubra agora