Convite do Pai

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Assim que cheguei em casa, eu já fui correndo pro meu quarto. Minha mãe estava de plantão no Hospital, então só tinha eu acordada.

Tomei um banho e deitei na cama, e essa é hora que tudo o que você fez no dia, começa a passar como filme na sua mente.

Eu vou dormir, amanhã, ou melhor, daqui a algumas horas eu já tenho que estar na escola pro meu desagrado.

/Dia Seguinte/

Nossa... Tô quebradona! Eu não imaginei que irá ficar assim... Tô começando a acreditar que ao invés de refrigerante, eu bebi cachaça.

Eu não quero ir pro colégio... Ao invés de levantar, eu estou embolando na cama, até chegar no chão.

Eu criei uma tática para eu levantar quando estou nessas situações; Eu me jogo no chão gelado, e fico lá até meu corpo acordar.

Depois de todo esse processo de despertar o meu corpo, eu levanto pra fazer minhas higienes, e lutar para desembaraçar minha juba.

Calço meu tênis, visto minha calça, uma blusa qualquer que eu achei, e vamos pro hospício, ops.. Escola.

/ Colégio/

Hoje é sexta feira, eu poderia não vir hoje, maaaaaas, tô aqui.
E para a minha alegria, duas aulas de filosofia.

Gente, não sei a de vocês mas minha aula de filosofia é um fiasco.

Professora: Vocês sabem me dizer pra que serve a filosofia?... Maria Júlia.
Maju: O que eu fiz?
Professora: Me responda, pra que serve a filosofia?
Maju: Sei lá, pra filosofar?
Professora: Isso que dá não prestar atenção na aula!

Mas gente... Pra que serve a filosofia então?

Depois de aturar aquela velha falando por mais de uma hora sobre a função da filosofia, o professor falando sobre métodos científicos, outro professor falando sobre seno, cosseno e tangente, e uma professora falando sobre metonímia, enfim livre! Enfim, pronta para ir pra casa e fazer vários nadas!

Assim que eu cheguei em casa, eu me toquei que o Pedro não tinha ido a escola hoje, o que eu considero estranho. Porque ele mesmo não gostando de estudar ele vai, assim como eu.

O meu celular toca:

Maju: Alô?
Pai: Filha!
Maju: Papai! O que ta rolando? Raramente o senhor liga!
Pai: Foi mal, filha! Mas eu liguei pra te convidar para ir comigo em um jantar da minha empresa.
Maju: É daqueles que a gente tem que comer aquelas comidinhas que ao invés de matar a fome, instiga ela?
Pai: Qual é filha, aceita! É um jantar com os familiares...
Maju: Ta bom vai, mas o senhor vem me buscar?
Pai: Uhu! Sim, vou te buscar, já estou saindo daqui agora, chego aí a noite, e já vamos direto para a cidade vizinha.
Maju: Valeu!

Se tem uma coisa que eu não curto, é esses restaurantes de povinho metido, que ficam servindo as coisas em quantidades reduzidas por preços altíssimos, do que um belo prato caprichado, por metade do preço das famosas comidas "gourmet", até o nome soa de coisa frescurenta, eu hein...

A última vez que eu saí com o meu pai para um jantar de família, eu derrubei o garçom enquanto eu saia com a cara no celular, e ainda chamei a mulher do chefe dele de imbecil porque ela me encheu de sermão. Eu fui uma criança meio linguaruda...

Onde tem Maju, sempre acontece algo. Não quero nem imaginar o que vai acontecer hoje....

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Hmmm... Será que vai ter treta?
Acredito que a Maju terá uma surpresinha *-*

PS.: Se der, Posto ainda hoje um cap. Maior (estou na correria aqui), eu sei que vocês gostam bastante do que eu escrevo, mas dá muito trabalho criar um cap. Bom, e postar rápido. Espero que entendam, eu faço o possível. <3

Beijo, :*

Adolescente Em CriseOnde histórias criam vida. Descubra agora