Buck e Eddie, dois bombeiros da Estação 118, sempre tiveram uma conexão forte, mas uma missão de resgate quase desastrosa muda a dinâmica entre eles. Em meio à rotina intensa de salvamentos, incêndios e situações de risco, eles precisam lidar com o...
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Buck estava determinado. Depois de dias observando Eddie se esquivando de suas perguntas e saindo para encontros misteriosos com Josh e a Sra. Russo, ele tinha um plano. E dessa vez, não seria com perguntas diretas ou espionagem. Ele ia usar o que sabia que funcionava: charme e um toque de sedução.
Era sábado à noite, e Eddie estava finalmente em casa, relaxando no sofá após mais um dia "resolvendo coisas" com Josh. Buck, por outro lado, estava se preparando mentalmente para a missão que tinha em mente.
"Você quer ver um filme?" Eddie perguntou casualmente, pegando o controle remoto.
Buck, com um sorriso malicioso no rosto, caminhou até o sofá e se sentou ao lado de Eddie, mas não respondeu de imediato. Ele se inclinou para mais perto, passando a mão lentamente pelo ombro de Eddie, descendo até o braço.
Eddie olhou de soslaio, levantando uma sobrancelha. "Tá tudo bem aí?"
"Claro", respondeu Buck, a voz baixa e cheia de intenções. Ele deslizou a mão para a nuca de Eddie, inclinando-se para beijar suavemente o pescoço dele. "Só senti saudade, sabe?"
Eddie riu baixinho, mas percebeu que algo estava diferente. "Saudade? Eu estava fora por o quê, três horas?"
Buck ignorou o comentário e continuou com sua abordagem. Ele beijou a mandíbula de Eddie, enquanto sua outra mão já estava deslizando pela camisa dele, explorando os músculos definidos.
"Você sabe..." Buck murmurou entre os beijos, "eu estava pensando... a gente não tem passado tanto tempo juntos ultimamente. Você anda... ocupado."
Eddie, já prevendo onde aquilo ia parar, sorriu. "É, o trabalho com o Josh tem sido puxado."
"Hum, o Josh, né?" Buck enfatizou o nome de maneira provocante, enquanto movia seus beijos mais próximos da boca de Eddie. "O que vocês andam fazendo, hein?" Sua voz era sedutora, mas claramente com segundas intenções.
Eddie soltou uma risadinha e, sem hesitar, se virou para encarar Buck de frente. "Você está tentando me seduzir pra eu falar o que ando fazendo?"
Buck parou por um segundo, com um sorriso travesso no rosto. "Eu? Seduzir você? Imagina..." Ele começou a beijar os lábios de Eddie, ao mesmo tempo em que suas mãos percorriam a cintura dele. "Mas... se você quiser me contar, eu não vou reclamar."
Eddie começou a rir, mas deixou Buck continuar. Ele sabia exatamente o que Buck estava tentando fazer. "Ah, então é assim agora? Você acha que eu vou me derreter nos seus braços e confessar tudo?"
"Bom," Buck sussurrou no ouvido dele, "sempre funcionou antes, não funcionaria agora?"
Eddie apertou os lábios, controlando a vontade de rir. "Ah, amor... você é adorável, sabia?"
Buck, achando que estava ganhando terreno, intensificou o toque, puxando Eddie mais para perto, beijando-o com mais fervor. "Só me diz. O que vocês dois andam fazendo de tão secreto?" Ele sorriu contra os lábios de Eddie, achando que estava prestes a conseguir a resposta.
Eddie então, num movimento rápido, inverteu a situação. Ele virou Buck, prendendo-o debaixo dele no sofá. "Sabe de uma coisa, Buck? Você é bom nisso. Muito bom mesmo. Mas..." Ele se inclinou e deu um beijo suave nos lábios dele. "Não vai funcionar."
Buck ficou surpreso, olhando para Eddie, agora meio rindo, meio frustrado. "Ah, não? Certeza?"
"Absoluta", Eddie disse com confiança, debruçando-se sobre ele e beijando-o com carinho. "Mas aprecio o esforço."
Buck jogou a cabeça contra o sofá, bufando, mas com um sorriso no rosto. "Isso é uma injustiça... Eu tinha um plano."
"É, eu percebi", Eddie disse, rindo enquanto se ajeitava no sofá, agora sentado ao lado de Buck novamente. Ele ainda tinha o sorriso nos lábios e estava claramente se divertindo com a tentativa de Buck. "Mas não se preocupa, quando for a hora, você vai saber."
Buck olhou para ele, fingindo uma expressão de derrota, mas no fundo estava mais encantado do que frustrado. "Você não vai me contar, né?"
"Nem sob tortura," Eddie respondeu, piscando para ele.
Buck riu, puxando Eddie para mais perto. "Tá bem, tá bem. Você ganhou essa." Ele deu um beijo rápido em Eddie e se acomodou, resignado.
Enquanto eles voltavam a se ajeitar no sofá, Buck ainda pensava que, de um jeito ou de outro, ele acabaria descobrindo o que estava acontecendo. Mas, por enquanto, ele só podia apreciar o fato de que, apesar de não conseguir a resposta, ele estava exatamente onde queria estar: com Eddie nos braços.
Eddie, por sua vez, olhava de canto de olho para Buck e pensava: "Talvez eu tenha que contar logo... mas não hoje."
