Após o ocorrido com César, resolvi ir beber. Carla e eu tomamos muito, até perdi a conta de quantas doses eu e ela viramos. Estava muito nervosa, de uma forma ou de outra, precisava relaxar.
Fui andando sem rumo. Tudo rodava, minhas pernas estavam bambas. Quando me dei conta, percebi que tinha perdido Carla de vista. Procurei a mesma e nada de eu a encontrar, se eu tivesse sã poderia jurar que estava andando em círculos.
Resolvi ir até a rua, não estava enxergando quase nada, quando sinto alguém trombar em mim.
— Ei! Olha por onde anda. - Digo com a voz falha.
— Era tu mesmo que eu estava procurando. - Um menino que aparentava ter minha idade diz.
— Eu? O que você quer comigo garoto? - Pergunto, e sinto meu estômago revirar.
— Eu nada marrenta, mas o meu patrão sim. Espera aqui que eu já volto.
— Hum, ta bom. - Dou de ombros.
Até parece que eu vou ficar com aquele doido, eu nem o conheço. Saio andando, só que dessa vez eu atravesso a rua, quando sinto uma luz forte no meu rosto, era uma moto. Nem dou importância e continuo meu caminho sem rumo, minhas pernas estão trançando até parece que vou cair.
— Rayanne! - Alguém me grita, mas eu nem ligo, fingo que nem escutei.
Dessa vez foi diferente, me puxam pelo braço. O que esse pessoal pensa que meu braço é? Não tem um que não me puxa.
— Ai! O que foi? - Pergunto e me viro para ver quem é.
— Nossa Rayanne, o que deu em tu pra beber tanto garota? Se eu tivesse numa velocidade maior, teria te atropelado.
— E desde quando você se importa comigo Maycon?
Droga! Não acredito que perguntei isso.
— A patrão, ainda bem que eu achei você. A já encontrou ela ? Eu pedi para ela me esperar, mas quando voltei já não estava mais. - O mesmo menino de antes disse.
— Você de novo estranho? - Pergunto dando risada.
— Valeu CG. - Maycon agradece.
— CG? Isso ai por acaso é um nome?
— Chega Rayanne, vamos logo pra casa.
— Ixe ou, tá nervoso? Vai pescar. - Dou risada.
— Tu bêbada fica muito chata!
— E você nem precisar beber, pra ser o mesmo arrogante de sempre. Ah, e não precisa me levar para lugar algum, eu sei me virar sozinha.
Tento sair correndo, mas acabo tropeçando e caindo no chão.
— Tem certeza que tu consegue se virar sozinha novinha? - Ele ri.
— Ai cala boca, e para de rir de mim.
Começo a chorar, sem motivo. Maycon agacha e me levanta.
— Precisa me segurar desse jeito? - Pergunto choramingando.
— Que jeito? Desse jeito?
Maycon está me apertando cada vez mais sobre seu corpo, isso está mexendo demais comigo.
— Me beija logo! - Resmungo.
Ele chega mais perto de mim e começa a me dar vários selinhos, abro a minha boca dando passagem para a língua dele entrar. Seu hálito está com sabor de menta, que gostoso! Nos beijamos loucamente, até que nos separamos por falta de ar.
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A força do amor
Teen FictionUma história de romance, onde mostra que o amor supera qualquer dificuldade e barreiras que a vida coloca em seu caminho. Maycon e Rayanne, duas pessoas completamente diferentes, onde o destino mostra que são capazes de amar um ao outro, sem que nad...