Buck e Eddie, dois bombeiros da Estação 118, sempre tiveram uma conexão forte, mas uma missão de resgate quase desastrosa muda a dinâmica entre eles. Em meio à rotina intensa de salvamentos, incêndios e situações de risco, eles precisam lidar com o...
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Parte 1: Los Angeles - Estação 118
A rotina na Estação 118 continuava, mas o clima havia mudado completamente desde a partida de Buck. As risadas, as brincadeiras e a energia contagiante que ele sempre trazia simplesmente não estavam mais lá. O ambiente parecia mais pesado, mais silencioso, como se todos sentissem a ausência dele, mesmo que ninguém quisesse admitir isso abertamente.
Hen observava o vazio que Buck deixara. "É estranho, não é?" Ela comentou com Chimney enquanto ambos preparavam os equipamentos.
"É... eu sabia que ia sentir falta dele, mas não imaginava que seria assim," Chimney respondeu, balançando a cabeça. "A estação parece incompleta sem o Buck. Como se faltasse uma peça essencial."
Bobby, como sempre, tentava manter a equipe focada e seguir em frente, mas ele mesmo não estava imune ao impacto da ausência de Buck. Durante as reuniões da manhã, havia sempre aquela cadeira vazia, e, apesar de ninguém mencioná-la, todos olhavam para ela, como se esperassem que Buck entrasse pela porta com um sorriso travesso no rosto.
Mas ninguém sentia o peso da ausência de Buck mais do que Eddie. Ele tentava esconder, se jogando no trabalho e focando em Christopher, mas a realidade era que cada chamada, cada operação sem Buck ao seu lado era uma constante lembrança do que ele havia perdido. Ele sentia o vazio de não ter seu parceiro por perto — não só profissionalmente, mas também pessoalmente. A tensão e a confusão entre eles, agravadas pela partida repentina de Buck, deixavam Eddie inquieto, como se algo estivesse permanentemente fora de lugar.
Certa tarde, Eddie estava sentado na sala de descanso, perdido em pensamentos, quando Hen se aproximou.
"Ele vai voltar, você sabe disso, né?" Hen perguntou, sentando-se ao lado dele.
Eddie deu um sorriso forçado, mas não respondeu de imediato. Ele não sabia como expressar o que sentia. O orgulho, a raiva e a saudade formavam uma mistura confusa dentro dele.
"Eu só queria... consertar as coisas antes dele ir. Mas não consegui," Eddie finalmente admitiu, suspirando.
Hen colocou uma mão no ombro dele. "Buck te ama, Eddie. E ele só precisa de um tempo. Às vezes, a distância é o que ajuda a clarear as coisas. Você vai ter uma chance de consertar isso."
Eddie não respondeu, apenas assentiu com a cabeça. Ele queria acreditar nisso, mas cada dia que passava sem Buck ao seu lado parecia mais difícil. Ele precisava consertar as coisas, mas não sabia como ou quando.
Parte 2: Texas - Estação 126
Enquanto a 118 lidava com o vazio deixado por Buck, ele estava tentando se adaptar à vida no Texas. A equipe da 126 o acolhera calorosamente, e TK estava cumprindo sua promessa de ser uma verdadeira fonte de apoio. Mas, apesar de estar em um novo ambiente, Buck ainda sentia o peso do que havia deixado para trás. A saudade de Eddie e Christopher o seguia em cada passo, e ele lutava para se ajustar a essa nova realidade.
Certo dia, após um turno particularmente intenso, TK e Buck se sentaram no bar próximo à estação. TK havia percebido que, apesar de estar fisicamente presente, a mente de Buck ainda estava presa em Los Angeles.
"Então... quer falar sobre o elefante na sala?" TK perguntou, jogando amendoins na boca enquanto encarava Buck com um olhar de compreensão.
Buck suspirou, sabendo que TK estava certo. "É difícil, cara. Saí de LA porque... eu precisava de distância, sabe? Mas, ao mesmo tempo, não consigo parar de pensar no que deixei para trás. No Eddie. No Chris."
TK assentiu, dando um gole em sua cerveja. "Eu entendo. Sei como é se sentir preso entre o que você quer e o que é certo para você. Mas fugir não resolve as coisas, Buck. Você vai ter que enfrentar isso, eventualmente."
"Eu sei," Buck respondeu, baixando o olhar. "Mas como? Como eu volto depois de tudo que aconteceu?"
TK se inclinou para frente, olhando diretamente para Buck. "Você não precisa voltar agora. O que você precisa fazer é encontrar um pouco de paz aqui, primeiro. Esse tempo no Texas é sua chance de respirar, de se encontrar fora de toda aquela confusão. E, quando estiver pronto, vai saber o que fazer."
Buck sorriu levemente, apreciando a sinceridade de TK. "Você realmente mudou, sabia? Não esperava que fosse ser tão... legal comigo."
"Eu cresci, cara," TK respondeu, sorrindo de volta. "E, além disso, eu sei como é sentir que sua vida está de cabeça para baixo. O que aconteceu entre mim e Carlos me ensinou muito. E se tem algo que eu aprendi, é que fugir não resolve nada. Mas, às vezes, tirar um tempo para si pode ser exatamente o que você precisa."
Buck assentiu, pensando nas palavras de TK. Talvez ele realmente precisasse desse tempo no Texas para se encontrar, para entender o que realmente queria da vida e como lidar com o que sentia por Eddie. Ele sabia que não podia fugir para sempre, mas talvez, com a ajuda de TK e da equipe da 126, ele pudesse encontrar um caminho de volta — um caminho que o levasse de volta para LA mais forte e mais preparado para enfrentar seus demônios.
"Você acha que vai dar certo?" Buck perguntou, olhando para TK com uma mistura de esperança e incerteza.
"Eu acho que você é mais forte do que pensa, Buck. E quando estiver pronto, LA vai estar lá te esperando. Eddie vai estar lá te esperando," TK respondeu com um sorriso encorajador.
Buck sorriu, sentindo, pela primeira vez em muito tempo, um pouco de esperança. Talvez ele realmente pudesse superar isso — e, com sorte, consertar as coisas com Eddie quando o momento certo chegasse.
Por enquanto, ele estava no Texas. E isso era o suficiente.