Vamos retomar? (Laurinah)

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P.O.V Dinah

  Aquela reunião estava realmente um saco, os maiores empresários de Londres estavam reunidos numa grande mesa da Hansen's emprise, a empresa que herdei do meu pai logo que fiz 20 anos, agora com meus 26 anos eu era uma das maiores e mais ricas empresarias de Londres.

  - Podemos começar?!

  Eu disse nervosa, revirando os olhos e batendo os saltos no chão revestido de madeira.

  - Pode esperar só mais cinco minutos, senhora Hansen? Falta uma integrante da reunião.

  O senhor Mendes disse me oferecendo um sorriso amigável, como alguém de 30 anos tinha uma cara de 18?

  - Pra que estamos aqui mesmo?

  - Estamos aqui para investir em...

  - Deixa que eu explico.

  Aquela voz.... Ergui os olhos em direção a porta e vi a mulher bem vestida com um sorriso diabólico. Aqueles olhos verdes...

  - L-lauren Jauregui?!

  Perguntei pasma e ela alargou seu sorriso, batendo os saltos altos no chão em direção a cadeira da ponta onde se sentou.

  - A própria. Que prazer te rever Dinah.

  - Nem tanto assim. Cansou de Miami?

  - Nem nos seus sonhos, podemos começar?

  - Claro. Me diz o motivo de todos os magnatas estarem reunidos na minha empresa?

  - Oh sim, o motivo dessa reunião é todos nós envestir na construção de um novo hospital com psicólogos e um orfanato.

  - Qual o motivo?

  - Doenças novas, casos de suicidos aumentando graças a falta de tratamento mental, crianças nas ruas já que não há lugar nos orfanatos.

  - Ideia sua?

  - Eu sei, genial.

  Passamos aquela reunião toda conversando sobre as verbas que dariamos e as contribuições, mas eu notei cada provocação de Lauren. A vadia não tinha mudado, ainda provocativa e sensual, jogando seu cabelo para o lado, deslizando a lingua pelos lábios os umedecendo e mordendo os mesmos, dando sorrisos travessos e olhares que deixariam qualquer um ali de quatro pra ela, e quando as deslizava as unhas pintadas de vermelho pelas coxas... Puta merda.

  Lauren e eu namoramos a anos atrás, eramos apenas duas jovens que ainda estavam confusas sobre qual carreira seguir e se queria ter filhos ou não. Mas ai algo aconteceu, Lauren me largou para ficar com um babaca chamado Brad e eles se mudaram para Amsterdã, depois soube que ela ganhou uma das filiais da empresa de sua família em Miami e foi pra lá.

  Finalmente aquela reunião chata acabou, entramos no acordo de colaborar para aquela ideia de Lauren. Peguei minha bolsa e sai as pressas daquele lugar, dando uma passada no banheiro para lavar o rosto antes de voltar para minha sala e me trancar lá.

  - Demorou, baby.

  Porra, de novo não. Me virei e vi a mulher de olhos verdes sentada na minha cadeira com uma caneta entre os lábios vermelhos chamativos.

  - Que porra você quer na minha sala, Jauregui? A reunião acabou!

  - Você sabe o que quero...

  Ela se levantou da cadeira deixando a caneta de lado e se aproximando de mim, ficando a centímetros do meu rosto. O cheiro de hortelã dela invadiu minhas narinas me levando ao passado, quando eu sentia aquele perfume em 80% do meu dia, na minha cama, nas minhas roupas, em mim.

  - Você nao quer nada. Não esta no direito de querer algo!

  Eu falei o mais fria o possível, desviando meu rosto do dela. Mas senti mao puxar meu rosto de volta, fazendo a gente se encarar, aquele maldito impacto que o castanho dourado e o verde esmeraldas tinha era algo de outro mundo!

  - Eu senti tanto sua falta, Dinah...

  - Sentiu tanto que passou anos em Amsterdã casada com aquele almofadinha do Brad!

  - Eu não tive escolha... Meu pai me obrigou a aquilo.

  - Nem se meu pai tivesse apontado uma arma na minha cabeça, eu teria recusado te amar!

  - Nem se seu pai estivesse a beira da morte?

  - Como é?

  - Dinah... Mike morreu.

   Abri a boca em um 'O' e ela balançou a cabeça devagar, tentando afastar os pensamentos que provavelmente invadia sua mente.

  - M-Morreu?

  - Câncer... Maldito câncer! Por isso fui para Amsterdã me casar com Brad e logo que meu pai me entregou o império dos Jauregui, eu larguei do Brad e me dediquei ao trabalho.

  - Quer dizer que foi tudo pelo seu pai?

  - Sim...

  Uma lágrima escorreu pelo seu rosto pálido, peguei a lágrima entre os dedos e num ato de desespero e saudade Lauren me beijou demoradamente, agarrando no meu cabelo e me prensando na porta.

  - Lauren... Nós nao...

  - Dinah.. Por favor... Me ame...

   Eu nao disse mais nada, apenas agarrei a cintura de Lauren e guiei ela ate minha mesa, jogando tudo que havia ali direto para o chão e deitando ela sob a mesa de madeira mogno. Deitei sob seu corpo e tirei suas roupas e as minhas ate que estivessemos nuas sob aquela mesa.

  Chupei e mordi o pescoço de Lauren que ficou facilmente marcado graças ao seu tom de pele tao claro enquanto eu explorava seu corpo com minhas mãos tocando cada centímetro.

  - Eu senti falta do seu toque.

  Ela sussurrou em meu ouvido, dando um riso fraco. Abri os lábios da sua intimidade encharcada, eu salivava só de pensar em minha boca ali sentindo seu gosto. Penetrei dois dedos dentro dela e ouvi ela gemer baixo enquanto rebolava de encontro a minha mão.

  Ela cravou as unhas em minhas costas e me arranhou forte e eu chupei seus seios dando beijos em direção a sua barriga e nas suas coxas, ela agarrou em meus cabelos e forçou meu rosto de encontro ao seu sexo, inalei seu perfume feminino e sorri.

  Tirei meus dedos de sua intimidade chupando os mesmo enquanto encarava sua expressão de prazer, sorri e abocanhei sua intimidade com desejo, lambendo e penetrando minha língua rápido chupando seu clitóris e sentindo sua mao empurrando mais meu rosto em sua boceta com descontrole ate que chegou seu orgasmo, enchendo minha boca. Ela gemeu alto, se apertando nas beiras da mesa e sorrindo de modo lindo... Eu amava o jeito que ela sorria depois de um orgasmo longo como aqueles.

  Serpentiei pelo seu corpo e me apoiei em meus cotovelos encarando seus olhos verdes, sorrindo uma para a outra.

  - Que merda você fez comigo?!

  Eu disse balançando a cabeça.

  - Eu não sei... Eu so quero você de volta, DJ.

  - Como?

  - Vamos retomar de onde paramos?

  - Ainda não aprendi a te dizer não.

  Ela sorriu e nos levantamos, vestindo nossas roupas e saindo da empresa, direto pra minha casa. Depois de sete anos separadas, acha mesmo que uma rodada de sexo seria suficiente?! Engano seu... Eu queria aquela mulher pelo resto de nossas vidas.

  Se a vida nos deu outra chance, por que não aproveitar?

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