Chocada não conseguindo mexer nem sequer um fio de cabelo. Era assim que eu estava. Paralisada olhando para aqueles olhos sem realmente acreditar que aquilo era real. A partir que ele andava, as pessoas abriam o caminho, e algumas mulheres suspiravam por ele. Ele estava vestindo um smoking acompanhado com uma máscara preta, que faziam destacar aqueles olhos que me deixam toda vez hipnotizada. Apesar que naquele momento o que eu mais queria, é sair correndo de lá ficando o mais longe possível dele. Mas apenas consegui ficar parada, não conseguindo nem sequer desviar o olhar, era como se uma força imaginário me puxando.
Porem o momento que consigo desgrudar daqueles olhos, foi quando a jararaca da Catarina saiu saltitante grudando no seu braço com um sorriso de rasgar o rosto. Naquela hora me deu uma enorme vontade de ir até lá e puxar os cabelos daquela piranha para poder tirá-la de perto dele. Mas isso não foi preciso, ele a retirou com nenhum pouco de delicadeza do seu braço e voltou a caminhar na minha direção. Naquele momento eu esqueci como era respirar. Mesmo sabendo que as pessoas ao redor nos olhava, principalmente a Catarina estar com um olhar fulminante, naquela hora mais nada me importava. Ainda mais quando ele para na minha frente.
-Hector... _ o seu nome saiu como uma simples sussurro sobre os meus lábios, mas mesmo assim ele conseguiu ouvir. Ele deu um sorriso de canto e segurou na minha direta e a levou ate na altura dos seus lábios dando um beijo logo depois. Com esse ato fez com que a maioria das pessoas arfar pela surpresa, e eu não fui muito diferente.
-Oi Ana. _ falou Hector fazendo em leve carinho na minha bochecha com as pontas dos seus dedos. Com o seu toque voluntariamente me fez fechar os olhos me dando um pequeno choque.
Quando abri os olhos vejo que o seu sorriso aumentar, que eu retribuo mesmo querendo mata-lo ou ficar longe dele. Ele é como um imã, e isso está me loquecendo. Quando ele olha para os seguranças que ainda permaneciam parados atrás de mim, olhou para eles com um olhar frio e calculista, que que qualquer um assustar-se, mas comigo foi diferente, apenas me deixou mais encantada. Com aquela voz rouca e autoritária, pergunta o que eles ainda estavam fazendo parados ali. E com isso eles pareceram se despertarem o saírem o mais rápido de lá. Mas não foram apenas eles como também as pessoas ao redor, que tentavam parar de olhar para gente e voltar o que estavam fazendo antes.
-Me considera está dança senhorita? _ perguntou gentil, logo após de uma música lenta ao mesmo tempo confortável começar a tocar.
-Desculpa, mas eu não sei dançar. _ falei em voz baixa, sentindo um nervosismo crescer dentro de mim.
-Eu te ensino. _ eu pensei em dizer alguma coisa, porem acabei sendo interrompida. -Por favor...
Acabei desistindo em falar algo, e apenas afirmei com a cabeça. Ele mostra um sorriso satisfeito e pega na minha mão, me puxando indo na direção da pista de dança. Quando chegamos ele me puxa mais perto dele, me segurando pela cintura. Nós acabamos ficando quase que colados que acabou me deixando completamente envergonhada. Encostei a minha cabeça no seu ombro para que me ver naquele estado. As vezes sem querer eu acabava pisando no seu pé, enquanto eu morria de vergonha ele ria. O que me deixava com mais vergonha ainda, se isso era possível.
-Por que você não me contou antes? _ perguntei olhando para os seus olhos, contudo ele acaba os desviando após de um suspiro. Eu levanto a minha mão e o coloco no seu rosto, o forçando me olhar.
-Está com raiva de mim? _ perguntou com um olhar vazio.
-Eu não sei. _ respondi com sinceridade. -Mas eu não entendo por que você escondeu isso de mim. _ falo parando de dançar sem desviar o meu olhar do seu.
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Minha Loba
WerewolfDepois da sua primeira transformação, Ana nunca foi a mesma. E o motivo? Foi que as pessoas que ela mais amava a chamaram de MONSTRO. Apartir daquele dia teve que conviver com a dor e a solidão. Porem tudo muda, quando ela vai há um acampamento na c...