Perdida na escuridão (parte 1)

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Colin estava determinado. Assumir o comando da máfia irlandesa no lugar de Penélope era um desafio que ele não esperava, mas agora que estava no centro do jogo, sabia que não poderia recuar. Quando capturaram o homem que tentou invadir o galpão de Penélope, Colin já suspeitava da ligação com Bianchi. Seus capangas trouxeram o invasor para um armazém isolado, e Colin estava preparado para fazer o que fosse necessário para obter respostas.

Ele observou o homem amarrado à cadeira, suado e com medo. Ao redor, os capangas de Penélope, tanto homens quanto mulheres, aguardavam instruções. Colin ficou impressionado com a disciplina e a organização. Notou que as mulheres da equipe de Penélope eram tão ferozes e eficientes quanto os homens, e a lealdade ao nome Featherington era inegável.

Colin se aproximou do prisioneiro, o rosto sombrio e a expressão determinada.

— Quem te mandou? — ele perguntou calmamente, mas com um tom que deixou claro que não havia paciência para mentiras.

O homem desviou o olhar, respirando com dificuldade, tentando se manter calado. Colin sabia o tipo. Havia lidado com homens assim antes — aqueles que acreditavam que o silêncio os protegeria. Ele balançou a cabeça, desapontado, e fez um sinal para um dos capangas, que deu um soco no rosto do prisioneiro, fazendo sangue escorrer de sua boca.

— Você não entende a gravidade da situação — Colin disse, enquanto o prisioneiro gemia. — Está lidando com a pessoa errada. Eu sou Colin Bridgerton, e se você acha que pode nos ameaçar, está enganado. Diga-me, quem mandou você aqui?

Ainda sem resposta, Colin apertou os punhos e deu um passo mais perto. Decidido a usar métodos mais intensos, ele segurou o rosto do homem com força.

— Foi Bianchi, não foi? — Colin perguntou, dessa vez, sua voz mais sombria. — Se foi ele, é melhor você falar agora. Porque se não for honesto comigo, não vai sair daqui vivo.

O prisioneiro tremeu, o medo evidente em seus olhos. Ele balançou a cabeça, tentando se manter firme, mas Colin sabia que a máscara estava começando a cair. Ele fez um sinal para seus capangas, e uma das mulheres, com uma expressão impassível, segurou uma faca afiada. A lâmina brilhou sob a luz do galpão, e o homem olhou para a arma, seu rosto se contorcendo de pavor.

— Tudo bem, tudo bem! — ele gritou, a resistência finalmente quebrada. — Foi Bianchi... Ele... Ele me mandou aqui para descobrir mais sobre as operações de Penélope. Disse que ela estava ficando muito poderosa e precisava ser controlada!

Colin deu um passo para trás, deixando o prisioneiro respirar. Bianchi estava por trás de tudo, como ele suspeitava. Mas agora, saber que Bianchi estava agindo diretamente contra Penélope o fez entender que o perigo era muito maior do que ele imaginava. Colin precisava agir rápido, e de maneira implacável.

— E o que mais ele mandou você fazer? — Colin perguntou, sua voz fria. - Fala porra, abre a boca!

O prisioneiro hesitou, mas a mulher com a faca fez questão de lembrá-lo que o silêncio não era uma opção. Ele engoliu em seco.

— Ele queria... Ele queria que Penélope fosse eliminada. Ele disse que, se não conseguíssemos controlá-la, ela teria que morrer — o homem confessou, com a voz trêmula.

A raiva de Colin fervilhava por dentro. Ele se afastou, tentando manter a calma, mas suas mãos tremiam de fúria. Bianchi não apenas queria controlar Penélope, ele a via como uma ameaça a ser eliminada. Colin sabia que teria que se preparar para uma guerra contra Bianchi. Não importava o custo, ele protegeria Penélope, e agora, mais do que nunca, precisava pensar em um plano.

— Matem ele, sem traços — Colin ordenou, sua voz fria e letal, sem sequer olhar para o prisioneiro.

Ele saiu do galpão, sentindo o peso das decisões que teria que tomar nos próximos dias. O silêncio atrás dele foi interrompido pelo som breve e decisivo da execução do traidor. Colin sabia que a batalha apenas começava, e Bianchi pagaria caro por tentar tocar em Penélope..

Between Blood and Desire. (Polin ' máfia)Onde histórias criam vida. Descubra agora