☆ Capítulo 13 ☆

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Apresentação: Bianca 

Meu nome é Bianca e tenho dezessete anos de idade. Moro na favela desde que me entendo por gente. O meu objetivo sempre foi me tornar a fiel do patrão aqui do morro e qualquer uma que ousar entrar no meu caminho irá vai se arrepender.

 O meu objetivo sempre foi me tornar a fiel do patrão aqui do morro e qualquer uma que ousar entrar no meu caminho irá vai se arrepender

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 Bianca narrando:

— Que ódio! — Entro em casa batendo as portas.

— Calma Bi, você já não pode fazer mais nada. O Maycon já deu ordens para você não se aproximar da patricinha dele.

— Cala boca, sua imbecil! — Grito.

— Relaxa fia!

— Relaxa? E tu ainda teve que entrar no meio e apanhar da irmã dele né?

— Fui te ajudar sua ingrata, você estava tomando mó pau da menina.

— Eu tinha o controle da situação. Ouviu?

— Se você está dizendo.

— Fabiana não me irrita, e me espera aqui que eu vou tomar um banho. — Saio rebolando.

Deixei aquela garota imprestável na sala e fui para o meu quarto. Abri meu guarda-roupa e separei uma lingerie minúscula, aproveitei para dar uma olhadinha e conferir se não havia nem um furo na mesma. Em seguida, caminhei até o banheiro e tomei um banho gelado mesmo, minha mãe não pagou a força e infelizmente cortou, no momento minha única opção é um banho gelado. 

Assim que terminei; troquei-me, penteei meu cabelo e calcei meu chinelo. Aproveitei para pegar dinheiro e coloquei dentro da capinha do meu celular. Voltei para a sala.

— Estou pronta. E ai, vamos? — Pergunto indo em direção à porta.

— Aonde?

— Na casa do meu amor.

— Tá louca, Bianca?

— Vamos logo! — Digo sem paciência.

Nós duas saímos de casa, mas a Fabiana resolveu enrolar dizendo que precisava tomar um banho antes. Claro que ela precisava, estava toda quebrada. Caminhamos até sua casa, sento-me em sua cama e fico esperando até que a mesma termine logo com aquele banho. 

Trinta minutos depois ela finalmente resolveu aparecer, pegamos nossas coisas e fomos até o meu destino.

Resolvi entrar num bar e comprar um cigarro solto, ascendi o mesmo e desci a Rua fumando mesmo. Já estávamos quase chegando à casa do Maycon. Eu sinceramente não sabia qual seria a reação dele, já que o mesmo nunca havia me levado lá; apenas nesses becos ou no quartinho da boca de fumo.

— Bianca!

— Que é Fabiana?

— Você tem certeza que vai querer colar na casa do patrão?

— Lógico, mas porque tu tá me falando isso?

— Só você olhar no final da rua.

— Eu não acredito nisso, que ódio! — Bufo e reviro os olhos.



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