Minha Loba

Capítulo 27 - Hector

Estou na minha cama descansando, logo depois de eu ter uma reunião cansativa com os alfas mais importantes, para saber o motivo para que a quantidade de omegas e caçadores terem aumentado tanto em pouco tempo. Os malditos ómegas estavam atacando pessoas inocentes, porem o estranho disso era que atacavam principalmente mulheres jovens, mas aqueles caçadores estão começando a atacar algumas alcateias distantes. Mas no final da reunião, alguns dos lobos, e o meu beta estão responsável pela a investigação do caso. E quando terminou a reunião fui direto para a minha casa para tentar descansar um pouco. E agora eu estou na cama olhando para o teto do meu quarto. Contudo aos pouco o cansaço vai me tomando, até que no final acabei dormindo.

Tudo estava em completo escuro, eu não consegui enxergar completamente nada. Não havia nem sequer um barulho no meu redor, parecia que eu estava flutuando em nada. Eu queria dizer algo, ou gritar, mas nem a minha voz saia. Aos pouco eu ia ficando em desespero mas também com raiva, de não conseguir fazer nada. Entretanto quando eu pensava em desistir, uma luz fraca como de uma vela se acendeu ao longe, imediatamente eu tentei chegar nela mas ate o meu corpo eu não conseguia mexer.

-Hector.... _ acabei ficando surpreso quando essa voz veio na minha mente. A voz era calma e doce mas ao mesmo tempo havia medo, no modo que me deixou inquieto. E ao mesmo tempo, aquela pequena luz se tornou cada vez mais forte tornando tudo iluminado.

Eu acordei me sentando rapidamente com a respiração acelerada. Passo a minha mão na minha testa para secar as gotas de suor que escorria. Respirei bem fundo enquanto eu me levantava da cama, fui ate na janela para ver se o ar puro me ajudaria acalmar a mim e o meu lobo que esta mais inquieto do que nunca. Eu sabia que aquilo não era o suficiente e o único lugar que me poderia ajudar era a floresta. Saio do meu quarto e da casa, indo na direção da floresta, e quando já estou dentro eu me transformo. A sensação de liberdade é maravilhoso e assim vou correndo cada vez mais rápido pela a mata. Corro na direção do meu instinto onde que algo me chama. Mas mesmo eu correndo não consegui tirar aquela voz, que estava presa em minha mente, é algo que eu acho que já conhecesse. Talvez eu não deveria pensar muito nisso mais mesmo assim isso de algum jeito me perturba. Apesar de tudo sai desse pensamento quando senti cheiro de ómega por perto, e imediatamente me mantive em alerta e aos poucos eu comecei a seguir na direção do cheiro. Mas quando eu me aproximei o suficiente, senti além do cheiro do ómega, um cheiro de alecrim. Porem eu sabia a única pessoa que teria esse cheiro, na qual eu não esquecerei nunca. Ana. O seu nome gritava na minha mente, tanto que com fúria cheguei bem mais rápido já vendo aquele maldito ómega em cima da minha garota.

Eu não penso nem duas vezes vou para cima daquele desgraçado o mordo no pescoço o atacando para bem longe dela. Ao canto do meu olho a vejo de olhos fechados e tremendo um pouco com as roupas rasgadas, também havia alguns machucados em seu rosto onde me deixou mais irado. Fui na direção do ómega o atacando o querendo mata-lo. Mas apesar de raiva eu não poderia fazer isso, por um simples fato que a Ana estava por perto, e eu não queria que ela visse sangue por todo os lado, e ficasse assustada comigo por nem saber de verdade quem eu era. Então eu dava mordidas profunda, onde por ei ser o sobrado não conseguirá se cicatrizar por um longo tempo. Quando ele percebeu que eu não conseguiria mais tentar lugar comigo acabou fugindo e o deixei, porque a única coisa me importa agora era ela.

Eu voltei a olhara, a vendo que me observava em um modo de admiração, mas logo essa expressão mudou para outra que eu não consegui decifrar. Algo mexeu dentro de mim na qual eu não gostei, quando e a vi começar a se afastar. Contudo eu não sabia o que fazer, mas eu não a queria que se afastasse de mim, então com passos hesitantes comecei a me aproximar dela. Mas ao contrario de mim ela se afastava, ate que em fim ela ficou contra a uma árvore, ficando sem saída. Eu aproveitei esse momento para ficar de frente a ela encarando no fundo dos seus olhos cristalinos. Porem ela os desviou os fechando, parecia que ela estava a espera de algo, talvez pensava que eu ia atacá-la.