☆ Capítulo 14 ☆

9K 403 32
                                    

Após termos chego, Carla me emprestou uma roupa e eu fui passar uma água no meu corpo. Como eu havia rolado no chão com aquela garota, minha roupa estava toda suja e meu rosto com alguns hematomas. Carla estava usando o banheiro que havia em seu quarto e eu tive que usar o do Maycon. 

Estava quase terminando quando me dei conta que havia esquecido as roupas em cima da cama dele. Desliguei o chuveiro, me enrolei na toalha e abri a porta bem devagar. Assim que sai do banheiro e me deparei com o Maycon sentado na cama. 

— Ai, me desculpa! Eu não sabia que você estava ai, eu só vim pegar a roupa que Carla me emprestou. — Me justifico.

— De boa, novinha.

— Está tudo bem, Maycon? — Pergunto preocupada.

— Tô grilado, um sentimento estranho de culpa dentro de mim, pô.

— Sentimento de culpa? Mas, do quê?

— Disso. — Maycon leva seus dedos até onde a tal Bianca havia me acertado e acaricia.

— Você não teve culpa de nada, na verdade foi àquela menina que começou e eu resolvi entrar no joguinho dela.

—Claro que tive pô, aquela mina é louca, tudo isso porque é obcecada por mim.

— Se arrependeu de ter me conhecido?

— Nunca, jamais. E eu não sei o porquê, mas sinto que devo proteger tu.

Maycon se aproximou de mim e selou nossos lábios. A sintonia em que nossas línguas se movimentavam era extremamente excitante, fazia com que meu sexo pulsasse. Nosso beijo se tornava cada vez mais voraz e cheiro de desejos. Maycon se levantou e estendeu sua mão para que eu a pagasse, e assim eu fiz. Segurei em sua mão e me levantei, ficando frente a frente com ele. Ele me olhou dos pés a cabeça e automaticamente mordeu o lábio inferior, minha respiração ficou irregular e meu coração estava quase saltando pela boca.

— Maycon, eu sou virgem. — Sussurrei.

— Tu é virgem, Rayanne? — Assenti corada. — Puta que pariu que delicia. Fica tranquila que eu não vou te machucar.

— Eu confio em você. — Ele abriu um sorriso fraco.

— Tu não deveria confiar... — Me olhou nos olhos.

— Eu sei, mas confio mesmo assim. — Sussurrei.

Sinto meu rosto corar, mas mesmo assim permito que a toalha caia ao chão. Nunca havia ficado nua perto de ninguém, era a primeira vez e confesso que estava muito nervosa; mas alguma coisa dentro de mim implorava para que eu continuasse com aquilo.

Maycon acaricia meu corpo e seus olhos não desgrudam do meu em momento algum. Ele segurou meus seios com as duas mãos e deu um levo aperto, senti meu corpo pegar fogo e um gemido abafado acabou saindo dos meus lábios.

Uma de suas mãos brinca com meus mamilos, enquanto a outra desce e toca minha intimidade encharcada. Respiro fundo e tombo minha cabeça para trás. Ele estimulava meu clitóris e uma vontade louca de gemer me invadia por dentro. Com sua boca na minha, beijávamos e ele enfiava sua língua na minha boca impedindo que o som saísse.

— Delicia, já está prontinha pra mim. — Ele levantou seu dedo e me mostrou o quão eu estava molhada de excitação. — Tu tem certeza que quer isso?

— S... Sim, eu tenho. — Confirmo.

Deitei na cama ainda com as pernas fechadas. Era a minha primeira vez e o medo que doesse estava me deixando tensa. Maycon começou a se despir; tirou a camiseta, a bermuda tactel, ficando apenas de cueca boxer vermelha. Meu olhar estava fixo em seu lindo corpo másculo, apesar do medo, eu estava amando aquela sensação. 

Ele começou a fazer certas coisas comigo que eu jamais iria imaginar que existia. A primeira foi quando ele abriu minhas pernas ficando no meio delas. Maycon cheirou minha intimidade com muito gosto e passou a língua de cima para baixo. Meu corpo inteiro se arrepiou, curvei minhas costas e agarrei os lençóis. Sua língua era quentinha e fazia movimentos circulares, para cima e para baixo, lambia as bordas da minha intimidade, dava alguns tapas na minha coxa.

— Nossa, tu tem um cheiro maravilhoso Rayanne.

— Maycon... Por favor. — Indaguei entre os gemidos.

Após alguns minutos daquela tortura deliciosa, Maycon se levanta e tira sua cueca deixando seu membro enorme saltar para fora. Minha boca chegou a salivar, e por algum motivo estranho, eu tive muita vontade de colocar aquilo dentro da minha boca.

Em seguida, ele fica entre minhas pernas apoiando seu peso em seu braço direito. Segura seu membro com uma mão e começa a pincelar na entrada da minha intimidade, gemo baixinho quase implorando para ele me foder de uma vez por todas.

Maycon parece ler meus pensamentos e força a minha entradinha, fecho meus olhos com força e respiro fundo me preparando para a dor. Assim que a cabeça do seu membro passou eu soltei um grito, aquilo estava ardendo demais. Ele continuou forçando até que finalmente havia entrado tudo, permaneceu uns dois minutos parado sem se mexer para que eu acostumasse com o seu tamanho, mas logo sem seguida ele começou a movimentar seu quadril.

Era uma mistura de queimação com tesão, não sei explicar; eu só sei que cada vez que ele parava para me perguntar se eu estava bem, eu pedia para que ele continuasse. Seus movimentos eram frenéticos e minutos depois ele metia em mim sem dó e nem piedade, confesso que estava amando aquilo e ele estava conseguindo arrancar coisas incoerentes da minha boca. 

Mesmo eu ainda estando com o meu sexo ardendo, conseguimos trocar de posições várias vezes. Nesse exato momento eu estava por cima, como sou nova nisso ele estava me ajudando com as mãos em minha cintura. Eu vou subindo e descendo bem devagar, pois estava deixando que o prazer me conduzisse. Já não aguentando mais, sinto apenas minhas pernas tremerem e em questão de segundos, nós dois explodimos juntos.

— Dorme aqui comigo? — Maycon pergunta ainda tentando controlar sua respiração que estava ofegante.

— Não posso Maycon, preciso voltar para casa, minha mãe não sabe nem onde estou.

— Hum, mas então eu te levo beleza?

— Tudo bem, que horas são?

— Me deixa ver aqui novinha, agora são, 22h03min.

— Porra! Preciso ir agora, é... Desculpa pelo palavrão. — Sorrio envergonhada.

— Relaxa, já até imagino com quem tu aprendeu isso.

— Com a Carla? — Seguro o riso.

— Ela mesma!

Levanto-me da cama, arrumo meu cabelo e vou me trocar. Depois de pronta, Maycon e eu descemos em direção à sala, depositei um beijo no rosto da minha amiga e me despedi.

A força do amorOnde histórias criam vida. Descubra agora