Capítulo 40

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"Você me tem nas mãos
Nem sabe o tamanho do seu poder
Eu estou a cem pés de distância
Mas eu caio quando estou perto de você
Você me mostra uma porta aberta
Depois fecha ela na minha cara
Eu não aguento mais"

MercyShawn Mendes

Mercy – Shawn Mendes

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Theodor

— Tio Theo, por que está triste?– Estela me tira dos meus devaneios e eu a olho, lhe lançando um sorriso fraco.

— Não estou triste, minha linda!– beijo sua testa.— Só um pouco cansado.– suspiro.

— É por causa da tia Meg, não é?– a encaro por alguns instantes em silêncio. — Eu sei que sim! O que aconteceu?

— Nada, meu amor!– a pego no colo.— Não se preocupe!– faço cócegas em sua barriga e ela solta uma gargalhada melodiosa.— Que tal me mostrar os seus desenhos?

— Sim!– diz animada e eu a coloco novamente na cama.— Ainda vamos à praia?– junta as mãos.

Sorrio.

— Sim, minha princesa!– seus olhos brilham e ela deixa um beijo em minha bochecha, logo voltando sua atenção ao seus desenhos coloridos.

Me sento novamente na poltrona e sinto meu coração pulsar dolorido.

Eu não conseguia parar de pensar em Meg. Estava sendo doloroso demais.

Era uma dor dilacerante, que vinha se alastrando por meu peito à cada dia que se passava longe dela.

Eu a queria tanto, mas ela me enganou.

Eu não conseguia entender a razão dela ter se envolvido comigo, estando noiva.

Eu nunca teria me envolvido com ela se soubesse disso e muito menos teria entregado meu coração à ela.

Eu só não poderia negar que a amava ainda. A amava com todas as minhas forças. Meu coração estava machucado, mais ainda sim, batia só por ela.

Suspiro.

Ainda me lembro do momento em que a vi chorando e se desculpando. Uma parte de mim queria abraçá-la e sentir seus lábios juntos aos meus mais uma vez, mas a outra, só queria distância.

Fecho os punhos quando me lembro da risada debochada de Fernando. Eu queria matá-lo.

Eu o odiava. Eu não gostava do modo como ele a olhava. Ele parecia um louco.

Balanço a cabeça negativamente e passo as mãos pelos cabelos.

Ouço batidas na porta e logo Suzana entra, trazendo consigo uma prancheta.

Querido TheodorOnde histórias criam vida. Descubra agora