Capítulo 42 - Um Novo Amanhã

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Gabriel Barbosa pov's

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Gabriel Barbosa pov's

O amanhecer de um novo dia trouxe consigo uma sensação de renovação e esperança. Era o dia do jogo decisivo, um momento que poderia mudar o rumo da temporada e, com isso, a vida de todos na equipe. O clima estava carregado de expectativa, e ao mesmo tempo, algo dentro de mim estava mais leve. Desde a conversa no parque com Lis, havia um peso que se dissipara, como se as nuvens escuras que pairavam sobre nós finalmente tivessem se afastado.

Levantei-me cedo, ansioso para começar o dia. A primeira coisa que fiz foi enviar uma mensagem a Lis: "Boa sorte hoje, estou torcendo por você. Te amo." Era um gesto simples, mas queria que ela soubesse que, independente do resultado da partida, eu estaria ao lado dela.

Enquanto me preparava para o jogo, a adrenalina começou a fluir em meu corpo. Havia um burburinho no vestiário, a equipe estava animada e nervosa ao mesmo tempo. O treinador, percebendo a tensão no ar, reuniu todos para uma última conversa antes de entrarmos em campo.

— Este é o nosso momento! — ele disse, a voz forte e firme. — Vocês treinaram arduamente para chegar até aqui. Lembrem-se de que não se trata apenas de vencer; trata-se de lutar juntos como uma equipe. Sejamos ousados, confiantes e, acima de tudo, lutemos até o último segundo!

As palavras dele reverberaram em mim. Não era apenas sobre a vitória; era sobre o esforço coletivo, a união que construímos ao longo da temporada. Senti o espírito de equipe crescendo dentro de mim, e uma determinação renovada tomou conta do meu coração. A certeza de que Lis estava na arquibancada me dava uma força extra. Eu queria que ela visse não só meu desempenho, mas também a transformação que estava ocorrendo dentro de mim.

O jogo começou, e assim que entrei em campo, o clima era eletrizante. O estádio estava cheio, as arquibancadas vibravam com torcedores entusiasmados, e eu podia sentir a energia pulsante de todos ao nosso redor. O apito soou e, instantaneamente, todas as emoções se transformaram em foco. A pressão desapareceu e, por alguns minutos, tudo o que existia era o jogo.

Joguei com toda a minha alma, cada passe, cada drible e cada chute eram uma extensão da minha determinação. A equipe se movia como um só corpo, e a sincronia entre nós era perfeita. O primeiro tempo passou em um piscar de olhos, e ao final, estávamos à frente no placar. O sentimento de triunfo era palpável, mas eu sabia que o jogo ainda não havia acabado.

No intervalo, voltei para o vestiário, ofegante, mas cheio de esperança. As palavras de encorajamento dos meus companheiros e do treinador ecoavam em minha mente. Quando olhei para o relógio, percebi que o segundo tempo exigiria ainda mais de nós. Era hora de manter a concentração e o foco.

O apito para o segundo tempo soou, e a intensidade aumentou. O time adversário veio com tudo, pressionando-nos a cada jogada. Eu podia sentir a tensão no ar, mas também a determinação dos meus companheiros. A cada lance, a cada defesa, estávamos lutando juntos.

Na metade do segundo tempo, uma jogada incrível me levou ao gol. A bola veio em minha direção, e, com um movimento rápido, consegui balançar a rede. A explosão de alegria que se seguiu foi indescritível. Eu sabia que não era apenas uma vitória pessoal; era uma vitória da equipe, da nossa luta e, em certo sentido, da minha luta por Lis. Levantei os braços em sinal de triunfo, mas, mais do que isso, procurei por ela nas arquibancadas. Nossos olhares se encontraram, e o sorriso que ela me ofereceu fez meu coração disparar. Era a validação de tudo pelo que havíamos passado.

À medida que o jogo se aproximava do fim, a pressão aumentava. O time adversário não desistia, e nós precisávamos manter a defesa sólida. Lutei a cada minuto, e, quando o apito final soou, um grito de euforia se espalhou pelo estádio. Havíamos vencido! Era uma vitória que significava muito mais do que apenas pontos; era uma prova de que estávamos no caminho certo, tanto dentro quanto fora do campo.

Os festejos foram emocionantes. A equipe se abraçou, os torcedores aplaudiram, e a sensação de conquista tomou conta de mim. Mas, no fundo, eu sabia que o que mais me importava naquele momento era Lis. Eu precisava encontrá-la.

Saí correndo em direção às arquibancadas, buscando seu olhar em meio à multidão. Finalmente, a encontrei, e quando nossos olhos se cruzaram, a felicidade transbordou. Corri até onde ela estava, e, assim que cheguei perto, a puxei para um abraço apertado.

— Nós conseguimos! — gritei, a adrenalina ainda correndo em minhas veias.

— Eu sabia que vocês conseguiriam! — ela respondeu, os olhos brilhando de alegria. O orgulho que eu via em seu olhar me fez sentir que todas as batalhas que enfrentamos valiam a pena.

E então, em um impulso, a puxei para mais perto e a beijei, deixando a paixão e a alegria do momento tomarem conta de nós. Era como se o mundo ao nosso redor desaparecesse, e tudo que importava era aquele beijo, a celebração do nosso amor renascente.

— Gabriel, você jogou incrivelmente! — ela exclamou, com um sorriso que iluminava seu rosto. — Estou tão orgulhosa de você!

— Não seria a mesma coisa sem você aqui — respondi, segurando seu rosto nas mãos. — Você me deu força, me fez querer lutar mais.

Ouvimos as comemorações ao nosso redor, mas naquele momento, éramos apenas nós dois, perdidos em nossos próprios sentimentos.

Com o tempo, os torcedores começaram a se dispersar, e a equipe se reuniu para celebrar a vitória. Entretanto, a sensação de triunfo foi ainda mais profunda por causa de Lis. Sabíamos que estávamos prontos para enfrentar o que viesse a seguir, juntos.

As semanas seguintes foram repletas de celebrações, mas, acima de tudo, foi um período de redescoberta. Lis e eu trabalhamos em nossa relação, aprendendo a nos abrir e a nos apoiar de maneiras novas e significativas. Participamos de cada momento juntos, e a conexão que havia crescido entre nós se fortaleceu a cada dia.

Uma noite, enquanto caminhávamos juntos sob as estrelas, Lis parou e olhou para mim com um sorriso doce.

— Gabriel, sinto que finalmente estamos onde devemos estar — disse ela, segurando minha mão.

— Eu também — respondi, olhando em seus olhos. — Cada desafio que enfrentamos nos trouxe até aqui, e não poderia estar mais grato.

E assim, com o coração cheio de esperança e amor, começamos a trilhar um novo caminho, juntos. A vitória no campo era apenas o começo; a verdadeira conquista estava em nossos corações, entrelaçados de maneira indissolúvel. Era um novo amanhecer, um novo capítulo em nossas vidas, e eu mal podia esperar para descobrir o que o futuro nos reservava.

Finalmente, estávamos prontos para abraçar não apenas o amor que havia renascido entre nós, mas também todos os desafios e alegrias que viriam a seguir. Com Lis ao meu lado, eu sabia que nada poderia nos parar. Era hora de seguir em frente, juntos, rumo a um futuro brilhante.

Entre Cicatrizes e Silêncios-GabigolOnde histórias criam vida. Descubra agora