Capítulo 39.

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                                                                                       (Vídeo na mídia)

Olho para frente e vejo um homem todo de preto, ele estava usando um capacete, então não pude ver o rosto dele. Ele me olhou no fundo dos meus olhos e sacou uma arma, mirou em minha direção.

 Era você mesma quem eu estava procurando. - Ele diz e sua voz soa fria. 

Não tive tempo de dizer nada, apenas senti um impacto tão grande que cai no chão, olhei para baixo e vi o sangue escorrer. Senti minhas lágrimas rolarem, minha vista começou a escurecer. Mas pude notar que aquele homem não estava mais lá, não via mais nada, apenas consegui ouvir Carla gritar bem lá no fundo. 

 Rayanne! amiga nãoooo!

Carla narrando:

Estávamos correndo, quando olho para trás nem sinal da Rayanne. Me escondo e fico bem quietinha, quando escuto uma voz de um homem, mas não a reconheço. Logo em seguida o barulho de um tiro, meu coração quase salta pela boca. A primeira pessoa que vem a minha cabeça é a minha amiga, então saio de onde estou e começo a procura-lá. Chamo por ela, mas nada da minha amiga responder, ando por toda parte e nada. O único comodo da casa que falta é a cozinha, desço as escadas e me deparo com uma cena aterrorizante. 

 Rayanne! amiga nãoooo! Grito desesperadamente.

Pego meu celular e começo a discar o número do meu irmão, não consigo, pois estou tremendo demais. Finalmente consigo, não chama muito e ele atende.

LIGAÇÃO ON:

 Maycon pelo amor de Deus irmão, corre para casa é urgente! - Digo soluçando de tanto chorar. 

 O que aconteceu, Carla?

 A Rayanne, deram um tiro nela! - Grito e choro ainda mais ao olhar a cena da minha melhor amiga caída no chão e cheia de sangue. 

Maycon não me respondeu, apenas desligou a chamada. Mas sei que já está vindo para cá, então me aproximo dela e começo a fazer carinho em seus cabelos.

Maycon narrando:

Recebo a pior ligação da minha vida. Monto na minha moto e vou voando para casa, quando chego deixo na rua mesmo, tiro o capacete e jogo no chão. Corro até a porta e escuto minha irmã chorando, vou até a cozinha e lá está ela, minha princesa no chão. 

Vou em sua direção desesperadamente e a pego no colo, mando Carla tirar o carro da garagem e assim ela faz. Alguns segundos depois, a coloco dentro do carro apoiando a cabeça no colo de Carla. Meu peito dói, e começo a chorar, choro igual a uma criança. O hospital é um pouco longe de casa, então corro o quanto eu posso, ultrapasso todos os sinais vermelhos até chegar. 

Abro a porta e a tiro de lá, entro dentro do hospital e sinto o sangue dela começar a escorrer no meu braço.

 Alguém, eu preciso que atendam ela porra. - Grito!

Em seguida vem umas enfermeiras com uma maca, coloco minha princesa em cima da mesma e eles a levam. Vou junto!

 Desculpa senhor, mas você não pode entrar. - Uma das enfermeiras diz.

Eu não posso o caralho, eu vou entrar ai sim.

 Senhor, a menina precisa ser operada com urgência e precisamos que faça uma ficha com os dados da paciente. 

Apenas assinto com a cabeça e vou até a recepção. Faço o que tem que fazer e vou ver como minha irmã está, tiveram que dar calmante para a mesma. Sento-me no banco de espera e fico lá por longas horas.

Eu vou vingar esse tiro meu amor! E se você não resistir, eu vou ficar louco. Vou acabar com quem fez isso com você, lentamente. 




A força do amorOnde histórias criam vida. Descubra agora