O pesadelo

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Aurélia anda de um lado ao outro profundamente ofendida pelas palavras ditas por Gerald. Como é possível ofender alguém de forma tão acintosa, interesseira eu? Idiotas.

 Aí minha cabeça! Dirigindo-se até a cozinha pega um copo com água, dirigi-se ao quarto, pega e toma um comprimido, deita-se na cama. Mesmo estando muito alterada adormece quase imediatamente.

Não... Por favor, alguém me ajude, estou presa aqui... alguém por favor me tire daqui!!! O carro estava afundando lentamente na água e Aurélia estava  presa dentro dele. Ela não conseguia respirar, escuta um zumbido ensurdecedor, que vai ficando  cada vez mais alto... Dá um salto e senta-se na cama assustada.

Oh, meu Deus! Que horror, que sonho horrível eu... O telefone. Esticando a mão Aurélia pega o telefone.

Oi?

Aurélia como esta você?

Estou bem Angela, estava tendo um sonho horrível!

Ter pesadelos é um horror. Mas depois do susto que você teve isto é totalmente compreensível. Fiquei preocupada, mas cumpriram mesmo a palavra e levaram você para casa, com enfermeira e tudo como me garantiram não é? Então como foi?

Tranquilo, cheguei bem...

Muito bem acompanhada, diga-se de passagem! Aquele advogado além de um gato é um gentleman!

Ele não é cavalheiro coisa nenhuma, é um arrogante que pensa que todos querem arrancar dinheiro dele e do “dono do mundo”!

Que história é essa Aurélia?

A  decisãoOnde histórias criam vida. Descubra agora