Buck e Eddie, dois bombeiros da Estação 118, sempre tiveram uma conexão forte, mas uma missão de resgate quase desastrosa muda a dinâmica entre eles. Em meio à rotina intensa de salvamentos, incêndios e situações de risco, eles precisam lidar com o...
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Buck estava em um limbo emocional após o término. Em um mundo onde tudo parecia desmoronar, ele se via lutando para manter a aparência de um homem forte e confiante. Mas, em privado, sua dor era palpável. A cada manhã, ele acordava com um peso no peito, lembrando-se de Eddie e de tudo o que perdera.
Ele passava horas na academia, esculpindo seu corpo. Cada gota de suor que escorria pelo seu rosto era uma forma de tentar afastar a dor. Ele se olhava no espelho, admirando os músculos que se destacavam em seu corpo, mas a satisfação era temporária. Ele se via como um homem gostoso que sofria, com a imagem de Eddie sempre presente em sua mente.
"Merda, Buck! Você ainda é um puta de um gato", ele murmurava para si mesmo, tentando se encorajar. Mas a verdade era que seu coração estava em pedaços. As lembranças dos momentos que compartilharam o consumiam; a risada de Eddie, o jeito como ele olhava para Buck com aquele brilho especial nos olhos, e as conversas que pareciam intermináveis. A ideia de que tudo isso havia acabado fazia seu estômago revirar.
Buck tentava sair, fazer novas amizades, mas cada sorriso que recebia parecia um eco da ausência de Eddie. Ele se forçava a sair, a aproveitar a vida, mas sempre acabava voltando para casa, onde a solidão o aguardava.
Quando estava em casa, Buck passava horas revirando fotos antigas, rindo e chorando ao mesmo tempo. A intensidade de seus sentimentos por Eddie o deixava vulnerável, e ele frequentemente se pegava relembrando aqueles momentos íntimos e cheios de paixão. O calor de Eddie em sua pele, os sussurros no escuro, tudo parecia tão distante agora. Buck não conseguia escapar do desejo que ainda sentia, mesmo sabendo que tudo tinha mudado.
Certa noite, ele decidiu se distrair e foi a uma festa. Ele se vestiu de forma casual, mas sexy — uma camiseta justa que deixava seus músculos à mostra e uma calça que acentuava suas pernas torneadas. Ele sabia que ainda era atraente, e alguns olhares de interesse começaram a surgir. Mas, à medida que as horas passavam e a música tocava, ele não conseguia tirar Eddie da cabeça. Mesmo cercado de pessoas, ele se sentia só.
Sentado em um canto, observando todos se divertirem, Buck se pegou pensando em como era fácil rir e dançar com Eddie ao seu lado. A presença dele fazia tudo parecer mais leve. Agora, ele era apenas um homem bonito que sofria, perdido em um mar de pessoas que não conheciam sua dor.
Na festa, um cara se aproximou, tentando puxar conversa. "Ei, você está bem? Posso comprar uma bebida para você?" O homem era atraente, com um sorriso confiante, mas Buck apenas sorriu de volta, sem realmente se interessar. "Na verdade, não estou procurando companhia agora."
Buck se levantou e foi até o banheiro. Ele precisava de um momento sozinho. Ao olhar no espelho, ele sentiu as lágrimas ameaçando escorregar. "Porra, Buck, você é forte. Você vai passar por isso", ele se disse, tentando se convencer. Mas a verdade era que ele se sentia quebrado.
Na manhã seguinte, Eddie estava em casa, preparando o café da manhã para Christopher. Ele sabia que precisava contar ao filho sobre o término. A ideia de fazer isso o deixou nervoso, mas não havia como adiar. Buck ainda era uma parte importante da vida deles, e Christopher merecia saber.
"Chris, você tem um minuto?" Eddie chamou, tentando manter a calma enquanto o menino se aproximava da mesa. Christopher olhou para o pai com curiosidade. "Claro, pai. O que aconteceu?"
Eddie respirou fundo. "Eu... eu preciso te contar uma coisa. Você sabe que o Buck e eu estávamos juntos, certo?"
"Sim", Christopher respondeu, seu olhar focado no pai.
"Bom, às vezes as coisas mudam. E eu terminei com o Buck", Eddie explicou, o coração pesado. "Isso não significa que o Buck não se importa mais com você ou que ele não te ama. Ele sempre será especial para nós."
Christopher franziu a testa, claramente confuso. "Por que você terminou com ele? Ele é legal!"
Eddie sentiu um nó na garganta. "Eu sei, filho. E eu ainda gosto muito dele, mas... nossas vidas estão diferentes agora, e eu preciso colocar você em primeiro lugar. Você é a minha prioridade."
"Mas isso é injusto! Ele nunca fez nada de errado!" Christopher exclamou, a frustração evidente em seu tom.
"Eu sei, Chris. E isso me dói, mas precisamos seguir em frente. E isso é difícil para mim também", Eddie disse, com a emoção transbordando em sua voz.
Christopher ficou em silêncio, absorvendo a notícia. Eddie se sentiu angustiado ao perceber como tudo isso afetava seu filho. Ele só esperava que, com o tempo, Christopher entendesse que essa era a melhor decisão para todos.
Enquanto isso, Buck estava em casa, perdido em seus pensamentos, sem saber que, mesmo distante, Eddie ainda se preocupava com ele. O que havia se tornado um amor forte e intenso estava agora em uma encruzilhada, e ambos lutavam contra a dor da separação, cada um a seu modo, enquanto a vida seguia seu curso imprevisível.