Kinbble, esse é o nome da esposa do alfa. Mas por que eu tinha sonhado, com uma mulher com esse nome?. Mas como?. Não, isso deveria ser somente uma coincidência, não é mesmo. Mas e se elas forem a mesma pessoa?. Como isso poderia ser possível?-Ana. _ chamou a dona Sueli, me tirando dos meus pensamentos.
-Desculpe dona Sueli, eu estava pensando um pouco. _ eu sorri fraco.
-Deste que eu tinha te falado o nome da esposa do alfa, você ficou mais branco que um papel, parecendo que viu um fantasma. _ falou preocupada, com um olhar de curiosidade.
-Não foi nada, dona Sueli. Eu acho que é somente o cansaço. _ menti dando um sorriso forçado. Tentando me manter a calma.
-Tudo bem, eu vou lá em baixo e poderá dormir um pouco. _ diz desconfiada.
-Obrigada. _ depois que a dona Sueli saiu do quarto, fiquei lá deitada com várias perguntas na minha mente. Mas acabei me entregando ao cansaço, dormindo um pouco.
Quando eu acordei, olhei para a janela e vi que ainda estava de dia, mas com os primeiros raios do por do sol. Me levanto e vou ao banheiro tomar um banho rápido, para organizar os meus pensamentos. Quando acabei, me vesti em uma blusa larga e um short, deixando o meu cabelo sorto, saindo do quarto. Eu precisava de um ar puro, então pego somente uma maça na cozinha indo na direção da floresta.
No caminho vou comendo a minha maça me sentindo tranquila, mas ainda com várias perguntas, que eu não sei quando terei as resposta. Soltei um suspiro, me sentando em baixo de uma árvore, fechando os meus olhos ouvindo os cantos dos pássaros, ao meu redor. Os abro, olhando para as flores que estão ao meu redor, mostrando que já estamos no começo da primavera. Eu sorri, me sentindo em paz. Mas isso acabou quando uma brisa trouxe cheiros de lobos. Eu tinha que sair daqui, eu não poderia entrar no caminho de lobos desconhecidos. Porem foi tarde demais, quando uma lobo de pelos brancos com manchas cinzas mais menor que os lobos da alcateia. Saiu por entre as árvores, farejando o olhar até que me encontrou, me olhando com os seus olhos cinzas, e começando a rosna.
Me assustei quando ele soltou um ruivo, e logo eu ouvi outros. Isso fez com que eu me lembra-se que tudo esta acontecendo a mesma coisa que aconteceu, quando eu estava no acampamento. Eu sabia que eu tinha sair dali, mas eu não poderia voltar para a cabana. Se eu voltar eles iriam acabar machucando todos que estava lá. Com minha loucura, corro para o lado oposto da cabana, entrando ainda mais na mata.
Porem eu não consegui correr por muito tempo, acabei tropeçando em algo, e cai no chão. Eu não tive tempo o suficiente para me levantar e correr. Senti o peso do lobo em minhas costa, mas ele não estava sozinho.
-Olha o que temos aqui. _ falou um homem que se aproximou de mim, pegando no meu rosto me fazendo o olhar. -Parece que tivemos sorte, não é mesmo rapazes. _ falou com o seu bafo de carniça, fazendo o meu estômago revirar. Como reposta, eu só ouvi vozes e gritos, animados. Eu olhei ao redor, e haviam dois homens, gordos e sujos, e dois lobos iguais daquele tinha me atacado.
-Chefe, o que vamos fazer com essa, se ela já viu a gente?. _ perguntou o que estava do lado direito do homem, que estava na minha frente.
-Bom, se ela for boazinha, prometemos que não a mataremos. _ falou com um sorriso malicioso colocando as suas mãos nojentas em meu corpo. Com nojo, acabei cuspindo na sua cara, que logo depois acabei recebendo um tapa na cara. -SUA VADIA. _ gritou ele
-Parece que ela precisa de bons modos, chefe. _ falou sorrindo com os seus dentes amarelos, o mesmo homem, que estava do lado direito.
-É o que parece. _ eu não tive tempo para reagir, só senti uma forte dor no meu estômago quando ganhei um soco. Mal consegui recuperar o fôlego, já fui arremessada em um árvore, sentindo que acabei quebrando um costela. Deixa eu te ajudar. A voz da Malu veio na minha mente, e o meu corpo se ascendeu em uma adrenalina.
-Então você vai cooperar vadia. _ falou aquele homem, mas eu acabei rindo. -Você está rindo de que? _ perguntou irritado, agora me dando um soco no rosto, me deixando por segundos um pouca tonta.
