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              Deanna
  Quanto ouvi aquela voz, lágrimas rolaram em minha face, a alegria e a saudade vieram como um banho de água fria.
      Ouvir a sua voz já foi melhor coisa que me aconteceu por esses dias, mais ouvi-lo dizer que me ama foi a melhor coisa que já ouvi na minha vida, pode parecer egoísmo mais é muito bom saber que alguém se preocupa com você, e que te ama, mesmo em ocasiões como essa, que não estamos perto um do outro.
      -Eu também te amo tanto Castiel, eu estou morrendo de saudades. Falei secando as lágrimas que teimavam em cair.
      -Eu também te amo, mais como você está? Eles te feriram?
      -Eu estou bem. Falei, fiquei em dúvida se contava que eu sou filha de Robert, chefe dos renegados, ou não, o medo dele se afastar de mim ,me consome, e me enche de dúvidas, talvez esse não seja o momento.
      -Onde você está? Você sabe que lugar é esse que você está?
      -Não sei, mais não se preocupe eu estou bem, mais eu quero saber como estão as coisas ai na escola!
       -Tudo bem, os ataques diminuíram e todos aqui continuam treinando.
   Alguem bateu na porta me fazendo levar um susto.
     -Castiel! Falei mais ninguém respondeu.
    Me levantei e fui até a porta, abri e lá estava Octávian .
      -Que tal uma saidinha no jardim. Ele disse com um sorriso de lado.
     -Eu adoraria.
     Sai e chegamos no jardim, chamei Castiel pelo pensamento mais ele não respondeu.
     ficamos ali sentados um tempo na grama.
      -Espere aqui, eu já volto. Octávian disse se levantando.
      Assenti, ele saiu e eu fiquei ali, olhando para as nuvens que mais parece algodão doce.
     -Castiel. Chamei-o de novo, mais não obtive resposta.
     Esculto um barulho atrás de um arbusto, me levanto e vou em sua direção, quando senti uma forte dor na barriga, olhei para baixo e vi uma estaca enterrada na minha barriga, o cheiro de sangue, do meu sangue me fez ter um pouco de fome,  voltei a olhar para o arbusto e vejo um homem forte saíndo .
      Minha visão fica turva, caio de joelhos , minha cabeça doi e vejo tudo girando.
     O homem se aproxima de mim, e me levanta.
       -Não se preocupe princesa ,logo, logo, você estará em casa.
      Minha cabeça pesa e minha visão escurece.

        Acordei em um quarto vermelho, minha cabeça doía, olhei para o lado e vi uma menina morena do cabelo encaracolado, seu rosto é de uma menina de uns 15 anos.
     Olhei para minha barriga e tinha uma atadura, tentei me sentar e um gemido de dor saiu da minha boca, logo a menina se virou e veio na minha direção.
       -Onde estou?
      -Em casa princesa. Ela disse se inclinando em reverência. O que de certa forma me incomodou .
      -Me desculpa mais eu não estou na minha casa. Falei ríspida.
      -Mais é claro que está senhora.
     -Sangue. Falei. Minha garganta está seca.
     -Sim, claro. Ela disse pegando uma jarra e uma taça de prata, ela colocou sangue na taça, bebi tão rápido que nem senti o gosto.
     A menina me olhou, e deu um sorriso sapeca.
      -O quê? Perguntei.
     -Nada senhora. Ela disse ficando séria.
      -Por favor ,não me chame de senhora. Falei. Mais me diga, onde estamos?
    - No castelo do seu pai.
   Ela disse, já eu fiquei imaginando, como eles me encontraram, se a casa tinha proteção mágica.
      -Sabe, você é mais bonita do que eu pensei que fosse.
     -Obrigada.
    -Agora descanse, amanhã você estará melhor.
     -O que tinha naquela estaca? Perguntei.
      -Erva daninha, tranquilizante.
    Voltei a deitar-me, a menina ia sair quando a chamei, ela se virou.
      -Qual é o seu nome? Perguntei.
      -Lia.
     -Prazer Lia, pode me chamar de Deanna.
    -Pode deixar. Ela disse e saiu.
       Fiquei encarando o teto .É Deanna, em poucos dias sua vida mudou completamente. Pensei .Como eu queria estar ai com você Castiel. Lágrimas começaram a rolar por minha face, lágrimas que desciam como faca afiada rasgando a minha pele, lágrimas que faziam meu estomado doer e meu coração se apertar.
      -Castiel, por favor fala comigo. Falei em meio aos soluços. 
     Medo. É o que estou sentindo agora, medo do que pode me acontecer, medo do que meu pai é, medo do que pode acontecer à aqueles que eu amo, medo de nunca mais ver todos que eu amo.
     Automaticamente veio minha mãe Kate, meu pai Valentim, Ane, Sophia, Katherine, Josh, diretora Clarice, e até mesmo Jason, na minha cabeça.
     Mal percebi e meus olhos estavam pesando, abracei o travesseiro e me entreguei ao sono.
   

    
     

Amor Entre  VampirosOnde histórias criam vida. Descubra agora