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             Deanna
    -Não quero que você saia daqui. Robert falava, enquanto eu ia para o banheiro.
     -Ótimo, agora pode ir embora. Grito do banheiro, coloco as mãos escoradas na pia do banheiro e me olho no espelho, ousso o barulho da porta sendo fechada.
    Saio do banheiro pensando que meu pai já tinha ido embora, porém ele está sentado na minha cama, ele é mesmo muito bonito, porém sua expressão agora é de cansaço como se estivesse carregando o mundo nas costas, no meu interior sinto culpa e tristeza.
      Ele não era assim. A voz da minha mãe vem em minha mente, lembrei dela dizendo como ele era bom e carinhoso, e que ele apenas se tornou líder dos renegados ,pela morte do seu irmão.
    Me aproximo e sento ao seu lado, sua angústia é tão grande, que é como se uma parte dela estivesse passando para mim.
     -Eu sei que você não quer viver aqui, mais eu quero muito viver junto com você e sua mãe, como uma família normal. Ele diz pegando em minha mão.
    -Eu sinto muito por seu irmão. Digo, ele me olha curioso, mais não me intimido e continuo falando. Sei que você não era assim, sei que você e minha mãe iam fugir juntos, mais vocês ainda podem ser felizes pai...apenas deixe os renegados, e vamos embora comigo e com minha mãe. Pedi-lhe, seu olhar era como um baú cheio de surpresa, vi que uma parte dele queria muito dizer sim mais ele apenas negou com a cabeça.
    -Não minha filha. Sua foz saiu doce e gentil, apesar da amargura. Não dá mais. Ele deu um longo suspiro. Por favor, não saia daqui. Ele diz se levantando e indo rumo a porta.
     -Pai. Chamo-o, ele se vira, vou em sua direção e o surpreendo com um abraço.
     -Eu te amo filha. Ele diz no meu ouvido, e sai fechando a porta atrás de si.
    Vou até o banheiro, enquanto a água cai na minha cabeça, lembro-me de Valentim, ele e Robert agem da mesma forma, como se fossem Atlas, e segurassem o céu.
     De repente sinto uma vontade de chorar, chorar por ter ficado a vida toda pensando que Valentim era meu pai, apesar de amá-lo como tal, chorar por meu verdadeiro pai ter se tornado tão triste e amargo, chorar por Kate que não pode ter filhos , mais que me amou como se fosse um,  chorar por Diana, por ter que me abandonar , chorar por uma guerra que sei que muitos morreram , chorar por Castiel, por ele ser tão teimoso e não ficar na escola como lhe pedi e chorar por apesar dele não me obedecer, eu estar feliz com a possibilidade de vê-lo novamente.
     Chorei até sentir que não tinha mais como continuar, me levantei e desliguei o chuveiro.
    Deitei-me na cama, lá fora o sol já nascia, ultimamente dia e noite para mim estam sendo a mesma coisa. Termino por dormir, tenho um pesadelo.
     Sonho que a luta, vários vampiros tanto renegados como alunos da Home Vampires sendo mortos, vejo Castiel em um combate corpo a corpo com um renegado negro ,alto e muito forte, corpos sem cabeça ou com estaca no peito caem do meu lado, ao mesmo tempo tão perto e tão longe, vejo Robert caído e grito muito.
     Me levanto com um impulso, minha garganta arde de dor, estou suando muito, a tatuagem de ligação queima e arde, estou tremendo começo a chorar as lágrimas rolam pela minha face e cai molhando minhas mãos que estam juntas sobre meu colo.
     Diana e Lia entram no meu quarto, minha mãe vêm correndo ao meu encontro.
    -O que aconteceu? Você estava gritando muito. Ela me olha procurando provavelmente algum machucado e me abraça ao ver minha face molhada.
    -O que aconteceu Deanna? Lia pergunta sentando ao meu lado.
    -Nada, foi só um pesadelo. Digo ,elas me olham por um tempo, sei que elas querem perguntar sobre o pesadelo, mais não perguntam.
     -Tudo bem, quer que fiquemos com você? Lia pergunta.
    -Não, não precisa. Digo, e então depois de beijos e abraços elas saem.
    Mesmo se quisesse eu não conseguiria dormir, as imagens de vamiros mortos vem e vão em minha mente, mais a que mais dói e que não vai embora, é a do meu pai morto.
     Mesmo não tendo convívio com ele, eu o amo, ou sera que é pena o que sinto? Pena, por vê-lo tão amargurado e triste.
    Então me levanto e vou ao banheiro, tomo um banho e tento tirar aquelas imagens da minha mente, mais não consigo.
     Um pesadelo ou uma visão da pedra dos sonhos? Essa pergunta vem em minha mente, mais infelizmente já sei a resposta.
    Saio do banheiro e visto uma calça jeans escura e uma blusa regata azul escura.
     Lia entra no quarto.
   -Deanna, seu pai te espera na sala.
   Assinto e a sigo, meu pai está todo de preto, ele sorri ao me ver, e eu corro para abreça-lo. É tão bom saber que ele está bem que não me contenho.
    -Vamos, você prescisa dar uma saída. Ele diz me puxando para a porta de saida.
    -Obrigada pai. Apenas digo e ele sorri.
  
  

Amor Entre  VampirosOnde histórias criam vida. Descubra agora