Buck e Eddie, dois bombeiros da Estação 118, sempre tiveram uma conexão forte, mas uma missão de resgate quase desastrosa muda a dinâmica entre eles. Em meio à rotina intensa de salvamentos, incêndios e situações de risco, eles precisam lidar com o...
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O som das sirenes ecoava por toda a cidade enquanto o segundo tsunami devastava Los Angeles. Buck e Eddie estavam na estação, tentando coordenar os esforços de resgate. O caos se instalava rapidamente, e o medo no ar era palpável. Mas, para Eddie, o pânico tinha um nome específico: Christopher.
O celular de Eddie vibrou em seu bolso, e quando ele olhou a mensagem, seu coração quase parou. A escola de Christopher havia sido atingida pela água. A comunicação estava falhando, e a evacuação das crianças era incerta. Ele não sabia se Chris estava seguro.
"Eddie? O que houve?" Buck perguntou, já percebendo a mudança imediata na expressão de Eddie.
"A água atingiu a escola do Chris," Eddie disse, o desespero evidente. Ele já estava pegando o rádio, pronto para coordenar uma equipe até lá. Buck não hesitou nem por um segundo.
"Eu vou com você," ele afirmou, determinado.
Apesar de ainda sentir dores constantes nas costas e ombros devido ao acidente com a viga, Buck manteve tudo em silêncio. Eddie o olhou por um segundo, a preocupação clara em seus olhos, mas Buck o encarou de volta, decidido. Eles iriam juntos.
No caminho para a escola, o trânsito estava caótico, e o nível da água subia a cada minuto. As ruas estavam inundadas, e os gritos das pessoas tentando escapar das correntes ecoavam ao redor. Buck apertava o volante com força, escondendo as ondas de dor que passavam por suas costas toda vez que o carro balançava em um buraco ou uma rua alagada.
Quando finalmente chegaram à escola, a visão era desoladora. Partes do prédio estavam submersas, e algumas crianças ainda estavam sendo resgatadas. A água escura corria com força ao redor da estrutura, levando escombros e ameaçando engolir tudo à sua volta.
"Onde ele está?" Eddie perguntou a um dos bombeiros que já estava no local.
"Estamos tentando encontrar todas as crianças, mas a evacuação foi interrompida pela subida rápida da água," o bombeiro respondeu.
Sem perder tempo, Eddie e Buck correram para dentro, ignorando os riscos. Cada minuto parecia uma eternidade. Enquanto vasculhavam as salas de aula inundadas, o medo de encontrar algo terrível apertava o coração de Eddie.
"Chris!" Eddie gritava, sua voz quebrada pela angústia.
"Chris!" Buck ecoava, mesmo com a dor em suas costas se intensificando, mas ele não pararia. Não agora.
A água subia cada vez mais, e a tensão entre os dois crescia. O pânico ameaçava dominar Eddie, que começou a imaginar o pior cenário possível. Mas então, quando tudo parecia perdido, Buck avistou uma figura pequena e familiar agarrada a uma coluna, parcialmente submersa.
"Eddie! Ali!" Buck gritou, apontando para Christopher.
Sem hesitar, Eddie nadou na direção do filho, que estava assustado, mas aparentemente ileso. "Pai!" Chris gritou, os olhos cheios de alívio e medo.
Eddie pegou Chris em seus braços, puxando-o com força contra seu peito. "Eu te peguei, eu te peguei," ele repetia, sua voz embargada.
Enquanto Eddie mantinha Chris seguro, Buck olhava ao redor, tentando avaliar a melhor rota de fuga. Mas, nesse momento, a dor nas costas finalmente o venceu. Ele tentou disfarçar, respirando fundo, mas suas pernas vacilaram, e seu corpo cedeu. Buck caiu de joelhos na água, seu rosto se contorcendo em agonia.
"Buck!" Eddie gritou ao vê-lo cair, ainda segurando Christopher com força. "O que está acontecendo?"
Buck tentou se levantar, mas a dor era insuportável. Ele nunca havia dito nada a Eddie sobre o quanto seu corpo ainda estava debilitado. "Só... uma dor antiga," ele murmurou, tentando minimizar. "Eu tô bem."
Mas Eddie sabia que não era verdade. Ele conseguiu levar Chris para um local mais seguro e voltou imediatamente para ajudar Buck. "Você devia ter dito algo!" Eddie disse com a voz carregada de preocupação e frustração.
"Não queria te preocupar," Buck murmurou, tentando forçar um sorriso, mas seu corpo não aguentava mais. Ele olhou para Eddie uma última vez antes de tudo escurecer ao seu redor e desmaiar de exaustão e dor.
Eddie segurou Buck antes que ele caísse completamente, o pânico agora substituído por desespero. Ele gritou por ajuda, e em meio ao caos da água e dos destroços, os bombeiros chegaram para socorrer Buck, enquanto Eddie mantinha Christopher seguro.
Aquele momento, cheio de alívio por encontrar Christopher, foi rapidamente sobrecarregado pelo medo de perder Buck.