Dia 25. É Hoje.

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Depois de ver aquele filme horrento Otávio não conseguia dormir de jeito nenhum, estaba em seu próprio quarto pra não atrapalhar o descanso de Erike, mas se ele não durmisse bem não conseguiria jogar com disposição no dia seguinte.
Andando até o quanto do vampiro Otávio ficava imaginando a desculpa que ele daria.
Parando na porta ele diz pra sí:
-Sou tão idiota.

Batendo ele entra no quarto, esperava que Erike estivesse dormindo, mas estava acordado olhando as estrelas pela janela.
-Otávio!
-Me desculpe... Eu não consigo dormir, posso passar a noite aqui.
-Claro, também não consigo dormir.

Se deitando na cama Erike chama Otávio que deita ao seu lado:
-Não consegui dormir porque? -Diz o lobo.
-Porque ainda acho que a algo me observando.

"Que sinceridade" -Pensa o lobo.

-E você?
-Eu... eu fiquei com medo do filme, agora está me dando pesadelos. Sou ridículo.
-Ridículo é esconder algo como isso.

Ele o abraçou e encosto seu rosto no peito do lobo.
Otávio fazia carinho nos cabelos de Erike e o menino acaba adormecendo em seus braços, em seguida ele.


DIA SEGUINTE.

O dia amanheceu.

-Hum...
-Bom dia.-Diz Otávio arrumado.
-São que horas...?
-Seis horas.
-Acordou cedo...!
-Acordei pra não te atrapalhar.

"Não, acordei pra te ver com essa cara fofa de sono!"

Erike ficou enojado ao ver a cara de pervertido do lobo, se levantando cansado foi ao banheiro rapidamente pra não olhar pra ele.
Tirando a roupa entrou no chuveiro, pretendia tomar um banho rápido pra não perder tempo, o cansaço sumia aos poucos quando a água tocava seu corpo, não demorou muito até ele sair.

-Minha toalha... -Olhando ao redor ele não a acha.-Esqueci...

Saindo pela porta a procura dela ele se depara com Otávio cheirando as roupas do vampiro, seu sorriso era feliz.
Seu coração dispara.

"Olhando bem... Ele é bem bonito quando está sorrindo."

Quando Erike sai pela porta Otávio salta de surpresa.
Eles se entre olham.

-Não pense besteira, só vim pegar minha toalha.
-S-sim!-Diz babando.-Você é lindo molhado.
-Cala boca!

Levantando da cama o lobo pega a toalha cair na cadeira e começa a secar Erike todo envergonhado.

-Hoje vai ser um belo dia.
-Tomará.

O primeiro dia do campeonato de futebol.
Todos estavam eufóricos.
O sol ardia intensamente.

-Então pessoal, hoje é o grade dia. Vamos vence!
-Sim senhor!

A arquibancada estava lotada.

-Erike, os nossos pais estam aqui.
-Sim!
-Não fique nervoso.
-Não estou.

Erike não iria jogar, apenas se fosse necessário, pois seu porte físico ainda não era muito bom e se cansaria rapidamente.
Otávio era o atacante do time.

O jogo havia começado, tudo corria bem e nosso time avançava sem problema, em pouco tempo surgiu o primeiro gol nosso, com isso o adversário ficou apreensivo querendo empatar.
No banco o treinador certo da vitória estava observando calmamente a partida, e sentado ao seu lado Erike fazia o mesmo,
Calmo.
Calmo?
Como... Ele ainda sentia alguém o observando.
Não era o público da arquibancada, era a mesma coisa que o observava faz um tempo.
O que era?
Por que estava o observando?
Engolia em seco, não saber a resposta o deixava estranho.
Ele sentia que algo estava preste a acontecer.
Mas quando?





Uma partida longa, mas maravilhosa, o time adversário perdeu feio. Todos festejavam alegremente.
Erike se levantou do banco e foi embora daquela bagunça, não aguentou aqueles gritos e barulhos altíssimos, estava passando mal, muito mal.
Foi para o campos e se sentou em baixo de uma árvore tentando se estabilizar, tentando se recompor.
O vento sobrava.
No começo era fraco, mas aos poucos ficou forte, anormal.

-O-o que!!? O que está acontecendo!!?

Espantado ele levanta, olhava pro lado e pro outro, não enxergava nada, mas sentia que aquilo que o perseguia estava se aproximando.
Suas pernas tremeram, ele não conseguiu se mexer.

Ele fechou os olhos pra protegelos da areia, o vento parou.
Ao abrilos novamente ele ve em sua frete uma raposa de metal.

-Um robô!

Ele estava sentado a sua frete.

Erike não se mexeu, ele tinha certeza que aquela coisa era o que lhe tirou o sono nesses dias, então ele decidiu fala:

-Quem é você?

A raposa apenas sorriu.
E se aproximou cada vez mais perto, Erike não se mexia.
O robô parou em sua frete, suas caudas pequenas se tornaram enormes e o pegaram.

-Haaaa!

Sua visão ficou embasado, sua consciência se foi.

watashi no sekai (Yaoi)Onde histórias criam vida. Descubra agora