A raiva

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Capítulo 13: A raiva

- Poderíamos ir pra outro lugar mais tarde - Penélope piscou para Finn

Colin mal podia acreditar no que estava acontecendo. A ideia de Penélope sugerir que ela e Finn se retirassem da festa para irem ao quarto dela era uma provocação que ele não estava disposto a tolerar.

A raiva borbulhava dentro dele, e, em um momento de pura impulsividade, ele agarrou a taça de vinho de Penélope, interrompendo o flerte.

- Mulher Maldita - Colin disse, sua voz baixa e intensa, enquanto a arrastava pelo pulso. Ele se certificou de que ninguém notasse a cena, os dois movendo-se rapidamente para longe dos olhares curiosos.

Ao chegarem em uma sala vazia, Colin trancou a porta com um movimento brusco, sua respiração pesada. Ele virou-se para Penélope, que estava com um sorriso provocador nos lábios, seus olhos brilhando com um desafio.

-  Qual foi porra? Você não pode simplesmente flertar com outro homem na minha cara e esperar que eu fique calado, Penélope! -  Ele explodiu, a frustração transparecendo em cada palavra.

- Mas eu posso, Colin, - ela respondeu, ainda sorrindo, como se se divertisse com a situação. - E, além do mais, você não estava tão interessado em mim antes. Por que a mudança repentina?

A provocação dela fez com que sua paciência se esgotasse ainda mais.

- Temos um compromisso, eu sou seu noivo e você me deve respeito - ele gritou

- Ah vai se foder seu babaca ordinário - Penélope gritou de volta

Ele se aproximou rapidamente, o espaço entre eles desaparecendo, e antes que ele pudesse pensar duas vezes, Penélope o surpreendeu com um beijo inesperado.

Foi um beijo intenso, cheio de eletricidade, e Colin hesitou por um momento antes de retribuir, a raiva se transformando em algo muito mais profundo. Ele a puxou para mais perto, sentindo o calor dela contra seu corpo. O beijo era uma mistura de frustração e desejo reprimido, a tensão entre eles acumulada em um único momento.

Quando finalmente se separaram, ambos ofegantes, Colin não conseguiu esconder a confusão em seu olhar.

- O que você está tentando fazer, Penélope? - Ele perguntou, a voz mais suave agora, mas ainda carregada de intensidade. - Quer me deixar maluco?

- Estou apenas jogando o jogo que você começou, -  ela respondeu, a provocação ainda presente em seu tom. - Se você realmente se importa comigo, deve começar a demonstrar. Ou você vai me deixar me divertir com Finn?

A última frase dela era uma provocação, e Colin a olhou com desdém.

- Você não sabe o que está fazendo. Esse jogo pode sair do controle.

- Talvez eu queira que saia, - ela respondeu, o sorriso em seu rosto provocando algo no fundo de sua mente.

A ideia de que Penélope poderia estar jogando um jogo perigoso o intrigava, mas também o deixava apreensivo.

Colin sabia que tinha que tomar cuidado. Se não controlasse a situação, poderia acabar perdendo não apenas Penélope, mas a batalha que estava travando dentro de si mesmo.

- Você não sabe com quem está lidando - ele sussurrou, quase como uma ameaça.

- E você não sabe do que sou capaz,-  ela o desafiou, a confiança transparecendo em seu olhar.

Eles estavam em um impasse, e Colin se viu dividido entre a vontade de se afastar e a necessidade de ficar. O desejo e a raiva dançavam entre eles, cada um tentando controlar o outro em um jogo que prometia ser tanto divertido quanto perigoso.

Between Blood and Desire. (Polin ' máfia)Onde histórias criam vida. Descubra agora