Castiel
Passei a tarde toda treinando, e tentando encontrar uma forma de ajudar Deanna, mais simplesmente nada vem em minha mente.
-Deanna. Chamei, essa é mais uma das muitas tentativas fracassadas que tenho, em me comunicar com ela.
Eu tenho que fazer algo, não posso deixa-la lá....o que devo fazer? Pensa Castiel, pensa. Digo para mim mesmo em pensamento.
Esculto alguém bater, na porta ,e vou atendê-la. Gavim o supervisor estava lá.
-Perdoe Senhor Collins, mais a diretora requer sua presença urgente na sua sala.
-Obrigado Gavim. Falei passando por ele, corri rápido pelos corredores, cheguei na sala da diretora e ela veio me atender.
Entro e dou de cara com, o homem que destruiu minha vida, infelizmente não consegui me conter e avancei na direção de Valentim, esqueci de tudo e de todos e lhe dei um soco certeiro no rosto.
-Castiel pare. A diretora disse me segurando. O que deu em você?
-O que ele está fazendo aqui? Perguntei.
-Ele é o pai de Deanna, o que você queria, que ele ficasse na casa dele sem ajudar em nada com as buscas de sua propria filha. Ela falou, ajudando Valentim a se levantar, seu nariz sangrava.
-O que deu em você garoto? Ele perguntou e ficou me observando, ele estava espantado, como se um turbilhão de lembranças lhe inundasse a memória. Castiel?
Me assustei, como ele sabia o meu nome?
-Meu Deus, Castiel é você? Ele tornou a perguntar e vi que seus olhos estavam se enchendo de lágrimas.
-Eu vou deixar vocês sozinhos, depois resolvemos as outras coisas. Clarice disse e saiu nós deixando sozinhos naquela sala, que de uma hora para outra se tornou fria e inconfortavel.
-De onde você me conhece? Perguntei.
-Você parece tanto com seu pai, mais os olhos são da sua mãe. Ele disse e deu um sorriso triste.
-Você não me respondeu. Falei rancoroso.
-Eu conhecia sua mãe e seu pai....onde você estava eu te procurei em todos os lugares.
-Me procurou para que? para me matar assim como fez com meus pais? Gritei.
Ele deu um passo para trás e balançou a cabeça em negação.
-Eu não matei seus pais, eu nunca faria isso....eu te procurei para cuidar de você. Ele falou.
-É claro que você matou meus pais, eu mesmo vi você encima do meu pai, eu bati aquela madeira na sua cabeça.
-Como eu poderia matar meu proprio irmão. Ele disse sério.
Dessa vez quem se afastou foi eu. Irmão.
-Seu pai era meu irmão Castiel, você não se lembra de mim, porque eu estava viajando e só voltei quando você era grande, mais eu sempre soube sobre você.
-Eu vi você encima do meu pai. Falei me segurando para não chorar.
- Eu estava vendo se ele ainda estava vivo, e eu te procurei tanto, eu queria te ajudar, cuidar de você.
-Mais se você não matou eles ,que foi?
-Renegados. Ele se limitou a dizer.
O homem que eu sempre quiz matar é na verdade meu tio, que me procurou, e o pior de tudo, eu sou primo de Deanna. Será que ela já sabia disso? Não.
-Espere. Falei. Então porque você saiu correndo da casa dos meus pais ?
-Eu vi um dos renegados ai sai correndo atrás dele, mais não consegui
pegá-lo.
-Espere aqui, eu vou chamar a diretora. Ele disse e saiu .
Sentei em uma das cadeiras. Do nada as coisas mudaram. Pensei, coloquei as mãos no rosto, eu tenho que por meus pensamentos em ordem. A porta se abre e a diretora entra acompanhada de Valentim.
-Castiel, você prescisa saber...que foi Valentim que levou Deanna embora, aqueles homens estavam seguindo a ordem dele. A diretora diz ,e eu me viro para ele.
-Eu prescisava proteger ela, por isso contratei alguns guerreiros para que a escondessem em uma casa ,na floresta .
-Não podia ter pelo menos nós avisado? Perguntei indgnado.
-Não, Robert colocou espiões em todos os lugares inclusive aqui.
-Mais afinal, de que você tinha que proteger Deanna, ela estava segura aqui. Falei.
-Não Castiel, ela não estava. Clarice diz.
-Eu tinha que protegê-la de Robert.
-E porque ele a quer?
Pergunto e eles se olham, meu novo e desconhecido tio fica calado um tempo até falar.
-Robert é o chefe dos renegados, e ele estava procurando por ela a algum tempo.
-Mais o que ele quer com ela afinal?
-Ele é o pai dela. Valentim diz com amargura ,como se essas cinco palavras lhe abrisse uma grande ferida no peito. Ele é o verdadeiro pai dela.
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Amor Entre Vampiros
VampireMinha vida ainda era calma, vivo a muito tempo aqui na Vampires Home, uma espécie de colégio interno para vampiros, tem a School Vampires onde vou todas as noites junto com meus amigos. Porém, minha rotina monótona muda completamente após a...