Castiel
Conseguimos pegá-los desprevenidos, mais infelizmente vejo corpos de vários alunos e até mesmo professores, no chão.
Um renegado negro alto tão grande que assustava, e forte...muito forte, vem em minha direção e com um belo soco no meu rosto faz com que eu caía meio desnorteado no chão, ele vem em minha direção novamente, rolo para o lado a tempo de esquivar-me do seu grande pé, que vinha reto ao meu rosto.
Ele não tinha qualquer arma punho o que já foi um alívio, mais o seu tamanho não o deixava mais lento.
Levanto-me e
dou-lhe soco no estômago , mais confesso que minha mão doeu mais do que seu estômago possa ter doído.
Ele sorri sarcasticamente e me pega de surpresa com um chute certeiro no peito.
Caio arfando de dor, olho para o lado e vejo Deanna com uma menina morena, elas me olham e mesmo de longe vejo a angústia na face de Deanna.
O homem também olha para Deanna, e depois me olha com ódio.
Levanto-me e ele investe em me mim, desvio de sua grande mão e com muito custo corro até um dos professores, o homem me segue.
-Seu covarde, vai sair correndo agora é? Ele diz e começa a rir, sua voz rouca e grossa ecooa na minha direção.
Assim que ele está perto de mim, corro coloco um pé nas costas de um renegado que estava a todo custo tentado se livrar de uma estaca cravado no ombro esquerdo, coloco pressão e giro no ar caindo sentado encima no pescoço do homem, antes que ele possa fazer qualquer coisa, aperto o seu pescoço com minhas pernas e puxo a sua cabeça com as minhas mãos, arrancando-a, pulo e o corpo desaba no chão.
Mais renegados aparecem, não sei de onde eles vem, mais parece que eles não acabam.
Lobos e vampiros lutam juntos e infelizmente muitos caiem juntos.
Deanna está correndo em minha direção, e faço o mesmo.
Ela me abraça forte, mais logo me afasto.
-Ane, Sophia e Katherine, estão te procurando. Digo mais ela parece não me ouvir, ela está olhando fixamente para algo atrás de mim.
Viro-me e vejo um homem auto muito parecido com Deanna, lutando com um lobo.
-Meu pai. Deanna tenta correr em direção ao homem, mais eu a seguro pela cintura.
-Me solta. Ela se sacode e me dá tapas tentando inutilmente se soltar.
-Meu pai, eu preciso ajudar meu pai, me solta agora. Ela grita, mais continuo segurando-a.
Ela olha para o lado e trava, como se tivesse virado uma estátua.
-Mãe. Ela diz olhando para uma mulher loira que vinha em nossa direção, tentando
avisá-la que um homem está atrás dela, com uma estaca.
-Mãe, atrás de você! Ela torna a gritar, e quando a mulher olha para trás, o homem enfia a estaca em seu coração.
Tudo corre como em câmera lenta, Deanna gritando e chamando sua mãe, o homem arrancando a cabeça dela e sorrindo sarcasticamente para nós.
-Não, não...não. Deanna grita e chora ao mesmo tempo, solto-a e ela avança como uma leoa, para defender sua cria.
Tudo ocorre tão rápido que não vejo como, mais apenas vejo Deanna jagondo a cabeça do renegado longe e correndo para perto do corpo de sua mãe.
Ela chora muito, não sei o que fazer, me vejo espelhado nela, no dia em que meus pais foram mortos.
Chamo o seu nome, mais ela nem sequer me olha, a abraço e a levanto.
-Me solta, sai daqui. Ela grita me batendo, eu apenas a abraço, tentando pelo menos ficar com um pouco da dor dela para mim.
Ela fica relutante mais logo me abraça e chora muito, olho para frente e vejo um homem calvo segurando uma espécie enorme de besta, mais ao invés de atirar flexas ela atira estacas, o homem calvo me olha nos olhos e sorri, antes que eu possa tirar Deanna da sua linha de tiro, uma estaca vem em nossa direção e com um baque a estaca que é muito longa atravessa as costas de Deanna, e se finca no meu peito.
Caio para trás e ela cai encima de mim, olho em sua face, dor, medo, angústia... São os sentimentos que ela expressa.
Uma lágrima sai dos seus negros olhos e cai no meu peito, logo sua cabeça também e sei que eu a perdi.
O queimação no meu peito se estende por todo meu corpo, minha visão fica turva, ouço como se fosse de longe barulho da guerra que acontece ao nosso redor.
-Dean... Tento chamá-la mais minha voz sai fraca como num sussurro. Não sinto meu corpo, uma lágrima escapa dos meu olhos.
Juntos. Morremos juntos, com a mesma estaca. Escuridão é apenas o que vejo, com muito custo, eu a abraço, antes de apagar por completo.
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Amor Entre Vampiros
VampireMinha vida ainda era calma, vivo a muito tempo aqui na Vampires Home, uma espécie de colégio interno para vampiros, tem a School Vampires onde vou todas as noites junto com meus amigos. Porém, minha rotina monótona muda completamente após a...