Capítulo 40 _ Bônus alfa Jorge/ final

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        Naquele hora mesmo não entendo nada eu me juntei a ela naquela batalha. Mas a minha ajuda quase não foi preciso, o poder dela era incrível e poderoso. Ela derrotava cada bruxa como se elas fossem um brinquedinho para que ela brincasse. Era assustador ao mesmo tempo lindo. Não demorou muito para que aquelas malditas fossem derrotadas. Porem algumas que sobreviveram juraram que voltariam.

       Quando elas foram embora a Kinbble volta ao sua forma normal. Ela olhava para todos os lados mas em nenhuma vez na minha direção. Me transformo de volta e corro até nela a surpreendendo com um beijo. Mostrando todo os meus sentimentos, alivio, alegria, medo. Aquela batalha a todo o momento, o pensamento de perdê-la martelava na minha cabeça. Mas há vendo lutar daquele jeito, e retribuir o beijo era maravilhoso. Quando separamos encostei a minha testa na sua e a abracei, me sentindo aliviado por ela estar comigo.

       Por um momento eu tentei abrir a boca para lhe perguntar sobre como ela conseguiu fazer aquilo. Porem como se ela soubesse do que eu ia perguntar acabou mudando de assunto, me puxando da direção dos abrigo falando que nós temos que avisar os outro que tudo estava bem. Eu a segui sem reclamar, eu sabia que ela não queria falar sobre esse assunto, então eu apenas dei um sorriso fraco e segurei na sua mão e segui. E após desse dia tudo começou a dar certo entre mim e ela, mesmo que lá no fundo eu sentisse que o que aquilo ela estava escondendo poderia mudar completamente a minha vida e a dela também.

        Alguns anos se passaram e tudo se parecia perfeito. Eu e a Kinbble nos casamos temos a nossa própria casa. Ainda não temos filhos, porem neste ano estamos planejando em ter um. Um filho que poderá nos transformar em uma família completa. O meu amor por ela crescia a cada dia e sei que com ela era o mesmo. E eu sacrificaria a minha vida para poder salvar a dela.

       Eu e ela cuidamos da alcateia, todos gostam dela, ela é uma boa luna, sempre amando e cuidando de todos. Sempre me deixando orgulhoso por tê-la. E agora estando no meu escritório olhando para algumas papeladas, ouço batidas na porta. Ainda um pouco distraído acabei mandando parar que entrasse, e quando o seu cheiro chega até em mim, como reflexo um sorriso bobo sai dos meu lábios. Olho para ela sorrindo, porem este sorriso acaba se desmanchando quando eu a vejo séria. Vou até nela e pergunto o que tinha acontecido. Então ela responde algo completamente mágico, ela estava grávida. Rindo como um idiota eu a abracei com a maior alegria. Contudo eu não entendi nada quando ela não retribuiu aquele abraço.

-O que foi Kinbble? Você não está feliz? _ perguntei logo depois de afastar olhando diretamente nos seus olhos.

-Claro que eu estou feliz Jorge. _ falou entre um suspiro. -Eu sempre desejei ser mãe.

-Então o que tanto se preocupa flor? _ perguntei não entendo nada, colocando uma mecha do seu cabelo atrás da sua orelha.

-Eu acho que eu já esperei tempo demais para lhe contar não é mesmo? _ perguntou em um meio sorriso. E imediatamente eu soube o que ela queria dizer. -Eu preciso te contar antes que seja tarde de mais Jorge. _ ela respirou fundo e foi quando a verdade foi dita.

.....
  

       Eu nunca tive uma verdadeira família. Sempre fui sozinha, deste criança. Eu morava só, numa cabana abandonada em uma floresta, sem pais nem irmãos. Porem uma mulher que vestia toda de preto ia até naquela cabana e me trazia comida todos os dias e logo depois indo embora. No começo eu sempre me perguntava por que eu não tinha ninguém? Por que aquela mulher que vestia toda de preto não me levava com ela? . Até que um dia que ela apareceu tomei coragem e falei :

-Moça, por favor não me deixe aqui. _ ela olhou para mim e deu um sorriso.

-Eu não posso, não agora.  _ falou calmamente, finalmente consegui ouvi a sua voz.

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