Amor Entre Vampiros

16

              Castiel
     Fiquei trancado no quarto o dia todo, queria apenas esquecer, tomei um banho e deitei-me, alheio a pensamentos que eu queria esquecer, acabei adormecendo.
Lembrei da diretora me perguntando o que eu tinha com Deanna, nessa hora foi como se tivesse levado uma estaca no coração....nem foi pela diretora ter achado que eu tinha algo com ela, mais sim o fato de a mulher que eu amo ser filha do homem que eu mais odeio nessa vida...e agora? Eu não posso me vingar de Valentim fazendo algo com  Deanna, eu a amo tanto. Tive que dizer para diretora que eu e a ela não tinhamos nada, ela não  pareceu convencida mais mesmo assim não disse mais nada que envolvesse Deanna e eu.
Acordei ,com alguém batendo na porta, me levantei e fui atende-lá... Abri e fiquei sem reação, era ela...Deanna estava na minha porta!
-Posso conversar com você? Ela falou séria.
Será que ela descobriu que eu só vim aqui para me vingar do pai dela? Claro que não ne Castiel seu burro, ninguem sabe sobre isso.
Ela me olhava esperando que eu  permitisse sua entrada, foi ai que me toquei, que estava tapando a porta com o meu corpo. Sai da frente dando a ela espaço para passar.
-Claro. Disse fechando a porta atrás de mim. -E do que se trata?
Ela sentou na minha cama e eu fiquei em pé de frente à ela.
-Um dos renegados mandou um bilhete para diretora. Eles querem que eu me entregue hoje no nascer do sol. Vi que ela se segurava para não chorar, fiquei atónito com o que acabei de escutar.
-Não pode ser! Falei ou melhor gritei.
-Eles não vão te levar, eu não vou deixar. Tentei acalmá-la .
-Eu vou Castiel. Ela parou por instante. -Eu vou porque é a única forma deles não atacarem aqui...e se eu for quer dizer que vocês ficaram bem, farei isso de bom agrado.
Fiquei surpreso ao ouvir isso, como assim? Ninguém pode levá-la, ela é minha, eu não vou permitir.
-Eu não vou te dixar ir. Falei abraçando-a. -Você tem que ficar aqui... Eu presciso de você do meu lado.
-Eu não tenho escolha Castiel, você não tem escolha ,a escola não tem escolha...eu vou e ninguém vai me impedir, mais eu peço que vá comigo amanhã até o local marcado.
-Não...não. Você não vai...você não pode ir.
Falei e vi que lágrimas rolavam no seu rosto, tenho tanta vontade de protegê-la que eu me mataria se acontecesse  algo com ela.
-Não torne as coisas mais difíceis, se você não quizer ir comigo tudo bem, mas prometa que ira proteger meus amigos por mim.
Não queria que ela fosse, queria ela perto de mim, mais eu não queria tornar as coisas mais difíceis. Abracei a com força e deixei que ela se aconchegue em mim, beijei sua cabeça.
-Eu prometo. Falei. -Mais eu vou te buscar, custe o que custar eu te tratei
Me afastei dela.
-Obrigada. Ela disse enxugando as lágrimas com as costa da mão.
Segurei sua nuca e a beijei, e ela correspondeu me beijando da mesma forma feroz na qual eu a beijava. Ela se afastou olhou para janela.
-Vou indo...já esta quaze amanhecendo. Ela voltou a olhar para mim. Eu te amo.
Vi que as lágrimas retornaram ,beijei sua testa.
-Eu também te amo, minha princesa.
-Vamos, eu vou com você até o lugar marcado.
-Tudo bem, obrigada, eu só tenho que avisar a diretora que eu estou indo.
Assenti e fomos para sala da diretora .
-Diretora, eu só vim me despedir. Ela disse.
-Assim, querida. A diretora a abraçou. -Sabe que não prescisa fazer isso!
-Eu sei....mais eu quero.
-Tudo bem.
Saimos da escola, os alunos nos olhavam sem  entender, principalmente pelo fato de Deanna estar com uma bolsa.
-São suas roupas? Pergunto.
-Sim.
Fomos correndo e em poucos minutos estavamos na antiga mansão Sullivan, que foi destruida na guerra dos vampiros e os renegados.
-Você não priscisa fazer isso! Eu digo.
-Presciso sim, mais saiba que eu te amo muito e cuida das minhas amigas para mim. Ela me deu um beijo e esperamos até os renegados chegarem.
-Vejo que você é pontual. Um homem alto , de olhos azuis e cabelos loiros disse. Ele estava acompanhado de mais dois homes um moreno e um ruivo.
-Tchau. Ela disse para mim e me deu um rápido beijo, vi que ela estava se segurando para não chorar.
Ela foi andando até o homem, com receio, de que ele fosse fazer algo , mais ele não vez nada alem de me mandar ir embora.
Vi eles se afastando, me segurei para não segui-los, voltei para escola....
Primeiro a bronca da diretora por eu e a Deanna estar tendo um caso, depois descobrir que Valentim tem uma filha e não filho como eu pensava e que essa filha é a mulher que eu amo, e depois para variar ela vai embora .
Sintia como se o mundo estivesse desabando sobre mim, e percebi que essa história de vingança é pura perda de tempo...agora, teria que dar um geito de tirar Deanna do covil dos renegados. De jeito nenhum vou deixa-la lá.
Todos me olhavam surpresos após entrar pelo portão sem Deanna, mau sabe eles que ela se foi para que nada de ruim lhes acontecessem.
Fui foi andando pelo longo corredor até parar na porta da diretoria, bati e bati a diretora pedindo que entrasse.
-Só vim avisar, que ela já foi. Falei tentando não transparecer minha tristeza .
-Obrigada .
Ela disse e eu  sai....agora era suportar a dor da distância.