-V-você não passa de um lixo. _ falei ainda rindo, com um pouco com dificuldade, me levantando olhando para o seu rosto, vendo que estava vermelho de raiva.
-SUA VADIA. _ gritou ele vindo na minha direção querendo me dar um soco. Mas eu segurei antes de chegar no meu rosto. Ele me olhou surpreso, mas logo mudou para terror quando ele ouvi um estalo em seu punho, indicando que o quebrei. Ele se afastou com tudo segurando a sua mão, e eu fiz uma cara de inocência. -MATAM ELA. _ gritou para os outros. Um poucos hesitantes eles vieram na minha direção. Eu sorri quando o primeiro veio pulando até em mim, querendo morder no meu pescoço, porem eu só desviei o meu corpo para o lado direito, o fazendo que batesse com tudo na árvore; que estava atrás de mim. O segundo era o homem dos dentes amarelos, que veio armado de uma faca, querendo me acertar, mas com um impulso que me apoiei em uma árvore, consegui chegar até na altura da sua cabeça, o dando um chute em seu rosto, mas apenas ouvi um estalo no seu pescoço, e logo o seu corpo caindo no chão.
Eu sabia que eu o tinha matado, mas nessa hora eu não tinha nenhum sentimento de culpa, somente raiva e ódio. O meu corpo estava queimando, eu sei que eu estava já me transformando pela a metade. Olhei para todos que estavam na minha frente, que pararam de me atacar quando viram o corpo do seu ex-colega caído no chão. Mas quando olharam em meu rosto viram os meus olhos, os olhos do meu lobo. Os seus olhos transmitiam medo, confusão e terror.
-I-IDIOTAS O QUE PENSAM QUE ESTÃO FAZENDO AI PARADOS. _ gritou ele, fazendo todos vieram na minha direção, inclusive o chefe, que se transformou em lobo igual aos dos outros.
Quatro contra um, acabou me fazendo recuar um pouco, por eu está em desvantagem. Mas a voz da Malu veio na minha mente. Eu te protejo. Confie em mim. Eu sempre confiei em você. Respondi. Depois disso eu sabia que eu já estava na minha transformação completa. Eu sou maior que todos eles. Os meus pelos avermelhados balançavam com o vento. E os meus olhos, estão carregados de ódio, tento um olhar mortal. Eu rosnei alto, fazendo com que eles começarem a recuar. Mas eu não parei, fui na direção deles os atacando. Eles também revidaram, porem, eu sei que sou mais forte que eles.
Um por um foram morrendo, sobrando somente o líder, que se transformou de volta se ajoelhando-se no chão, pedindo por misericórdia. A Malu queria o matar, mas eu não a deixei. Me virei de costa indo embora, porem ouço um disparo e logo uma dor enorme em meu ombro direito. Acabei sendo baleada, por aquele miserável. Acabei perdendo o meu controle, fui na sua direção e o matei, arrancando a sua cabeça.
Depois sai correndo em uma direção que eu não sei. Eu só sinto, que devo chegar até lá, porem o ferimento do tiro, está fazendo com que eu ficasse cansada. Quando se passou cinco minutos, finalmente parei em um lugar, que era uma cachoeira. Era linda, ainda mais como já está de noite. Mas eu não consegui permanecer por muito tempo em pé. Acabei caindo no chão, já me transformando de volta. Eu estava fraca e cansada, eu nunca tinha lutado daquele jeito. Aos poucos os meus olhos vão se fechando, tudo ficava cada vez mais escuro. Mas ouço passos apressados vindo na minha direção. O primeiro pensamentos que veio na minha cabeça, foi que sobreviveram um dos homem, que eu tinha atacado. Porem esse pensamento foi embora, quando uma mão quente e macia tocou em meu rosto.
-Calma, vai ficar tudo bem. _ essa voz era de um homem, mas eu não senti medo, mas sim segura. Eu senti ele me pegando no colo, os seus braços eram quentes e confortados, eu queria abrir os olhos, mas pareciam que pesavam mais que o normal. Porem, na primeira vez deste que eu cheguei na floresta, eu me sinto protegida. Finalmente eu consegui dormi, mas antes senti um beijo quente, tocar na minha testa.

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Minha Loba
Lupi mannariDepois da sua primeira transformação, Ana nunca foi a mesma. E o motivo? Foi que as pessoas que ela mais amava a chamaram de MONSTRO. Apartir daquele dia teve que conviver com a dor e a solidão. Porem tudo muda, quando ela vai há um acampamento na c...