Amor Entre Vampiros

31

              Deanna
  Eu não tinha reparado mais, Robert sim é muito bonito, um homem de porte ,com cabelos negros e olhos negros semelhantes aos meus, sua face mostrava um homem decidido e respeitado.
     A cada degrau que eu descia daquela grande escada, é como  se eu estivesse dando mais um passo para uma vida da qual eu nunca pensei que teria ,uma vida que tenho curiosidade de conhecer ,mais ao mesmo tempo, uma de que quero me afastar urgente.
    Durante toda aquela festa, pessoas me cumprimentavam, outras me olhavam com curiosidade como se eu fosse um bichinho que antes de ser devorado, era apreciado por olhares felinos.
    Meu pai fez questão de me apresentar a todos ali presente, o que não me agradou, para falar a verdade ultimamente nada me agrada, eu não queria estar aqui e sim na escola com meus amigos e com Castiel, eu não queria ter outro pai, Valentim para mim é o melhor que existe, e eu simplesmente queria que minha vida continuasse do mesmo geito que era antes dos ataques dos renegados começarem.
      Sai dali o mais rápido que pude, com a desculpa de não estar passando bem, subi aquela enorme escada novamente, e vim direto para o meu quarto.
     Esculto alguém bater na porta, me levanto a contra gosto da cama e abro a porta, uma mulher de cabelos loiros e olhos cor de mel , estava em minha frete, ela me lembra a diretora Clarice, mais essa está um pouco abatida mais mesmo assim eu vejo um sorriso em seus lábios e brilho em seu olhar, uma lágrima escorre do seu olho, é ai que lembro.
   Mandarei que sua mãe suba...Foi o que  Robert me dissera, então quem mais poderia ser? A mulher na minha frente é a minha mãe.
     -Oi, entra. Digo com receio, não sei como agir ou o que dizer.
     -Obrigada. Ela me responde, vejo em seu tom frustração, concerteza ela queria ouvir outra coisa ou simplesmente um abraço, mais por mais que ela seja minha mãe eu não posso já chegar dizendo Oi mãe que bom te ver, pela primeira vez... ou Oi mãe sente-se e me conte o por que de se envolver com um cara do mal.... Não, se bem que a segunda opção até que vai, mais mesmo assim não seria nada bom para a primeira conversa entre mãe e filha. Pelo menos eu não tive aquela conversa sobre garotos, sexo, ou casamento com ela e nem com Kate.
    -Você está bem? Ela me perguntou.
     -Sim, obrigada.
    -Me disseram que você não estava passando bem, por isso veio para cá.
     -Ah, não se preocupe falei aquilo apenas para sair daquela festa .
    Ela deu um sorriso, e eu tenho a impressão de já ter visto ele antes.
     -Deanna, eu queria pedir perdão por ter de deixado, quando você era um bebé mais era perigoso você ficar comigo. Ela disse de cabeça baixa, vi uma gota da sua lágrima cair em suas pálidas mãos.
     -Eu sei da verdade, e eu entendo. Falei. Só não entendo o porque de você se envolver com o chefe dos renegados. Falei rápido demais. Desculpa. Pedi assim que vi seu rosto corar num rosa claro.
    -Sabe, Robert não era chefe dos renegados quando o conheci, ele era doce , amável, gentil e compreensivo e eu logo me apaixonei por ele, mais um dia seu irmão mais novo foi morto por um vampiro que tinha acabado de se formar e uma das Home Vampires da Irlanda , seu pai o então chefe dos renegados, morreu de ódio e tristeza, foi ai que ele teve que assumir o comando dos renegados. Ela falou amarga. Nós íamos fugir, para longe, mais quando ele se tornou rei dos renegados eu fui embora sozinha, me afastei dele e descobri que estava grávida de você, e como eu não queria que ele te achasse e te tornasse a próxima na linha de sucessão ao trono, eu te deixei, com Kate e Valentim, eu sabia que eles iriam cuidar bem de você para mim, e só eles sabiam do meu relacionamento com Robert.
    -E como ele descobriu sobre mim? Perguntei.
     -Não sei. Ela estava chorando, no impulso abracei-lhe pegando-a de surpresa, ela também me abraçou e ficamos assim um bom tempo.
     -Ele te machucou? Perguntei assim que nosso abraço terminou.
      -Não.
     -Você ainda ama ele?
    -Sim, não,  quer dizer, não exatamente, eu me apaixonei por um homem, e esse daqui é um desconhecido , na pele do homem que eu amo.... Vamos deite-se, e descanse. Ela disse enxugando as lágrimas que molhavam sua bochecha, ela é muito bonita.
     -Qual é o seu nome? Pergunto, é estranho perguntar para nossa mãe o seu nome.
    -Diana. Ela diz com um sorriso.