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               Deanna
     Lia está deitada do meu lado dormindo serenamente, não consigo dormir ,um pressentimento de que algo irá acontecer , invade meu peito.
    Coloco a mão no colar que eu até tinha esquecido que estava comigo.
     Aperto firme entre meus dedos, fecho os meus olhos.
    Logo vejo o castelo sendo invadido, guerreiros estam por todos os lados, vejo Ane ajudando uma menina de cabelos ruivos, olho para o lado e vejo Castiel.
      Abro os meus olhos, estou suando frio, coloco, minha cabeça apoiada nos joelhos.
     -Você está bem? Lia me pergunta.
     -Estou, desculpa por ter te acordado.
     -Tudo bem, eu não estava tendo um sonho bom mesmo.
    Ela se senta ao meu lado, na mesma posição que eu.
    -Vai dormir não? Ela pergunta.
     -Não, não estou com sono. Respondo.
     -Saudades da escola?
     -Muita. Digo e ela me abraça.
     -Que barulho é esse? Ela pergunta.
    -Que barulho? Pergunto.
    Ela se levanta e fica atenta, vai até a janela e abre a cortina.
      -Droga. Ela diz e eu me levanto.
     -O que? Pergunto me aproximando.
     -Estamos sendo atacados. Corro até a janela e vejo vários vampiros entrando pelo portão.
     -São eles. Digo com um sorriso, mais logo me lembro da visão, da luta. Ah, droga são eles! Saio correndo.
    -Eles quem? Lia pergunta correndo atrás de mim, ela para como se lembrasse de algo. -Droga, são eles?
    -Sim, vem comigo. Começo a puxá-la.
    -Não eles vão me matar. Ela puxa o braço que eu segurava, vi medo em seu olhar.
    -Eles não  vão te machucar se você estiver comigo. Ela ficou relutante, fiz sinal para que ela me seguisse. -Eu prometo que não vou deixar nada te acontecer.
    -Tabom.
   Dou-lhe um sorriso, e seguimos pelo longo corredor.
    -Espera, onde você quer ir?
     -Lá para fora. Respondo.
    -Vem por aqui. Ela diz.
  Viramos para esquerda em uma sala, mais assim que abrimos a porta damos de cara com a sala cheia de renegados.
    -Onde vocês estam indo? Meu pai pergunta, surgindo em meio aos outros.
    Lia e eu olhamos uma para outra, sem saber o que dizer.
     -Voltem para o quarto.
   -Eu não posso, eles me querem, a única forma de não haver luta, é vocês me deixarem ir.
    -Leo, leve-as de volta para o quarto.
  
    Um homem alto e forte veio em nossa direção.
    -Vamos senhoritas. Ele disse, eu ia contrariar mais Robert me lançou um olhar de desaprovação e acabei por voltar ao quarto, mais mesmo assim teria que dar outro geito de sair dali.
    -Não se preocupe, tem uma passagem por aqui. Lia diz assim que Leo vai embora, mais é claro ele tranca a porta antes de ir.
    -E por que você não disse isso antes? Perguntei irritada, não por ela, mais por todos acharem que sou uma criança e que não sei cuidar de mim mesma.
    -Ai, desculpa eu só me lembrei agora. Ela eleva a mão. Vamos é por aqui.
    Ela vai até a parede onde tem uma pequena prateleira com alguns livros.
    Ela começa a puxar os livros, e assim que ela pega em um livro de capa vermelha e o puxa, escutamos o barulho da prateleira se arrastando para o lado, e vejo uma escada descendo, o túnel​ é muito  escuro e o cheiro de mofo e poeira é forte ,e é nessas horas que dou graças por não precisar respirar.
    Lia vai até uma das gavestas do criado mudo e pega uma vela, vai em uma outra vela que está acesa no canto do quarto e a ascende.
    -Vamos, antes que alguém resolva aparecer. Ela diz e seguimos juntas escada abaixo.
    A escuridão almenta cada vez mais, se não fosse pela vela, eu não enxergaria nem um palmo em minha frente, mesmo com minha atina visão de vampiro.
    -Você vem muito aqui? Pergunto pois o único barulho que escutávamos era o dos nossos passos na escada.
    -Vinha, mais faz um tempo que não venho aqui.
   -Aqui nos leva para onde?
    -Para trás do castelo.
  Finalmente a escada acaba e seguimos por um longo corredor, até chegarmos em uma escada que subia, subimos uns vintes degraus,  e com esforço conseguimos abrir uma pequena porta de madeira, a luz do sol faz minhas vidas doerem, e o som das armas envade meus ouvidos.
    Vamos para a frente do castelo, e a cena que presencio é de corpos no chão, armas para todos os lados e sangue, muitos sangue
 
  
   

Amor Entre  VampirosOnde histórias criam vida. Descubra agora