Veintiocho

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Tema: Ele conhecendo o seu filho.

Tema: Ele conhecendo o seu filho

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Carlos Sainz nunca pensou que um dia estaria em uma situação como aquela: nervoso, ansioso e completamente fora da sua zona de conforto. Ele estava prestes a conhecer Lucas, o filho de Sn, e o fato de que a relação deles estava evoluindo a esse ponto o deixava tanto animado quanto nervoso. Lucas era o elo entre Sn e o seu passado, e Carlos sabia que isso era mais importante do que qualquer vitória em pista.

Sn já havia falado bastante sobre Lucas: o jeito carinhoso, o sorriso que iluminava qualquer ambiente, como ele era inteligente para a sua idade, e até as pequenas travessuras que ele aprontava. Mas nada preparava Carlos para o que estava prestes a acontecer.

Era um domingo ensolarado e Carlos estava sentado na sala de estar da casa de Sn. Ele estava meio inquieto, a espera do momento em que Lucas chegaria de volta do parque com a mãe. Carlos se ajeitava no sofá, encarando o celular, mas sua mente estava em outro lugar. Ele estava com a sensação de que o momento significava mais do que um simples encontro. Era o começo de uma nova fase, uma fase onde ele e Sn realmente poderiam ser uma família.

Sn entrou na sala, a expressão relaxada, com uma energia calma e feliz. Ela sorriu para ele, notando imediatamente como ele parecia nervoso.

- Você está bem? - Sn perguntou, com um sorriso suave, se aproximando de Carlos e se sentando ao seu lado no sofá.

Carlos, com uma risada nervosa, balançou a cabeça.

- Eu não sei... Está tudo bem, mas é só... Eu sou um pouco nervoso. - Ele olhou para ela com sinceridade nos olhos. - Eu só não quero decepcioná-lo.

Sn segurou a mão dele, apertando levemente, antes de se inclinar para dar um beijo na bochecha dele.

- Não precisa se preocupar, Carlos. Lucas é um ótimo garoto. Ele vai adorar te conhecer. Só seja você mesmo. - Ela deu um sorriso tranquilo e Carlos sentiu um pouco de alívio.

O relógio parecia andar mais devagar e, no momento em que ele pensava que o tempo estava esticando demais, a porta se abriu. Sn se levantou rapidamente, e Carlos, que já estava de pé, olhou para ela, seu coração batendo mais forte.

Lucas entrou pela porta da sala, com os olhos grandes e curiosos, segurando a mão de Sn. Ele tinha apenas seis anos, mas a maneira como andava com a confiança de um adulto foi suficiente para impressionar Carlos. Ele olhou para o garoto, que olhou de volta, hesitante, com um sorriso tímido.

Sn se agachou, colocando a mão em seu ombro com carinho, guiando Lucas até Carlos.

- Lucas, esse é o Carlos. - Sn disse com um sorriso caloroso. - Carlos, esse é o Lucas, o meu grande e querido filho.

Carlos se agachou também, tentando parecer o mais amigável possível, embora seu coração estivesse acelerado. Ele estendeu a mão para Lucas, que olhou para ele por um momento, avaliando. Então, com um pequeno sorriso tímido, Lucas estendeu a mão e apertou a dele.

- Olá, Lucas. - Carlos disse suavemente, tentando manter a voz calma e amigável.

- Olá, Carlos. - Lucas respondeu com uma voz baixa, mas educada. Ele parecia um pouco hesitante, mas isso era normal para uma criança de seis anos conhecendo alguém novo, especialmente alguém tão importante para a sua mãe.

Sn olhou para os dois com um sorriso feliz no rosto, observando como o momento se desenrolava. Ela sabia que era uma transição importante, tanto para ela quanto para Lucas e Carlos, mas ela acreditava que dar esse passo fazia parte do processo natural do relacionamento deles.

- Que tal sentarmos no sofá e eu preparar algo para todos? - Sn sugeriu, quebrando a tensão no ar.

- Boa ideia. - Carlos disse com um sorriso, levantando-se para acompanhar os dois até o sofá.

Ao longo da tarde, as coisas começaram a fluir. Lucas parecia mais à vontade, embora ainda um pouco tímido, mas ele começou a conversar com Carlos, perguntando coisas simples sobre seu trabalho, o que ele fazia nas corridas, e até qual era o seu carro favorito. Carlos, por sua vez, tentou se conectar com o menino, contando histórias engraçadas sobre sua infância e as aventuras que teve com seus próprios amigos.

- Você já dirigiu um carro de verdade, Carlos? - Lucas perguntou, curioso.

Carlos riu, um pouco surpreso com a pergunta.

- Sim, já, e dirijo um monte de carros, na verdade. Mas, o mais divertido, é dirigir um carro de corrida. - Carlos respondeu, e Lucas parecia fascinado. Ele ficou quieto, pensando, antes de falar de novo.

- Eu quero ser piloto de corrida também quando crescer! - Lucas disse, com uma confiança que fez Carlos sorrir.

- Bem, eu vou torcer por você, Lucas. Mas vai precisar de muita prática. - Carlos brincou, e o menino sorriu amplamente, como se já tivesse decidido que seguiria a carreira de piloto.

O ambiente estava relaxado e, quando Sn entrou na cozinha para preparar o jantar, Carlos sentiu uma sensação de paz que nunca havia experimentado antes. Ele estava ali, com a mulher que amava e o filho dela, e a ideia de que isso poderia ser a sua nova realidade o fazia sorrir com prazer.

Quando o jantar foi servido, todos se reuniram à mesa. O clima estava descontraído, e o pequeno Lucas parecia cada vez mais confortável ao redor de Carlos. Eles conversaram sobre coisas simples, como a escola e os amigos de Lucas, mas também começaram a compartilhar mais sobre as suas vidas.

À medida que a noite passava, Carlos percebeu que o mais importante não era impressionar Lucas, mas ser presente, mostrar quem ele realmente era, sem pressa. Ele sabia que esse era apenas o primeiro passo de muitos, mas já estava feliz em ter começado essa jornada.

Depois do jantar, enquanto Sn estava ajudando Lucas a se preparar para dormir, Carlos se sentou no sofá, sentindo-se mais próximo de sua nova família. Quando Sn retornou à sala, ela o encontrou com um sorriso suave no rosto.

- Como foi? - Ela perguntou, se sentando ao seu lado.

Carlos a olhou com um sorriso genuíno.

- Foi muito melhor do que eu imaginei. - Ele respondeu com carinho. - Eu realmente gostei de passar esse tempo com o Lucas.

Sn olhou para ele com os olhos cheios de emoção, percebendo que aquele momento significava mais do que palavras podiam expressar. Ela se aconchegou ao seu lado, colocando a cabeça no ombro dele.

- Eu sabia que vocês dois iam se dar bem. - Sn disse, e Carlos a abraçou mais forte.

- Eu também. - Carlos respondeu, sorrindo. - Está começando a parecer como se fosse minha família também.

Ela sorriu para ele, tocando a mão dele com carinho.

- Está começando. - Ela respondeu suavemente.

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