Save Me ≈ z.m

❀ Capítulo 32 ❀

Já se passaram três horas desde que o Zayn foi levado pelos corredores do hospital adentro para ser atendido por algum médico e desde então eu não tive mais notícia dele.

Não vieram até mim nem para dizer que ele estava bem! Bom, eu espero que esteja tudo bem. Não vou suporta se algo der errado. Nada pode dar errado!

Eu o avisei. Avisei que aquele vício só iria acabar com a vida dele, mas ele não me deu ouvidos e olha onde ele está agora!

Eu não aguento mais ficar aqui sem respostas! Minhas pernas estão se balançam freneticamente para tentar aliviar um pouco da tensão que estou sentindo, mas não está ajudando. Não irei conseguir me acalmar até não ter notícias dele e, por favor, Deus, que sejam notícias boas.

Eu estava na ala de espera do hospital. Havia mais duas pessoas ali, mas elas não pareciam estar tão apavoradas igual eu estava. Talvez elas tenham vindo aqui apenas para visitar alguém que esteja internado.

Um homem vestido todo de branco adentrou a sala e olhou para todos ali, como se procurasse alguém. Ele provavelmente é um médico e a minha ansiedade por informação aumentou ainda mais com a possibilidade de ele vir com notícias do Zayn.

– Alguém aqui espera por notícias do paciente Zayn Malik? - ele perguntou olhando para todos.

– Eu! - exclamei, chamando a atenção de todos. Levantei-me da poltrona onde estava sentada e fui em direção ao médico. – Ele está bem, doutor? - perguntei aflita, meus olhos implorando á ele por respostas.

– Sim, sim. Ele está bem. - um sentimento de alívio percorreu todo o meu corpo, fazendo com que todos os meus nervos se acalmassem. – Ele já acordou e está descansando no quarto agora. - disse calmamente á mim.

– O que aconteceu com ele? - perguntei.

– Ele teve uma parada respiratória, provavelmente provocada pelo uso constante do cigarro. Pelo que me contaram, antes de desmaiar ele estava fazendo esforço físico, certo? - perguntou á mim e eu concordei com a cabeça enquanto relembrava de nós correndo em volta da quadra na aula de educação física. – Então, devido ao uso excessivo do cigarro os pulmões dele ficaram fracos e quando ele fez esforço físico eles começaram a falhar, produzindo a tosse e a dificuldade de respirar. - Explicou o médio e depois me olhou sério e soltou um suspiro longo antes de tornar a falar – O seu amigo teve muito sorte hoje, um minuto a mais que o socorro demorasse seria fatal para ele. E digo mais, se ele não se cuidar, se ele não parar de fumar, há uma grande possibilidade de ele voltar para o hospital e uma possibilidade ainda maior de ele não sair vivo daqui.

Suas últimas palavras foram como facadas no meu coração. Isso não poderia acontecer. Eu não irei deixar isso acontecer.

Nem que eu fique horas ao lado dele apenas o vigiando, mas eu irei livrá-lo desse vício. Querendo ele ou não.

Mas pelo menos hoje nada de mais grave aconteceu. Ele já está bem e eu estou aliviada por isso. Toda a tensão que antes atormentava meu corpo fora embora e agora meus nervos estavam mais relaxados e tranquilos.

Tudo o que eu precisava agora, era vê-lo. Precisava ter certeza com os meus próprios olhos de que ele estava bem e não irei me acalmar até isso acontecer.

– Pelo menos agora está tudo bem com ele e tentarei fazer o meu melhor para livrá-lo desse vício. - disse ao doutor e ele concordou com a cabeça, me dando um sorriso como gratidão – Será que eu posso ir vê-lo agora? - perguntei com os dedos da mão entrelaçados na tentativa de expelir meu nervosismo.

– Claro. - eu sorri após suas palavras – Mas você tem apenas dez minutos. Temos que fazer alguns exames nele ainda hoje e quanto mais rápido fizermos, melhor será para ele.