Rumo a Itália

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Colin atendeu o telefone com um movimento brusco, a tensão dominando cada músculo de seu corpo. A voz do outro lado era baixa e cheia de malícia.

— Você acha que pode proteger todos, Bridgerton? — disse o homem com um tom carregado de ameaça. — Não por muito tempo. Cuide bem da sua preciosa família enquanto ainda pode.

O sangue de Colin ferveu. Ele sabia exatamente quem estava por trás da ameaça. Bianchi, seu inimigo na guerra silenciosa pela qual lutava nos últimos meses. O mafioso finalmente resolvera atacar onde sabia que mais doía: na sua família.

Colin apertou o telefone com força, seus olhos se estreitando de raiva.

— Se você encostar um dedo neles, Bianchi, eu vou destruir você — Colin ameaçou, com a voz firme e cheia de ódio. — Não há lugar no inferno onde você possa se esconder de mim.

O silêncio se prolongou por alguns segundos, e Colin podia imaginar o sorriso cínico do outro lado da linha.

— Já é tarde demais, Bridgerton. — A risada baixa e provocadora de Bianchi ressoou do outro lado antes de o telefone ser desligado.

Colin sentiu uma onda de pânico subir pela espinha, mas ele imediatamente tentou se controlar. Ele estava na Irlanda, longe demais para fazer algo diretamente, mas seus homens em Londres deveriam estar cuidando da segurança da casa Bridgerton. Ele havia garantido isso.

Foi nesse momento que Anthony irrompeu no escritório, o rosto pálido, os olhos arregalados de desespero. Colin não precisou de palavras para entender que algo terrível havia acontecido.

— Colin! — Anthony quase gritou, sua voz carregada de urgência. — A casa em Londres... foi atacada.

O coração de Colin parou por um segundo. — O quê? — Ele tentou controlar a voz, mas o medo já começava a invadi-lo. — Quem estava lá?

Anthony hesitou, a dor clara em seu rosto, antes de responder: — Mamãe. Violet estava lá.

O mundo de Colin pareceu desabar. Sua mãe. A imagem de Violet ferida ou, pior, morta, atravessou sua mente, e ele se viu tomado por uma raiva que não conseguia conter. Ele levantou-se bruscamente, a cadeira caindo para trás com o movimento.

— Como isso pôde acontecer? — Colin gritou, socando a mesa com tanta força que seus nós dos dedos ficaram brancos. — Eles deveriam estar protegendo ela! Meus homens estavam lá para isso!

Anthony manteve-se calmo, embora o medo por sua mãe estivesse claramente gravado em sua expressão. — Precisamos descobrir o que aconteceu. Temos que garantir que mamãe esteja segura agora.

Colin já estava pegando o telefone, discando furiosamente o número de um de seus homens em Londres. O telefone tocou por um tempo que pareceu eterno até que finalmente alguém atendeu.

— Senhor Bridgerton... — a voz do outro lado estava tensa e apressada. — A casa foi atacada. Estamos contendo a situação agora.

— Onde está minha mãe? — Colin rosnou, a voz fria.

— Ela está sob cuidados médicos, senhor. Foi ferida, mas nada grave. Está sendo levada para um local seguro.

Colin exalou com força, um misto de alívio e raiva tomando conta dele. Violet estava viva, mas ainda assim ferida. Como seus homens haviam permitido que isso acontecesse?

— Estou voltando para Londres agora — Colin respondeu com uma frieza assustadora. — Se algo mais acontecer com minha mãe ou se essa situação não estiver controlada quando eu chegar, você vai se arrepender amargamente de ter falhado comigo.

Between Blood and Desire. (Polin ' máfia)Onde histórias criam vida. Descubra agora