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             Deanna
    -Filha, eu sei que você não teve convívio com seu pai, mais dê uma chance a ele. Minha mãe diz ao entrar no meu quarto.
     -Eu sei, mais não da para confiar em um homem que é chefe de um bando de vampiros loucos ,mesmo ele sendo meu pai. Digo.
     -Uma chance. Ela pega a minha mão. Eu só te peço uma chance.
      Meu pai. Ele é meu pai, porquê não dar apenas uma chance? Pensei. Comecei, a me lembrar de sua cara de decepção ao ouvir-me dizer que ele não é meu pai. Sinto uma tristeza intensa.
     -Tudo bem. Digo.
    Ela da um sorriso de lado, e nesse momento percebo sua semelhança com a diretora Clarice.
     -Deanna...Ela me chama, e percebo que a estou encarando.
      -Desculpa.
     -Você está me encarando.
     -Não, é só que, eu me lembrei de uma pessoa.
      -Hum. Ela diz. Bom eu já vou indo, tome um banho e desça para que possamos jantar.
     Assenti, e ela me abraça, um abraço apertado e cheio de carinho e amor, um abraço que eu sempre recebi de outra pessoa.
      -Então eu vou, tomar meu banho e desço rápido.
    -Tudo bem. Ela se levanta e vai embora me deixando, vou até o banheiro, tiro minha roupa e entro na água.
     -Castiel. Chamo-o .
    -Oi, por que você não pode conversar comigo aquela hora?
     -Minha mãe, minha verdadeira mãe entrou no quarto.
    -Tenho novidades, eu e mais alguns soldados, alunos e até mesmo lobos, vamos para aí.
     -Não,  Castiel, não faz isso. Digo.
     -Por que não? Você está gostando daí? Ele parecia magoado.
      -Não, mais eu tenho medo, os renegados são muito fortes.
     -Não se preocupe, vamos estar em bom número.
     -Mais eu não estou apenas com medo só por vocês,  mais por minha mãe e meu pai que estam aqui. Digo, o que é verdade ,por mais que eu não tenha convivido com eles, eles continuam sendo meus pais e eu me sentiria um lixo se desejasse algo ruin para eles.
     -Eu sei, mais não vamos machucá-los...bom a não ser que eles entrem na briga.
     -Ah Castiel,  por favor, eu tenho medo, e se acontecer algo com você? Perguntei,  e estremeci ou ouvir minha própria voz.
     -Não se preocupe, não irá acontecer nada comigo. Ele disse. Nem com você ou com seus pais. Ele finaliza.
     -Tudo bem, agora vou terminar meu banho. Falei e ouvi sua risada.
    -Que pena que eu não estou ai. Ele disse.
      -Seu idiota. Falei brincando. Depois conversamos, tudo nem?
      -Claro, tchau.
       -Tchau. Digo, termino de tomar meu banho e visto uma calça jeans escura e uma blusa de manga comprida, vermelha. Fiz um coque bagunçado com meu cabelo e sai do quarto, fiquei perdida ,aquele castelo é enorme, e suas pedras me fazem lembrar da home vampires ,o que acaba por me deprimir mais.
    E se eu aceitasse a proposta do meu pai? Será que eu poderia proteger todos os que eu amo? Pensei, eu tenho que encontrar uma forma de resolver as coisas sem que algo aconteça com os dois lados.
      Não prestei atenção para onde ia, mais acabei entrando numa grande sala com uma mesa bem grande, meu pai estava na ponta da mesa, minha mãe estava sentada ao seu lado, ela sorriu ao me ver, fui andando de vagar e sentei do lado esquerdo do meu pai.
     Ele não me olhou, parecia triste e cansaço, me senti amargurado. A culpa dessa tristeza, é simplesmente sua Deanna. Pensei, me senti mal, muito mal, desde quando cheguei aqui ele só quer me agradar e se aproximar de mim, mais eu sempre estou brigando com ele. Você é uma idiota Deanna. Pensei.
     -Pai. Chamei-o, ele me olhou, no seu olhar vi alegria, não soube o porque até que percebi que eu tinha chamado-o de Pai. Me desculpa.
     -Não precisa pedir desculpa.
    -É claro que tem, mais é por que eu gostaria muito de ....
     -Desculpa senhor, é urgente. Um homem de estatura média e cabelos loiros disse me interrompido, meu pai não ficou contente, não sei se foi pela notícia ser urgente ou por ter sido interrompido, em pleno jantar e em uma conversa de conciliação de pai e filha.
     -Depois conversamos Deanna. Meu pai diz já se levantado, e indo na direção do homem.
     Os dois saem ,minha mãe está me olhando.
     -Você é igual a ele. Ela disse. Tanto na aparência, quanto na forma de agir.
   Apenas assenti.
  -Diana, leve nossa filha para o quarto. Meu pai diz entrando pela mesma porta que saiu. E fique lá também.
    -Mas..mas. Eu ia falar.
    -Mas nada, anda. Ele disse e saiu da mesma forma que entrou, mais rápido do que possamos ver.
    Ah não,  droga ele ficou sabendo da invasão de Castiel. Pensei ao lembrar da minha mãe falando que meu pai tem espiões em todos os lugares.
    Preciso avisar Castiel. Pensei, me levantando e saindo.
     -Onde você vai? Minha mãe pergunta se levantado.
    -Para o quarto. Falei e sai.

Amor Entre  VampirosOnde histórias criam vida. Descubra agora