Capítulo 15

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- "Amiga eu não vou contar." - ela parecia preocupada.

- "Bruna, você é foda viu." - exaspero - "Você me deixa toda curiosa e agora não quer me falar!" - bato minhas mãos má perna.

- "Desculpa." - olhou-me meio cabisbaixa - "Mas é melhor ouvir dele do que dos outro."

- "Se eu morrer por curiosidade a culpa é sua está me ouvindo?" - apontei o dedo para ela.

- "Você fica tão fofa com raiva cunhadinha." - ouço ela rindo.

- "Vou voltar aí e te bater Bruna." - berrei e fui para o meu quarto.

Tranquei a porta e me joguei na cama tentando colocar os pensamentos em ordem. Várias vezes peguei-me encarando o celular a uma longa distância de mim, a casa segundo eu pensava se deveria ou não ligar para ele e entender o que estava passando. Mas resolvi dar espaço a ele, e se ele achar que seria o certo me contar, que fosse assim. Caso contrário não falaria nada.

***

Havia a passado uma semana desde o dia em que fui assistir ao jogo com o Harry, e Luan tem andado estranho, ele parecia distraído, como se algo o preocupasse. Estávamos na sala de sua casa vendo filmes e ele estava inquieto - "Lu?" - chame-o.

- "Oi meu amor." - direcionou o olhar para mim.

- "O que você tem, hein?" - passei a mão em seus cabelos - "Você anda distraído, parece impaciente e indeciso. Sei que não é o trabalho que está fazendo isso com você, por que a sua distração parece emocional e não profissional." - o olho preocupada.

- "Desculpa meu amor." - beijou-me a testa - "É que eu ainda não acostumei com esse fuso-horário doido." - sorriu de canto.

- "Luan, se tem algo para me contar?" - disse após me lembrar do que a Bruna havia dito em casa na semana passada.

- "Não! Por que?" - ele parecia nervoso.
"Por que a Bruna disse que tinha uma coisa que era melhor eu ouvir da sua boca. E que ela não iria me contar!" - pensei em dizer aquilo mas deixei quieto.

- "Por nada meu anjo." - beijei sua bochecha.

- "Vamos dar um passeio?" - segurou minha mão e beijou-a.

- "Claro." - sorri.

Ele se levantou e foi até seu quarto e eu levei as coisas que estavam na sala para a cozinha, desliguei a TV e o DVD. Ele me girou pelo tronco e beijou-me os lábios, onde eu me estremeci toda. Fomos até o elevador, ele encostou em uma parede e eu na outra, onde ficamos longos segundos nos encarando o tempo todo.

- "Se você continuar a me olha do assim eu serei obrigado a te pegar de jeito." - me olhou de canto mordendo o lábio inferior.

- "Querendo me passar medo?" - faço bico - "Continua tentando gatão." - mandei beijo.

- "Kate você não provoca." - andou de vagar em minha direção.

- "E quem aqui está provocando?" - apertei os olhos e ele estava com um sorriso maroto nos lábios.

- "Kate não mexe com quem está quieto." - escuto o sinal do elevador.

- "Aqui fora você não pode fazer nada comigo." - pisquei e sai correndo do elevador.

Ele saiu correndo do elevador e quando estávamos na porta do prédio e pegou pela cintura, onde eu tive uma crise de riso - "Eu mandei não provocar." - virou-me de frente onde eu fiquei com meus antebraços em seu peito.

- "Vai fazer o que agora, hein?" - encarei-o sorrindo - "Vai me castigar em público?" - ele olhou para cima. Parecia que estava pensando na resposta, mas apenas me olhou nos olhos com um sorriso malicioso em formação - "Ai Luan!" - acabei rindo por ter sacado sua insanidade.

Secret | L.S. - ConcluídaOnde histórias criam vida. Descubra agora