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          Castiel

    Clarice ficou me explicando, que se tudo desse certo, poderiamos nos comunicar com Deanna e teriamos mais chances de encontrá-la.
     Essa hipótese me deu mais ânimo, ela me disse onde poderiamos achar essa pedra, e ela disse que ela estava com um feiticeiro que ela conhece, não questionei.
    Estranhei o fato de ela ter apenas me chamando, e não tivesse chamado outros professores, mais resolvi não perguntar motivo.
     Saimos da escola, e corremos bastante, mais chegamos no nosso destino.
     E nesse momento estou numa casinha pequena, no campo.
     Clarice está conversando a um tempo com o feiticeiro Cato.
     Estou sentado em uma poltrona de couro ,a porta do escritório se abre e Clarice e Cato saem de lá.
     Cato, tem aparecia de uns 50 anos, com braços fortes, ele tem os olhos azuis e em seu rosto dava para ver algumas linhas que lhe dava uma expressão cansada, como se tivesse carregando um fardo a muito tempo.      Mais ele é bem mais velho do que aparenta, assim como vampiros, feiticeiros são imortais.
    -Pode ter consequências desastrosas Clarice. O feiticeiro alertou. Mais se você usar como lhe ensinei os riscos seram poucos.
    -Obrigada. Ela disse.
     -Bom agora é melhor vocês irem, tenho muita coisa para fazer.
    Nos despedimos e saimos, a cabana ficava um pouco afastada da escola, mais como somos super rápidos chegamos na escola em questão de minutos.
     fomos direto para a sala da diretora.
     -Se me permite perguntar. Falei. Quais são as consequências de usar este colar?
     -Não faço a menor ideia, mais o menos grave que pode acontecer se você não souber usar ,é explodir a sua cabeça e a dela.
     -Mais  fizer tudo direito, não irá acontecer nada né? Perguntei, eu não estava com medo por mim, e sim pelo que poderia acontecer com Deanna.
     -Não dá para saber, esse colar foi feito com magia proibida, não  se pode assegurar nada. Ela fez uma breve pausa. Mais é um risco que teremos de correr. Completou.
     Sim. É um risco que teremos de correr.
    -Porque você não disse sobre o colar para os outros professore? Perguntei.
     -Magia proibida Castiel, se eles descobrirem que estamos mexendo com magia proibida, eles nos mataram e assim como nos eles iram atrás de Cato, e eu não posso deixar que eles o façam mal.
      Vi como ela ficou abalada com a simples possibilidade de Cato ser pego. Confesso que aquilo me deixou curioso, vampiros e feiticeiros evitavam muito contato, exceto quando um precisava muito do outro.
      -E por que você não pode deixar que peguem Cato? Perguntei, eu sabia que ela poderia se ofender com a pergunta ou até mesmo a ignoraria, mais achei estranho o fato dela falar dele com um certo carinho, e tabém por ele não ter cobrado nada pelo colar, também o tempo em que eles ficaram conversando sozinhos no quarto, eu tentei ouviar a converssar mesmo sendo antiético, mais concerteza Cato fizera um feitiço para que eu não ouvisse.
     -Porque Cato é meu pai. Ela disse afinal.
     Pai? Como poderia, é proibido vampiros e feiticeiros terem algum relacionamento ,apesar de muitos não ligarem para isso. Claro né Castiel. Foi por isso que a mãe de Clarice foi banida da escola, é por isso também que ela fala com tanta ternura ,em Cato.
   Não falei nada mais sobre Cato, também não tinha o que falar.
      -Tome coloque-o. Ela disse me entregando o colar .
      Eu não o tinha visto antes, ele é uma pedra negra, como a íris de um olho negro e infernal, a pedra foi amarrada por uma cordinha preta.
     Coloquei-o e senti um alívio momentâneo, senti a magia me rodeando, ouvi Clarice recitando um feitiço mais não consegui destinguir o que era, vi imagens passando na minha frente, um quarto roxo, uma menina deitada numa grande cama, uma janela e muitas árvores.
      Todas passaram muito rápido, mais a da menina deitada na cama...era Deanna, eu senti, é ela.
     Será que aconteceu algo com ela? ou ela só está dormindo? Ah Deanna, eu vou te encontrar, eu prometo.
      Senti a magia diminuindo, mais ela ainda estava lá, assim que Clarice parou de falar, senti uma tontura mais logo voltei ao normal, porém eu me sentia forte, muito forte.
     De repente senti meu ombro queimar, como se tivessem esquentado um ferro e tivessem rasgando minha pele, eu sentia os traços, a dor me fez cair sentado, comecei a suar.
     Mas como? Vampiros não transpiram, pois não sentimos frio e nem calor.
     Minha visão ficou turva, ouvi Clarice me chamando, mais a voz dela estava longe, como se ela tivesse a muitos metros de distância, e simplismente apaguei.

     

Amor Entre  VampirosOnde histórias criam vida. Descubra agora