Ele parou ante a porta e passou o olhar de mim para Dayanne.
-Jason? Ela fala me surprendendo.
-Dayanne...quanto tempo. Ele fala com uma certa alegria.
Eles se entreolham e sorriem um para o outro, se abraçam e eu fico abservando todo abobado sem ter ideia do que esta acontecendo.
-Finalmente eu te achei.
-Eu não sabia que você estava aqui. Ela diz se virando para olhar Jason.
-Pois eu assim que soube que você estava aqui vim te procurar e...
-Okay, podem ficar avontade. Digo o interrompendo e seguindo para porta.
-Castiel. Dayanne começa a falar e eu paro. -Se emporta se conversamos depois? Ela pergunta afinal.
-Não pode ficar tranquila depois nós vemos.
Digo e ela faz um breve sinal com a cabeça. Eu que não quero estragar esse momento em família dela, já que ela é como uma mãe para mim e para ele.
Vou seguindo e sinto uma dor tomar conta de minha cabeça, minha visão começa a ficar turva e minha cabeça lateja de dor.
O que esta acontecendo comigo. Pensei
Lembrei que tinha já dois dias que não comia nada.
Mas eu já fiquei dias sem tomar sangue e nunca tive uma dor como essa.
Vou escorando na parede, rumo a enfermaria.
Chego e vou com muita dificuldade até o local onde nos alimentamos .
Tomo bastante sangue, a dor de cabeça para, e minha visão aos poucos vai se clareando e tornando-se nítidas.
Volto para o pátio e vejo que não tem muitos alunos no pátio. Foco minha audição e consigo ouvir burburinhos vindos de algum lugar afastado daqui, sem pestanejar sigo ao local onde esculto vozes, e escuto choros e gritos que vão ficando cada vez mais pertos.
Chego em uma parte afastada do campo e nisso consigo ver vários alunos embaixo de uma árvore.
Me aproximo e varios dos que estam ali me dão espaço para passar, eles não falam nada, mais o medo e bem claro em seus rostos.
Chego embaixo da árvore e tem uma menina loira sentada no chão repleto de sangue, a menina está chorando, olho para cima e uma cena de terror esta na minha frente.
Um garoto de mais ou menos 17 anos, todo ranhado e machucado como se tivesse apanhado por três pessoas, seu físico era magro o cabelo castanho desgrenhado e sujo de sangue, a boca cortada e as roupas rasgadas e varios cortes na barriga, braços , pernas e costas.
Ele estava pendurado por um tronco não muito grosso, que tinha perfurado sua blusa, e atravessado até sair nas costas, sua face era puro pânico.
-Leve-a daqui. Digo para os demais e olho para a menina, eles entendem o que digo e ajudam a menina que está sentada. -E chamem a diretora.
Um menino forte, pega a menina no colo, assente para mim e a leva.
Subo na árvore e retiro o corpo do jovem, e o levo até o pátio da escola.
A diretora vem correndo em minha direção e vejo seus olhos marejarem, mais sei que ela não irá chorar, pelo menos não na nossa frente.
Levo-o até a enfermaria, deitamos o na cama e o arrumamos.
-Pode ser que ele se torne um renegado.
Dissera a diretora.
Ela apesar de esbanjar calma ela se esforçava para não chorar ,pego-a enxugando resquícios de lágrimas que teimam e rolar pela sua pele.
Já fazia muitos anos que Clarice estava no posto de diretora, e ela exerce um ótimo trabalho, não era de se esperar menos da diretora, ela deve ter se apegado a cada aluno como se eles fossem os filhos que ela não teve pelo nenos eu acho que ela não teve.
Me aproximei da mesma ,que estava sentada em um banco na outra extremidade do pequeno quarto da enfermaria.
Ela estava de cabeça baixa, as mãos no rosto e os cabelos caindo tapando parte da suas mãos, era como ver uma mãe esperando seu filho acordar ,cansada e abalada .
-Por favor, vá para o quarto e descanse, irei ficar aqui, e se ele acordar irei te avisar no mesmo instante.
Ela pareceu querer discordar, mais acabou aceitando.
-Obrigada. Ela disse e saiu .
Ver aquele garoto ali deitado "morto" me deixava a pensar, em se conseguiríamos mesmo lutar contra os renegados e salvar Deanna. O garoto estava pálido e varios lugares em sua face estavam roxos inchado, uma enfermeira entra no quarto e coloca uma bolsa de sangue do lado da cama.
-Se ele acordar dê a ele. Ela diz sem olhar para mim e saí.
Contínuo olhando para o garoto, ele abre o olho devagar como se tivesse medo do que poderia ver.
Seus olhos estam totalmente pretos, e vejo que ele está me encarando.
-Onde estou? Quem é você? Ele pergunta e sei que ele está com medo.
-Você está na Home Vampires e eu sou seu professor de luta. Digo .
-Tome. Pego a bolsa de sangue. -É bom você se alimentar.
Assim que ele vê a bolsa ele a pega desesperado a rasga e toma o sangue em questão de segundos.
Seus pussos estam presos ele está amarrado da cintura para baixo.
-Mais. Escuto ele dizer, agora seus olhos não estam completamente negros ele estam em um mel.
-Mais. Ele volta a falar. -Ainda estou com fome!
-Já trago mais. Digo e saio, vou até uma enfermeira e lhe peço mais duas bolsas de sangue. Ela sai e volta trazendo as bolsas.
Volto para o quarto e entrego as bolsas ao menino.
-Por que eu estou aqui? E por que estou amarrado? Ele pergunta bebendo o resto sangue.
-Você lembra de algo que tenha te atacado ontem? Perguntei .
-Não, agora responde minha pergunta. Ele diz e parece irritado.
-Tudo bem, ontem você foi atacado e agora você é um renegado, você está amarrado porque não sabemos se você irá nós atacar.
Ele me olhou e começou a rir.
-Porque eu iria atacar as pessoas que são meus amigos! E se eu sou um renegado pode ter certeza eles são bonzinhos.
-Você não tem raiva de nós? Pergunto.
-Porque eu teria? Ele diz.
Se ele agora é um renegado e não é do mal ou tem vontade de nós matar...por que com a Marie foi diferente? Porque ela não gosta de nós?
-Você pode chamar minha irmã para mim? Ele pergunta .
-Posso ...qual é o seu nome? Pergunto.
-Hary ,minha irmã é Rayanne.
-Tudo bem, eu já vou chamá-la.
-Obrigado. Ele disse.
Dei-lhe as costa e sai, fui até a sala da diretora e lhe avisei que Hary tinha acordado e fui até o dormitório feminino, pedi a uma menina que estava para entrar no recinto, que chamasse Rayanne.
A mesma menina que eu vi chorando no pé da árvore onde Hary estava, saiu e me olhou confusa.
-Rayanne? Perguntei , ela assentiu com a cabeça. -Venha comigo, seu irmão quer vê-la.
Vi que seus olhos brilharam, e uma lágrima rolou pelo seu rosto, ela sorriu, e vi que seu coração estava transbordando de alegria.
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Amor Entre Vampiros
VampireMinha vida ainda era calma, vivo a muito tempo aqui na Vampires Home, uma espécie de colégio interno para vampiros, tem a School Vampires onde vou todas as noites junto com meus amigos. Porém, minha rotina monótona muda completamente após a...