Dia 26. Despertando para um novo mundo. Parte 3.

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-Erike! Erike! Acorda meu filho!
Abrindo um olho de cada vez ele desperta.
-Erike? -Olhando para suas mão ele murmura.-Sim... Sou eu...
-Você está bem?!
-Você é meu pai? -Tocou na face de Sam e continuo meio tonto.-Sim... Meu pai...

Ele se levantou com a ajuda do pai e encarou a máquina a sua frete, sua cabeça doia, e não consegui se manter em pé sosinho:
-Doutor Otávio! Desculpas! Desculpas! -Quem é doutor Otávio...?

A cabeça dele tentando recordar doeu mais ainda.
-Ai!
-Não se esforce.
-Eu sou Akamura...-Recordou dolorosamente. -Me leve até aquele buraco da watashi.

Ele deu uma nova olhada.
-Peças... Com exceção de uma, Tenho as peças que necessito no meu canto de estudos... -A dor só piorava. Muitas informações eram acimiladas no moumento. -Temos que leva-lá até lá... Aí!
-Depois fazemos isso, agora você deve descansar. -Fala Sam acariciando os cabelos do filho.
-Mas...!
-Sem mas. -Ele fechou os olhos dele delicadamente, e o fez dormir.

-O que deve esta acontecendo?! -Diz Otávio voltando para casa. -Erike!

Não sabia o que estava acontecendo, mas ele queria saber o porque Seu amado vampiro estava daquele jeito.

"perdeu as memórias...?
O que era aquele robô? O que estava fazendo com ele?
O que era watashi no sei que lá?"

Ele foi pro quarto, estava tentando achar uma resposta.

-Me parecia familiar, esse nome watashi no sei que lá...

Tirou o uniforme e se deitou na cama.
-Erike...

Uma máquina não muito grande, parecia por fora uma lata velha, mas por dentro recheada de tecnologia avançada que estava se definhando aos poucos, era muito velha, existia dez do começo do mundo.
Tirar aquele objeto daquele lugar era muito arriscado, se caísse em mãos erradas poderia ser o fim de tudo e de todos, mas era necessário para poder consertala, um risco enorme, mas necessário.

3 HORAS DEPOIS.

-Estou pronto pra ir doutor Otávio.
-Me chame de Erike.
-Porque?
-Tem outro com esse nome, se continuar assim vou acabar me confundindo.
-Entendido.

Dentro de um caminhão baú cheio de militares prontos pra matar qualquer um que housar tentar fazer algo contra eles.
A raposa que ficava no ombro de Erike sussurou.

-Como é ter um corpo?
-Você tem um, deveria saber...
-Meu corpo não conta, tenho forma de animal e não consigo ter uma outra por causa do meu sistema. -Ele deita no ombro dele e continua. -Eu quero saber como é respirar, sentir emoções, Abraçar, esse tipo de coisas, e impossível fazer isso nessa minha forma. Queria saber como é... viver...
-Entendo.

Depois de uma longa viagem chegaram.

Abrindo a porta Erike diz:
-Sam leve pra dentro a watashi.-Se interrompendo ele corrige a frase. -Quer dizer...! Pai, leve pra dentro por favor.
-Claro!

Enquanto ele movia a máquina, Erike se virou para todos que estavam.
-Não quero que entrem, fiquem aqui até que eu termine.

Meio desepicionados todos concordam.



Os dois estavam dentro da casa, Erike quiava seu pai até a sala onde ficava seus equipamentos, enjenlhocas, entre varias outras coisas.
-Incrível! -Surpreende-se. -Agora sei porque você passa tanto tempo aqui!
-Tudo que esta aqui e graças a você, pai... Você me ajudou muito com as informações que pegou do seu trabalho.

Mirando para o meio da sala o garoto pedi pra colocar a máquina, depois recolheu varias peças espalhadas pela enorme sala.
-Só me falta uma peça. Não a tenho aqui.

Tirando o celular do bolso ele faz uma ligação.
-Preciso de ajuda, quero que me traga aquilo.-Falava com a pessoa do outro lado da linha.-Sim, sim, estou aqui no meu canto de estudo.

Depois da conversa ele desligou e iniciou o conserto da watashi, enquanto isso seu pai observava.

watashi no sekai (Yaoi)Onde histórias criam vida. Descubra agora