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            Deanna
Dormi rápido, estava cansada, ultimamente estou parecendo mais como uma humana, dormindo de noite e ficando acordada de dia.
Antes de adormecer olhei para a janela, o seu escuro com várias estrelas me vez lembrar das aulas e treinamentos ao ar livre na school vampires. Será que eles estão sentindo minha falta assim como eu estou sentindo a deles? Pensei.

Acordei com minha mãe mexendo no meu cabelo. É estranho chamá-la de mãe, pois quem sempre fez esse papel foi Kate.
-Oi .Ela diz com um sorriso nos lábios, ela é muito bonita e olhando agora, ela é muito parecida com a diretora Clarice.
-O que tem alguma coisa em mim? Ela pergunta, e percebo que a estou encarando.
-Não é só que você me lembra uma pessoa. Falei.
-Hum, eu trouxe o seu café. Ela diz se levantando e indo até uma pequena mesinha de canto onde se encontrava uma bandeja.
-Se você quiser sangue é só falar. Ela disse me entregando, a bandeja que tinha um pouco de tudo, frutas, bolo ,pão, café, suco....
-Obrigada. Falei.
Eu nunca fui daquelas vampiras que são maníacas por sangue, sempre me controlei e por incrível que pareça não sinto tanta atração pelo sangue como os outros, apesar de o seu gosto ser muito bom.
-Você já tomou café? Perguntei a ela.
-Já sim.
Olhei de relance para a janela, o sol estava fraco lá fora e o seu estava com nuves um pouco acinzentadas.
-Eu sei que foi para me proteger mais, porquê você não pediu ajuda a Valentim quando você me teve? Ele teria te abrigado e te escondido de Robert e você ainda teria ficado comigo. Perguntei, eu não estava com raiva dela por ter me deixado, até porque alem de ter sido para me proteger, ela me entregou para as melhores pessoas do mundo.
-Não, eu não podia coloca-los em perigo também, e depois se caso Robert me visse sozinha ele iria pensar que você estava morta e te deixaria em paz. Ela disse com amargura e eu me auto xinguei por ter feito ela lembrar de uma coisa que lhe faz ficar triste.
-Desculpa por fazer você lembrar de algo que te entristeça. Pedi .
-Não se preocupe querida. Ela me olhava com ternura, e isso me  alegrava.
-Você se importaria se eu continuasse chamando Kate de mãe e Valentim de pai? Perguntei, por mais que eles não sejam meus pais biológicos, foram eles que cuidaram de mim e eu os amo tanto que a realidade fosse outra, nada iria mudar o fato de que eles sim...são meus pais.
-Claro que não, sabe, quando eu e Kate éramos mais novas, nós duas éramos como irmãs e sempre dizíamos que se uma tivesse um filho, a outra também séria como mãe da criança, mais depois que ela casou ela engravidou, nos duas ficamos super felizes, mais um dia ela passou mal e o bebé acabou morrendo, depois disso ela não pode mais engravidar, eu prometi a ela que quando tivesse um filho, ele ou ela, também séria filho dela, ai um tempo depois você nasceu, e eu não vi pessoa melhor para cuidar de você do que sua outra mãe. Ela pausou. Então querida, lembre-se ela é e sempre continuará sendo sua mãe. Ela terminou e  foi quando percebi que meus olhos estavam cheios de água. Kate teve outro filho. Pensei, ela deve ter sofrido muito por não poder nem ter visto a face da sua criança.
Alguém, bate na porta, limpo minhas lágrimas mais que depressa e vejo Robert entrar, Diana fecha a porta e ele vem em minha direção.
-Oi. Ele diz.
-Oi. Digo tentado não demonstrar raiva, ou ódio por ele ter me tirado da minha vida normal.
-Vejo que você já conheceu sua mãe. Ele diz meio sem geito.
-Sim. Minha mãe e eu dizemos no mesmo momento o que de certa forma foi engraçado.
-Só vim dizer que você não prescisa ficar trancada o dia todo, você pode sair um pouco com sua mãe. Ele diz.
-Obrigada Robert,
mais eu vou com Deanna se ela quer sair. Minha nova mãe diz. Ele a olha com carinho e arrependimento, já ela o olha com uma mistura de emoção que vai desde amor a raiva.
-Tudo bem, então eu já vou indo. Ele diz se levantando, mais antes de dar um passo ele se abaixa e dá um beijo na minha testa, eu não o afasto.
-Eu te amo filha. Ele diz e sai.
Olho para minha mãe que está tão perplexa quanto eu, ela dá um sorriso.
-Foi por esse homem que eu me apaixonei. Ela diz afinal.
Depois daquela sena eu tomo um banho bem relaxante, e sigo o conselho do meu pai, saio para fora se casa.
Muitos me olham, outros me evitam e eu simplesmente fico desconcertada, resolvo ir para um lugar mais afastado, que acaba me fazendo lembrar do quintal da casa dos meus pais onde tem a fonte e a grande árvore.
-Ora, veja só quem apareceu. Viro me e dou de cara com uma Merie completamente mudada, de estilo patricinha ela se tornou menina gótica e má.
-Veio fazer uma visitinha? Ela diz com um sorriso bem malicioso no rosto. Pena que a visita vai ser rápida. Ela diz e avança em mim.

Amor Entre  VampirosOnde histórias criam vida. Descubra agora