- Nemeaton! - Lydia repetia tentando me ensinara pronúncia correta. - Nemeaton!
- Tá! Pouco importa! - Bufei por fim. - O que é isso?
- O que atraiu você e a sua família pra cá! - Disse. Não era exatamente a resposta que eu esperava. Minha pergunta foi bem literal. Era um animal? Um objeto?
- É um toco de árvore gigantesco. Maior que uma mesa de piquenique! - Malia me socorreu. - Era algum tipo de árvore mágica e sei lá quem cortou. Mas é isso que chama as coisas sobrenaturais para cá! Como você e sua família.
- Que agradável! - Eu arregalei os olhos. A ironia escorria em minhas palavras, mas a coiote não parecia entender. - Então essa cidade é tipo o ponto de encontro de todo e qualquer tipo de criaturas bizarras? Maravilhoso. Parece o lugar certo pra mim.
- É? - Ela realmente não tinha entendido. Parecia acreditar e achar legal a ideia de que eu pudesse ser uma pessoa que corre atrás de encrenca.
Naquela tarde Lydia havia decidido me explicar algumas coisas. Coisas que todo o meu bando já sabia, devido o tempo que haviam passado junto com o pessoal da cidade. Como eu estive... distante, estava absurdamente atrasada.
Descobri coisas interessantes.
Malia era um coiote. O que explicava seu cheiro. Havia passado a maior parte de sua vida como coiote na floresta. Estava aprendendo a se comportar como humana. Isso também explicava muita coisa.
Kira era uma kitsune. Um espírito de raposa habitava o corpo dela. Quer dizer, a garota tava possuida, era isso mesmo? Não entendi muito bem! Sei que o principal talento da kitsune é a trapaça. O que me deixou com um pouco de medo da garota, afinal ela parecia tão inocente...
Parrish, o policial super gostoso era im cão do inferno. Responsável por manter oculto o sobrenatural. Acho que era isso. De qualquer forma, era locura demais para uma tarde só.
Aquela história de Banshee era pior do que eu pensava. Toda morte dolorosa e terrível era vista por Lydia. Espiritos e outras coksa também se comunicavam com a garota. Eu nunca iria numa festa do pijama na cada dela.
- Mas você estava errada quanto a minha morte! - Disse.
- Não mesmo! - A ruiva ergueu as sobrancelhas. - Você morreu.
- E deixou de ser Alfa por alguns instantes. - Johnny acrescentou.
- Como eu posso ter voltado? - Na verdade, eu sabia a resposta.
- Você é uma alfa genuína! - Lydia disse e eu encarei Johnny com arrogancia. Ele me mostrou a língua. - Sua vontade do continuar, de lutar por seu amigos, pelo seu bando, te trouxe de volta.
- Afinal de contas... - Johnny se aproximou e sentou ao meu lado. - Sereias existem.
- True Alphas também! - Acrescentei. - Aposto que você achava isso tão provável quanto a ideia que um dia me mataria.
- Eu jamais teria feito aquilo! - Ele podia ver o arrependimento em suas palavras.
- Eu sei que não. - Sorri e me voltei para Lydia. - Então quer dizer que is problemas nunca param de vir para cá?
- Nunca. - Ela negou com a cabeça.
- E nós temos que proteger a todos? - Perguntei.
- Sim... bom, é a coisa certa a fazer! - Ela sorriu. - É o que um True Alpha faz.
- Muito bem, vamos proteger Beacon Hills!
NOTA DA AUTORA :
Acabou!!
Ehhhh! Que final lixo!
Espero que tenham gostado, pq é o que tem pra hoje!Muuuuto obrigado por cada visualização e comentário! E principalmente pela atenção de vocês.
Beijos & Bites
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"True Alpha" - Just a Fairy Tale.
Manusia SerigalaSer um Alfa vai muito além de ter poder. Ser um Alfa é ser um lider, um bom lider. Ser um Alfa é ser pai, irmão e amigo ao mesmo tempo. É exigir respeito sem ser arrogante, ter sensibilidade e firmeza na medida certa. Mas, pra mim, ser um alfa era s...